As duas personalidades que eu mais desejaria recriar em um filme seriam Napoleão e Jesus Cristo...
Não representaria Napoleão como um general poderoso, mas como um ser fraco, taciturno, quase melancólico, e sempre importunado pelos membros de sua família.
Quanto ao Cristo, gostaria também de modificá-lo no espírito das massas.
Acho que a personagem mais forte, mais dinâmica e mais importante que já existiu, acabou por ser terrivelmente deformada pela tradição.
Mostrá-lo-ia, então, acolhido em delírio por homens, mulheres, e crianças. As pessoas iriam ao seu encontro para sentir seu magnetismo.
Não mais seria um homem piedoso, triste e distanciado; um solitário que acabou por ser o maior incompreendido de todos os tempos.
(Charles Chaplin)
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