Recordar-me-ei sempre.
De todos os traços, de todas as linhas, de toda a profundidade que te transforma em ondas côncavas de luxúria.
Vou lembrar-me sempre de todos os beijos, de todos os olhares. De como não posso sair do instante e fazer parte de ti nos teus momentos. De como não posso ser dois. De como não quero.
Recordar-me-ei sempre do toque da pele, do cheiro a tangerina... do gosto de não poder voltar a provar.
Vou lembrar-me de como me lembrarei sempre de tudo. De como não te quero esquecer, de como não te quero recordar.
Lembrar-me-ei sempre. Contudo, não quero. Mas sou feita de memórias e quando nasci fui condenada a recordar.
(autor desconhecido)
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