13 dezembro 2011

O corpo é o templo do espírito


Ao pesquisarmos no dicionário a palavra “templo”, encontraremos as seguintes definições: “Edifício destinado ao culto religioso / Monumento em honra de uma divindade / Lugar misterioso e respeitável / Recordação eterna das ações memoráveis.”

Se fizermos uma analogia com o nosso corpo físico e mudarmos algumas palavras, veremos como é verdadeiro o título deste tema. 

Poderíamos dizer, portanto, que o corpo é o edifício destinado ao espírito. Monumento feito para uma individualidade. Lugar misterioso e respeitável. Recordação eterna de nossas boas e más ações.

Podemos concordar que o corpo seja o templo do espírito, mas será que o tratamos como se realmente estivéssemos em um local sagrado?

Será que sabemos respeitá-lo e descobrir seus mistérios sem destruí-lo? Provavelmente não.

Geralmente, não cuidamos desse templo como deveríamos.

Algumas pessoas desrespeitam esse templo por acharem que suas atitudes não lhes trazem prejuízos físicos ou porque, devido às dificuldades em que se encontram, não possuem condições de preservá-lo.

Outras, porém, conhecem o que lhes é prejudicial mas não querem deixar seus prazeres imediatos. É o caso, por exemplo, dos consumidores de cigarro, álcool, drogas, etc.

E nós espíritas? Em qual dos dois casos nos encontramos? Será que não possuímos qualquer tipo de vício? Será que dormimos as horas necessárias? Temos uma alimentação saudável? Será que não nos entregamos ao sexo desenfreado?...

Mas será que só com essas atitudes podemos dizer que cuidamos de nosso corpo?

E os malefícios do orgulho, da vaidade, do egoísmo, da inveja, do ódio e tantos outros defeitos que possuímos? Será que esquecemos desses comportamentos que freqüentemente temos para com nossos semelhantes?

Para nós, que sabemos que os vícios morais também contribuem para a destruição do nosso corpo, as responsabilidades serão ainda maiores, pois nos encontramos entre aqueles que cometem os erros conscientemente e, portanto, teremos de responder por toda a agressão que venhamos a cometer contra esse templo que Deus nos confiou.

Vale lembrar que quando temos consciência de nossos erros e persistimos neles, não estamos comprometendo apenas o nosso corpo carnal mas, também, nosso perispírito e nossa alma.

(Alexandre Ferreira)










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