A dor pode ser
comparada ao instrumental de um hábil escultor.
Com destreza e precisão
técnica, ele toma de uma pedra dura como o mármore, por exemplo, e
pacientemente a transforma em uma obra de arte, para encanto das
criaturas.
A beleza da pedra só
aparecerá aos golpes duros do cinzel, na monotonia das horas
intermináveis de esforço e trabalho.
Assim como a pedra se
submete à lapidação das formas para se tornar digna de admiração,
somente os corações que permitem à dor esculpir sua intimidade,
adquirem o fulgor das estrelas e o brilho sereno da lua.
(Autor desconhecido)
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