27 janeiro 2014



Sou sujeito simples. 
Sujeito composto por tudo que é mundo, 
E amiúde me confundo com o que quero fazer, e dizer. 
Guardo detalhes, rostos, lugares 
Gestos selvagens visto por imagens da porta entreaberta de alguns. 
Verbos conjugados, corpos ilhados 
instintos distintos em labirintos noturnos. 
Talvez a "tal" vez não seja nossa 
Mas a vida tem mania de espelho 
Devolve simetricamente o que a gente insiste em não querer ver. 
Somos sujeitos a tudo, presentes passado em retratos de um jeito abstrato de ser, e viver. 
Que o amanhã leve as dores, traga sabores, que o céu tenha cores, 
que seja doce o amor, por favor.

(Adrielle Reis)


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