Nos trabalhos de desobsessão, é comum a presença de Irmãos Espirituais que trazem os sintomas de doenças que foram do seu corpo físico, ou das dores de um acidente que originou o seu desencarne, ou algo parecido.
Neste momento específico não adianta o doutrinador colocar postulados do Espiritismo, falar mil palavras bonitas a respeito dos ensinamentos de Jesus, que não é isto o que esses Irmãos estão necessitando.
Eles, literalmente, precisam de um “médico”.
Muitas vezes, dependendo do estado em que se encontram, eles não conseguem visualizar os Mentores Espirituais, nem escutá-los, por mais que estes reduzam o seu teor vibratório.
Daí, a necessidade dos trabalhos mediúnicos, com os encarnados!
O doutrinador tem que fazer o papel do médico à Entidade doente.
Nada de explanações doutrinárias. O doente deseja um remédio que alivie as suas dores. Devemos usar a indução hipnótica, ou seja, o poder da sugestão.
Muitas vezes, quando estamos induzindo a Entidade a tomar, por exemplo, um analgésico para eliminar a sua dor de cabeça, com certeza o Plano Maior estará fazendo algo parecido!
Vamos citar alguns exemplos práticos, para esclarecer o que estamos tentando descrever:
Caso 1 : A Entidade chegou com muita sede e fortes dores na região do tórax. Tossia muito e reclamava de falta de ar.
O doutrinador forneceu-lhe, através da indução hipnótica, um copo de água e fez um gesto de levar este copo até a sua boca, para que pudesse matar a sua sede.
No tratamento para a falta de ar, novamente utilizando o poder da sugestão, o doutrinador falou que os médicos estavam colocando uma máscara de oxigênio e pediu para que respirasse pausadamente, e sentisse o aroma de eucalipto entrar pelas narinas, levando o ar até os pulmões.
- “Agora, os médicos estão passando uma pomada verde, de ervas medicinais, para aliviar estas dores do tórax. Sinta que os pulmões estão aquecidos, e a corrente sangüíneas flui normalmente nesta região.
Estamos vendo os enfermeiros colocarem uma sonda no seu braço esquerdo, onde um líquido amarelo irá percorrer pelo seu corpo, aliviando todas as dores, eliminando as infecções.
Você irá sentir o seu corpo relaxado, e uma leve sonolência irá tomando conta de você.
Procure relaxar, porque neste exato momento você estará sendo encaminhado para uma ambulância e dentro em breve estará no hospital.
Durma um pouco. E que Jesus o proteja e alivie as suas dores. Vá em Paz!”
Como vocês podem ver, o desencarnado precisa sentir que está recebendo o socorro. Temos que dar-lhe a tranqüilidade de que os médicos estão ali ao seu lado dando-lhe o medicamento para as suas dores.
Caso 2 : Muitas vezes, recebemos a visita de Irmãos que foram resgatados das regiões mais baixas do Umbral. Alguns deles chegam com membros, ora atrofiados, ou que foram “decapitados”, devido ao processo de escravidão ao qual foram submetidas neste período umbralístico.
E vem até nós para que possamos recuperar e reconstituir este membro que ficou inválido.
Neste exemplo, uma Entidade chegou até nós, reclamando que as suas mãos estavam atrofiadas, por ele ter ficado muito tempo acorrentado.
O doutrinador pediu que estendesse o seu braço. E usando a indução hipnótica, continuou:
- “Neste momento, está na sua frente, um médico cirurgião que irá reconstituir a sua mão. Ele está aplicando uma injeção nos seus braços, para que a corrente sangüínea possa fluir até as extremidades.
Vá sentindo que um calor surge nos seus braços.
Ele está reconstituindo dedo a dedo. Primeiro o polegar, agora o indicador, o dedo médio, o anular e o minguinho. Preste atenção, a sua mão direita está inteira!
Agora, vamos reconstruir a sua mão esquerda. Olhe, todos os dedos vão surgindo, a mão está pronta. Tente mexer bem devagar, feche e abra lentamente as duas mãos. Viu como tudo é possível com a ajuda dos mensageiros de Jesus.
E é a Ele que devemos agradecer, ao nosso Mestre Maior!
Você ainda se lembra de como se reza? Então vamos fazer uma prece para agradecer a Jesus e ao Nosso Pai Celestial por esta benção recebida...”
Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/artigos/geae/enquanto-vivem-06.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário