A Transcomunicação Instrumental (TCI) significa toda comunicação feita entre o nosso plano e outros níveis de existência, por meios técnicos.
Atualmente essas comunicações ocorrem através de rádio, tevê, gravador, secretária eletrônica, fax, telefone, computador, e recentemente por tevê-fone (aparelho, onde o ser aparece no monitor de tevê e fala simultâneamente pelo telefone).
Por estes meios, é possível se documentar as experiências, possibilitando as pesquisas, e fazendo com que as provas sejam irrefutáveis.
Os contatos não dependem de fé, não se restringem a grupos isolados, pois têm cunho eminentemente científico. Qualquer pessoa, de qualquer religião, poderá manter contato com seus falecidos e verificar essa realidade.
A divulgação da TCI se faz de pouco tempo para cá, mas o que sabemos pela História, é que já se passaram 100 anos, desde que alguém, pensou pela primeira vez contatar o Plano Espiritual.
O que se tem de mais remoto sobre a TCI, é sobre dois pesquisadores do século passado: Thomas Edson (americano) e padre Roberto Landell de Moura, brasileiro, que era também inventor.
Na vasta literatura sobre Edson, existe referência de que ele chegou a criar um aparelho, que o colocava em contato com os mortos, mas, seus biógrafos, não deram informações sobre os resultados.[...]
O Homem, através da tecnologia, cujos recursos são cada vez mais sofisticados, irá de encontro a realidade do espírito, e comprovará que somos seres imortais.
O contato com parentes e amigos falecidos, já começa a fazer parte do nosso dia -a -dia, a nossa fé, já não será mais infundada.
A facilidade das comunicações globais e a própria evolução do Homem, irão fazer com que não pensemos mais que somos seres pequenos, mas seres que reconhecem a sua jornada evolutiva, tendo uma visão de fatos concretos, que ele próprio terá a oportunidade de vivenciar.[...]
(Rosa Alves de Faria Almeida - in memoriam)
* * *
Mas é exatamente isto o que o romancista maranhense (1864-1934) declarou aos jornais em 1923.
Basta que seja consultado o Jornal do Brasil em sua edição de 7 de junho do referido ano (1923), onde o beletrista dá detalhes da conversa que se estabeleceu entre a criança e a mãe, filha de Coelho Neto, compreensivelmente desolada com a perda da menina e consolada ao ouvir-lhe a voz ao telefone.
Maior espanto talvez terá o leitor se lhe for dito que o grande inventor Thomas Alva Édison também andou tentando montar um aparelho (ele que nos legou tantos e tantos inventos, dentre eles a lâmpada incandescente) para que os vivos pudessem conversar com os seus mortos queridos!
E a segunda metade do século XX trouxe alvissareiras notícias sobre isto, como iremos conseguir sumariar.
Até então os fatos mediúnicos eram realizados através de médiuns e as sessões contavam com a presença de sábios.
É oportuno lembrar, neste sentido, o livro Médiuns e Fantasmas, de Robert Tocquet, onde aparecem atas de experimentações com a médium Eusápia Paladino, no Instituto Geral Psicológico, com a presença de cientistas como Pierre e Madame Curie, casal amplamente conhecido por suas pesquisas fundamentais na radioatividade.
Mas agora são utilizados aparelhos eletrônicos, propiciando esta comunicação com o Além. Não será, pois, admissível dizer que seria tudo alucinação ou produto do inconsciente.
Assim é que, em 1968, o padre suíço Leo Schimd fez a gravação de vozes do mundo invisível, e seu livro dando notícia dos experimentos só veio a lume em 1987, após a sua morte, não sabemos se por receio de represália das autoridades eclesiásticas.
Raudive, por sua vez, deu a lume o livro O Inaudível se faz audível. com base em 72 mil gravações.
Em 1982 os cientistas americanos George W. Meek e Willian J. O'Neill anunciaram que tinham conseguido gravar 20 horas de palestras com seu colega George Jeffries Mueller, falecido de ataque cardíaco havia 14 anos.
Um ano depois, obtiveram a imagem do Dr. Mueller numa tela de aparelho de televisão.
Entre 1984 e 1985 Kenneth Websler, na Inglaterra, recebeu por meio de computadores cerca de 250 comunicações de uma pessoa que viveu no século XVI. Os textos foram gravados em inglês arcaico e os dados pessoais foram devidamente comprovados posteriormente.
Na Alemanha Ocidental, entre 1985 e 1988, Klaus Schreiber, com a ajuda do engenheiro eletrônico Martin
Wenzel, obteve pela televisão imagens de pessoas já falecidas.
Quer dizer, na época da Informática e da Computação, os mortos se comunicam com os vivos também se valendo de tecnologia mais avançada.
Todavia, cabe aqui a advertência contida em O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, expressa nos seguintes termos categóricos e oportunos:
"Todos os homens poderiam crer nas manifestações e a Humanidade continuar estacionária. Que importa crer na existência dos espíritos, se esta crença não torna o homem melhor, mais bondoso e mais indulgente para com os seus semelhantes, mais humilde e mais paciente nas dificuldades aquele que a adotou? De que serve ao avarento ser espírita se continua a ser avarento; ao orgulho, se continuar cheio de si; ao invejoso, de permanecer ciumento?"
(Celso Martins - Mediunidade ao seu Alcance)
Fontes:
Nenhum comentário:
Postar um comentário