A razão porque dói tanto separarmo-nos é porque as nossas almas estão ligadas.
Talvez sempre tenham estado e sempre o fiquem.
Talvez tenhamos vivido milhares de vidas antes desta, e em cada uma nos tenhamos reencontrado.
E talvez que em cada uma tenhamos sido separados pelos mesmos motivos.
E talvez que em cada uma tenhamos sido separados pelos mesmos motivos.
Isto significa que esta despedida é, ao mesmo tempo, um adeus pelos últimos dez mil anos e um prelúdio ao que virá.
Quando olho para ti vejo a tua beleza e graça, e sei que cresceram mais fortes com cada vida que viveste.
E sei que gastei todas as vidas antes desta à tua procura.
Não de alguém como tu, mas de ti, porque a tua alma e a minha têm que andar sempre juntas.
E assim, por uma razão que nenhum de nós entende, fomos obrigados a dizer-nos adeus.
E assim, por uma razão que nenhum de nós entende, fomos obrigados a dizer-nos adeus.
Adoraria dizer-te que tudo correrá bem para nós, e prometo fazer tudo o que puder para garantir que assim será.
Mas se nunca nos voltarmos a encontrar outra vez, e isto for verdadeiramente um adeus, sei que nos veremos ainda noutra vida.
Iremos encontrar-nos de novo, e talvez as estrelas tenham mudado, e nós não apenas nos amemos nesse tempo, mas por todos os tempos que tivemos antes.
Iremos encontrar-nos de novo, e talvez as estrelas tenham mudado, e nós não apenas nos amemos nesse tempo, mas por todos os tempos que tivemos antes.
Volta. Olha-me mais uma vez, dá-me só mais um abraço, beija-me por um segundo que seja.
Sorri-me em toda a nossa cumplicidade, mostra-me de novo esse paraíso no teu olhar.
Enfeitiça-me ainda com esse perfume só teu, queima-me com os arrepios do teu toque.
Faz-me rir, faz-me chorar, faz-me querer partir e não ir. Agarra-me, só para me largares no instante seguinte.
Ri-te, chora - mas ri-te e chora comigo. Traz-me de novo sonhos pintados no céu, dá-me só mais uma vez a lua daquela noite, regressa para um único amanhecer apenas.
Sorri-me em toda a nossa cumplicidade, mostra-me de novo esse paraíso no teu olhar.
Enfeitiça-me ainda com esse perfume só teu, queima-me com os arrepios do teu toque.
Faz-me rir, faz-me chorar, faz-me querer partir e não ir. Agarra-me, só para me largares no instante seguinte.
Ri-te, chora - mas ri-te e chora comigo. Traz-me de novo sonhos pintados no céu, dá-me só mais uma vez a lua daquela noite, regressa para um único amanhecer apenas.
Odeia-me, ama-me; permite-me amar-te, odiar-te, sentir todo um turbilhão demente de emoções. Ignora-me, ouve-me, desaparece e chama-me. Traz-me essa tua voz tímida só mais uma vez. Esquece-me, não me ames... mas volta. Volta.
(Nicholas Sparks)
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