"A morte não nos muda e, no além, somos apenas o que nos tornamos neste mundo, daí a inferioridade de tantos seres desencarnados".
Muitas pessoas perguntam por que existem tantos espíritos desencarnados apegados ao plano físico ou envolvidos em tramas obsessivas.
A explicação para isso é uma das mais simples: a morte não muda ninguém. O desencarnado de hoje é aquele mesmo que estava encarnado ontem. Extrafisicamente, ele é o reflexo exato daquilo que manifestava no plano físico.
A morte não transforma a pessoa tacanha em um “gênio do além" e nem o desequilibrado emocional num anjo sideral. Depois dela, a pessoa é, literalmente a mesma que era antes de desencarnar, nem mais, nem menos. É a mesma consciência, com os mesmos pensamentos e desejos de antes, apenas foi finalmente ejetada do corpo.
É o que foi em vida terrestre.
Para entendermos bem a mecânica desse processo, basta observarmos o que a maioria das pessoas busca na existência terrena.
Se a criatura procura desejos baixos na vida, é óbvio que seu corpo espiritual também manifestará energias de baixo nível. É por isso que encontramos tantos desencarnados em estado lastimável após a morte, pois já eram assim em vida, buscando objetivos grosseiros.
Como dizia Léon Denis, "a morte não nos muda e, no além, somos apenas o que nos tornamos neste mundo, daí a inferioridade de tantos seres desencarnados". Existem muitos relatos antigos que se referem à influência nefasta dos espíritos negativos sobre as pessoas.
Dependendo da época, do povo e da cultura vigente, a denominação desses espíritos variava: demônios, fantasmas, almas penadas, espíritos trevosos, espíritos inferiores, espíritos apegados, espectros malignos, etc.
A partir do surgimento do Espiritismo com Allan Kardec, pseudônimo de Leon Hypolite Denizard Rivail, e de O Livro dos Espíritos, em 1857, esses espíritos negativos passaram a ser denominados: obsessores espirituais, espíritos atrasados.
Na verdade, esses espíritos deveriam ser chamados de "enfermos extrafísicos" ou "doentes desencarnados", pois seu desequilíbrio é tão grande que os leva à obsessão e à loucura espiritual. Infelizmente, esse desarranjo acaba levando esses espíritos a se anexarem às auras das vítimas incautas, que os atraem devido à sintonia espiritual, mental, emocional ou energética que manifestam.
Nesse ponto, não custa nada lembrarmos do velho axioma espiritualista: "Um semelhante atrai outro semelhante".
Considerando as dificuldades dos espíritos ligados à Terra, podemos classificá-las em: apego energético, apego psicológico, apego energético e psicológico.
As causas disso podem ser variadas. O grande pesquisador inglês Robert Crookall as classificou da seguinte maneira:
- prevalece neles a necessidade de terem sensações grosseiras;
- a atenção desses espíritos continua dirigida para as questões físicas;
- falta determinação para seguir em frente, na direção de outras dimensões espirituais superiores;
- alguns desses espíritos são turrões por causa de sua absoluta estupidez, obstinação e desinteresse em aprender;
- suas repetidas afirmações, atuando como sugestões pós-hipnóticas, de que não existe outro mundo além do físico, tornam difícil para eles aceitarem a existência de alguma coisa além da morte.
Podemos acrescentar, ainda, mais duas situações que desequilibram muitos espíritos:
- um corpo espiritual muito denso, por causa do desequilíbrio espiritual, mental, emocional ou energético durante a vida física,
- energias remanescentes do duplo etérico, campo energético do corpo humano, aderidas ao corpo espiritual, mantendo-o, então, bastante denso e apegado energeticamente ao plano físico.
Em vista de tudo isso e para que manifestemos um bom nível de consciência na vida, ficando protegidos de influências espirituais negativas e, principalmente, não nos tornando um obsessor, é necessário que direcionemos os nossos esforços para adquirir quatro coisas imprescindíveis na vida:
- Discernimento na mente, para entendermos as coisas e buscarmos objetivos claros. Nesse aspecto, a leitura espiritualista, a meditação e a reflexão serena são ótimos aliados em nosso caminho terreno;
- Compaixão no coração, para compreendermos os outros e ajudarmos a todos. Perdão, paciência e boa vontade são as palavras de ordem para quem quer ser útil à vida. Sabemos que, na prática, é muito difícil ser assim, mas também que estamos aprendendo e evoluindo. O próprio fato de estarmos estudando esses assuntos já é um bom passo em direção à melhoria de todos nós;
- Energias salutares na aura, para irradiarmos luz ao mundo e para expressarmos a plenitude de nossas capacidades anímico-mediúnicas na vida. Precisamos ter uma aura forte, limpa e colorida, com chacras vibrantes;
- Elevado nível de ética (cosmoética), para que não julguemos e, tampouco, condenemos os outros. A técnica de como fazer isso é simples: se observarmos os nossos defeitos com mais atenção e menos orgulho, sem dúvida que não sobrará tempo para observarmos os erros dos outros.
(Fonte: www.forumespirita.net)
gosthei vlws me amarro nissu
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