Você já se deu conta de como o mundo está mudando? E não é para pior, de forma alguma.
Embora as manchetes, todos os dias, nos cientifiquem da violência, da desonestidade de muitos, o mundo está caminhando para melhores dias.
Basta que se atente para notícias não tão retumbantes, mas que se encontram em jornais, revistas, na internet.
Como asseverou Jesus: Buscai e achareis.
Quem, portanto, deseja saber tudo que ocorre nesta aldeia global, procura e encontra verdadeiras pérolas.
Por exemplo, a informação de quem ganhou o Prêmio Nobel da Paz, no ano de 2011.
Nada menos de três mulheres.
E não é o fato de serem mulheres que torna a nota importante. Mas o que elas promovem, realizam em seus países e no mundo.
Ellen Johnson Sirleaf, presidente liberiana, primeira da África, eleita em 2005.
Tawakkul Karman, ativista iemenita e Leymah Gbowee, assistente social da Libéria.
Leymah, em nome da paz, combate a desumana situação das mulheres no seu país, no Oriente Médio ou onde quer que a opressão as violente.
Mãe de seis filhos, essa mulher corajosa iniciou um movimento de mulheres para exigir a paz na Libéria.
Viajou de aldeia em aldeia, organizando as mulheres.
Contra todas as expectativas, convenceu cristãs e muçulmanas a se unir.
Seu discurso era:
Aqui, no movimento, não somos advogadas, ativistas nem esposas. Não somos cristãs nem muçulmanas, não somos dessa ou daquela tribo. Não somos nem nativas nem da elite. Somos apenas mulheres.
Levar as mulheres a lutar pela paz era o que ela desejava fazer na vida.
Quando as mulheres lhe perguntavam: Por que devemos fazer alguma coisa? - ela rebatia:
Porque é da sua conta! Porque são vocês que têm sido violentadas pelos combatentes. Foi o seu marido que morreu. É o seu filho que está sendo alistado à força no exército.
Luta árdua, difícil.
Foi o grupo de Leymah que apressou a renúncia do presidente Charles Taylor em 2003 e o fim da guerra civil em seu país.
De onde tira a sua coragem?
Da fé, diz ela. Tudo o que sou, tudo que aspiro ser, tudo o que fui, foi pela graça de Deus.
E assevera:
Sempre há algo que uma pessoa sozinha pode fazer. Deus nos criou a todos com alguma contribuição inigualável a dar.
Alguns são chamados para ser o vizinho que vai juntar as crianças para cantar ou escutar.
Outros, para ser grandes oradores.
Quero acabar com o mito de que somos vítimas o tempo todo.
Somos mulheres fortes que passamos pelo inferno e ainda conseguimos nos manter de pé.
Onde quer que estejamos, podemos nos levantar.
Nada pode nos impedir de sermos o que quisermos.
Hoje, Leymah viaja pelo mundo como diretora-executiva da rede de mulheres pela paz e pela segurança na África, defendendo mulheres e meninas e tem assento junto a autoridades, que a ouvem.
Bem afirmaram os Espíritos Celestes, em “O Livro dos Espíritos”, que quando os bons o quiserem, eles predominarão sobre a Terra.
Pensemos nisso.
(Redação do Momento Espírita)
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