Os animais são os
irmãos inferiores dos homens.
Eles também, como nós, vem de longe,
através de lutas incessantes e redentoras, e são, como nós,
candidatos a uma posição brilhante na espiritualidade.
Não é em
vão que sofrem nas fainas benditas da dedicação e da renúncia, em
favor do progresso dos homens.
(Emmanuel)
* * *
Abaixo um excelente
texto sobre este tema, que merece ser lido com atenção...
* * *
Cremos desnecessário
falarmos dos nutrientes provenientes da alimentação carnívora,
pois que a natureza oferece uma alimentação de melhor qualidade,
sem que seja necessário cometermos tantos abusos contra animais
indefesos.
Alias, é bom
mostrarmos algumas trechos do Livro "Missionários da Luz"
ditado pôr André Luiz e psicografado pôr Chico Xavier, pois elas
nos mostrarão um lado da história que talvez bem poucos tenham
conhecimento...
Diz o instrutor
Alexandre no capítulo IV, página 41, evocando a sua última
existência física:
A
pretexto de buscar recursos protéicos, exterminávamos frangos e
carneiros, leitões e cabritos incontáveis .
Sugávamos
os tecidos musculares, roíamos os ossos.
Não
contentes em matar os pobres seres que nos pediam roteiros de
progresso e valores educativos, para melhor atenderem a Obra do Pai,
dilatávamos os requintes da exploração milenária e infligíamos a
muitos deles determinadas moléstias para que nos servissem ao
paladar, com a máxima eficiência.
O
suíno comum era localizado pôr nós, em regime de ceva, e o pobre
animal muita vez à custa de resíduos, devia criar para nosso uso
certas reservas de gordura, até que os prostrasse, de todo, ao peso
de banhas doentias e abundantes.
Colocávamos
gansos nas engordadeiras para que hipertrofiassem o fígado, de modo
a obtermos pastas substanciosas destinadas a quitutes que ficaram
famosos, despreocupados das faltas cometidas com a supostas vantagens
de enriquecer os valores culinários.
Em
nada nos doía o quadro comovente das vacas-mãe, em direção ao
matadouro, para que nossas panelas transpirassem agradavelmente.
Encarecíamos,
com toda a responsabilidade da Ciência, a necessidade de proteínas
e gorduras diversas, mas esquecíamos de que a nossa inteligência,
tão fértil na descoberta de comodidade e conforto, teria recursos
de encontrar novos elementos protéicos ao organismo, sem recorrer as
indústria da morte.
Esquecíamos
de que o aumento dos laticínios , para enriquecimento da
alimentação, constitui elevada tarefa, porque tempos virão, para a
humanidade terrestre, em que o estábulo, como o lar, será também
sagrado.
Adiante, à página 42
da mesma obra:
Os
seres inferiores e necessitados do planeta não nos encaram como
superiores generosos e inteligentes, mas como verdugos cruéis.
Confiam
na tempestade furiosa que perturba as forças da natureza, mas fogem,
desesperados, à aproximação do homem de qualquer condição,
excetuando-se os animais domésticos que, pôr confiar em nossas
palavras e atitudes, aceitam o cutelo no matadouro, quase sempre com
lágrimas de aflição, incapazes de discernir com o raciocínio
embrionário onde começa a nossa perversidade e onde termina a nossa
compreensão.
Na página 135,
encontramos um quadro "Dantesco": diante do quadro
estarrecedor do matadouro, onde se processava a matança dos bovinos,
o autor descreve a turba de espíritos famintos que, em lastimáveis
condições, se atiravam desesperados aos borbotões de sangue vivo,
tentando obter o tónus vital que lhes favorecesse um contato mais
nítido com o mundo físico.
Diz André Luiz,
reproduzindo a palavra do mentor:
Estes
infelizes irmãos que não nos podem ver, pela deplorável situação
de embrutecimento e inferioridade, estão sugando as forças do
plasma sangüíneo dos animais. São famintos que causam piedade.
A
cena identifica mais uma das funestas realidades que se produzem
devido a matança do animal, pois as almas ainda escravas das
sensações inferiores que perambulam no espaço sem objetivos
superiores, encontram nos lugares onde se derrama em profusão o
sangue do animal os meios de que precisam para consolidar as
perseguições e incentivar o desregramentos humano.
O autor em questão
transcreve, em seguida, novo dialogo com o seu interlocutor
desencarnado na página 136:
Por
que tamanha sensação de pavor, meu amigo ?
Saia
de si mesmo, quebre a concha da interpretação pessoal e venha para
o campo largo da justificativa.
Não
visitávamos nós ambos, na esfera da Crosta, os açougues mais
diversos?
Lembro-me
de que em meu antigo lar terrestre havia sempre grande contentamento
familiar pela matança dos porcos. A carcaça de carne e gordura
significava abundância da cozinha e conforto do estômago.
Com
o mesmo direito, acercam-se os desencarnados, tão inferiores quanto
já o fomos, dos animais mortos cujo sangue fumegante lhes oferece
vigorosos elementos vitais.
Ficou demonstrado,
nessa obra mediúnica, de confiança, que o vício da alimentação
carnívora é sinal de inferioridade espiritual; a ingestão de
vísceras cadavéricas e a conseqüente adesão ao progresso dos
matadouros mantém a fonte que ainda sustenta a vitalidade dos
obsessores e dos agentes das trevas sobre a humanidade terrestre.
O homem paga,
diariamente, com a multiplicidade de doenças, incômodos e
conseqüências funestas em seu lar , a incúria espiritual de ainda
devorar os restos mortais do animal criado pôr Deus e destinado a
fins úteis.
Sugerimos a leitura
completa dessa obra que trata mais desse assunto e que não podemos
transcrever aqui agora, além de outros assuntos interessantes...
Emmanuel, o mentor do
médium Chico Xavier, em comunicação aludindo ao aparecimento e
evolução do homem assim se manifesta:
"Os
animais são os irmãos inferiores dos homens. Eles também, como
nós, vem de longe, através de lutas incessantes e redentoras, e
são, como nós, candidatos a uma posição brilhante na
espiritualidade. Não é em vão que sofrem nas fainas benditas da
dedicação e da renúncia, em favor do progresso dos homens"
Evidencia-se, portanto,
através dessas declarações de espíritos credenciados no labor
mediúnico espírita e de nossa confiança, que muito grave é a
responsabilidade dos espíritas no tocante a alimentação carnívora.
De modo algum ser-nos-á
tolerada pela Lei da Vida, da qual não podemos alegar
desconhecimento, qualquer desculpa posterior, que nos suavize a culpa
de trucidarmos o nosso irmão menor.
É a própria
bibliografia espírita, que nos notifica de tais deveres e acentua a
urgente necessidade do vegetarianismo. Já dissemos antes, que a
humanidade superior não aprova o macabro banquete de vísceras
cadavéricas.
Lembramo-nos o conceito
sensato de Allan Kardec, de que " a natureza espiritual deve
predominar sobre a natureza animal" . E disso podemos ter a
comprovação através das próprias obras mediúnicas que afirmamos
serem de confiança.
O conceito ao pé da
letra, de que "a carne alimenta a carne" esta desmentido
pelo fato de que o boi, o camelo, o cavalo e o elefante, como espécie
vigorosas e duradouras, são avessos à carne e não se ressentem da
falta das famosas proteínas provindas das vísceras animais.
Quanto a afirmativa de
que "o homem deve alimentar-se conforme reclame a sua
organização", não há dúvida alguma, pois enquanto a
organização bestial de um Nero pedia fartura de carne fumegante,
Jesus se contentava com um bolo de mel e um pouco de caldo de cereja.
Assim como não
haveria nenhum proveito espiritual para Nero, se ele deixasse de
comer carne, de modo algum Gandhi careceria mais do que um copo de
leite de cabra, para sua alimentação...
Afirma o professor
Radoux, o cientista de Lausanne:
"É um preconceito
acreditar que a carne nutre a carne. O regime da carne e do sangue é,
pelo contrário, nocivo à beleza das formas, ao viço da tez, à
frescura da pele, ao aveludado e brilho dos cabelos.
Os comedores de carne
são mais acessíveis que os vegetarianos às influências epidêmicas
e contagiosas; os miasmas mórbidos e o vírus encontram um terreno
maravilhosamente preparado para o seu desenvolvimento nos corpos
saturados de humores e de substâncias mal elaboradas, nocivas ou já
meio fermentadas e em decomposição".
Em síntese, a
alimentação vegetariana é superior a qualquer regime carnívoro,
uma vez que os hidratos de carbono predominam nos vegetais e
constituem-se em uma ótima fonte de energia para o bom funcionamento
dos músculos, principalmente com o uso de batatas e cereais, ou
frutos doces, como a ameixa, uva, figo, pêra, cana-de-açúcar,
caqui, melancia e passas...
A natureza é um apoio
constante: o ferro para ser absorvido pelo organismo humano,
necessita do apoio da vitamina C; o cálcio deve ter o apoio da
vitamina D; para evoluirmos, necessitamos do apoio constante dos
nossos irmão menores (as células) e vice e versa.
Façamos a nossa parte
e peçamos a Jesus que nos oriente para alcançarmos o objetivo
final...
(Oliver)
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