Por onde andas?
Perguntei a todas as calçadas e a todos os rostos vagabundos de uma manhã fria e cinzenta.
Ninguém sabe onde se esconde o teu perfume nem a tua alegria invulgar.
Desapareceste dos dias tal como negavas as noites.
Por onde andas?
Por curiosidade pergunto. Apenas pela curiosidade. Pergunto mas não procuro. Jamais procurarei o teu rasto e deixarei morrer nos braços de um horizonte eterno uma pergunta e uma paixão que desvanece.
São apáticos os dias sem paixão. Desinteressantes.
São autênticos Domingos à tarde sem motivação.
(desconheço a autoria)
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