"Nós não somos seres humanos tendo uma experiência espiritual. Somos seres espirituais tendo uma experiência humana"

(Teillard de Chardin)

19 abril 2014

Páscoa – uma reflexão...


Foi em uma noite antes da Páscoa que Jesus celebrou a Santa Ceia com seus 12 discípulos, sob a forma de uma refeição no fim do dia.

Mas o que essa cena tem a ver conosco, em pleno século XXI?

Para compreender isso, vamos voltar até a Antiguidade.

A Santa Ceia trata de um cálice.

No Egito antigo, Hermes Trismegisto, o “três vezes grande” (tido como o autor de um conjunto de textos sagrados, o Corpus Hermeticum, contendo ensinamentos sobre artes, ciências, religião e filosofia), também fala de um cálice, uma cratera: “Ele enviou para baixo uma grande cratera cheia de forças do Espírito e um mensageiro para anunciar aos corações dos homens a tarefa: Mergulhai nesta cratera, vós, almas que podeis fazê-lo; vós que crestes e confiastes em que ascendereis até ele que enviou para baixo este vaso de mistura; vós que sabeis para que objetivo fostes criados”.

Que estamos fazendo com nosso cálice?

Ele está purificado e cheio de forças do Espírito?

Ou ele não passa de um poço de contradições?

De que nos adiantaram os dois mil anos de cristianismo?

Compreendemos que a vida de Cristo é um símbolo a ser imitado?

Que na gruta de nosso coração a luz deve nascer?

Que no Gólgota – o lugar do crânio – o velho homem deve morrer a fim de que se erga a cruz de luz, Cristo, a alma-espírito vivente?



Para nossa reflexão...








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