Agora, depois da morte,
Percebo, de alma sofrida,
Que a vida que a gente leva
É o que se leva da vida.
Triunfos em pranto alheio?!...
Mentira... Conquista vã...
Muita grandeza de hoje
É a lágrima de amanhã.
Acende a luz da alegria
Sem que a sombra te degrade,
Prazer conjugado à culpa
É ovo de enfermidade.
Ante insultos do caminho,
Por mais que o golpe te doa
Nunca reclames. Trabalha.
Nem condenes. Abençoa.
Pessoa que te injurie
Deixa que fique onde está,
Olvida, serve e perdoa,
Que a vida responderá.
(Chiquito de Moraes)
(in “Rosas com amor”, de Francisco Cândido Xavier – Autores diversos)
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