Quisera eu
O vento controlar
Para que não sacudisse as folhas quietas no chão.
Mas ele sacudiu.
Ventou forte em mim
Descompassou meu coração
E trouxe-o pra mim.
Sempre forte
Sempre ousado.
O destino conspira
E quer que eu acredite em acaso...
Quisera eu negar
Mas é tão forte que chego a acreditar
Que somos reféns das estrelas sim
E só cabe a nós aceitar.
Venta então!
Venha o que vier...
Bata de frente comigo
Olho no olho
Como quiser.
Testa-me!
Provoca meu ego...
Não sei se é um trânsito astrológico
Mas Vênus está perto...
Pois me exala pro mundo
E te trás para perto.
(Carolina Salcides)
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