Sujeito composto por tudo que é mundo,
E amiúde me confundo com o que quero fazer, e dizer.
Guardo detalhes, rostos, lugares
Gestos selvagens visto por imagens da porta entreaberta de alguns.
Verbos conjugados, corpos ilhados
instintos distintos em labirintos noturnos.
Talvez a "tal" vez não seja nossa
Mas a vida tem mania de espelho
Devolve simetricamente o que a gente insiste em não querer ver.
Somos sujeitos a tudo, presentes passado em retratos de um jeito abstrato de ser, e viver.
Que o amanhã leve as dores, traga sabores, que o céu tenha cores,
que seja doce o amor, por favor.
(Adrielle Reis)
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