Na qualidade de seres
espirituais, escolhemos voltar à Terra num determinado momento para
crescer através de todas as experiências que nos impulsionarão,
junto com a raça humana, para evoluir.
Quando decidimos voltar
a este planeta na qualidade de seres humanos, escolhemos assumir
nossas responsabilidades na
vida.
A condição humana é
repleta de contradições e ambigüidades. O segredo que vem
escapando à humanidade é lembrar de nossa natureza divina.
Todo o poder de que
precisamos está dentro de nós.
Se não nos damos conta
de que somos seres espirituais, continuamos negando a verdade. Assim,
nos tornamos vítimas das circunstâncias, em vez de agentes
criadores do nosso destino.
Quando entramos nessa
dimensão humana limitada, fica um pouco difícil determinar com
clareza nossa identidade. A maioria de nós olha para fora de si
procurando respostas. Nossa tendência é buscar nos outros a
confirmação de nosso próprio valor.
Mas quem é capaz de
nos conhecer melhor do que nós mesmos? Todas as respostas que
procuramos estão em nosso coração.
Quando assumimos a
forma humana, fechamos a cortina sobre as lembranças de nossas vidas
passadas para podermos recomeçar com a consciência limpa.
Esse é
um momento de graça que nos é dado por Deus. Porque se tivéssemos
consciência de nossas vidas passadas, perderíamos um valioso tempo
pensando obsessivamente sobre o que fizemos de certo ou de errado em
outras vidas, em vez de viver plenamente a atual e evoluir como seres
espirituais.
A cada nova vida,
estamos livres para escolher a realidade que queremos experimentar.
Antes de reencarnar,
escolhemos as pessoas e as situações que servem para acelerar o
crescimento de nossa alma. Só o mundo material é capaz de nos
oferecer tamanha oportunidade de aprender as lições de que
precisamos e de nos dar retorno imediato a respeito de nossas ações,
erros e realizações. (…)
Já constatei repetidas
vezes em meu trabalho que o maior arrependimento de grande parte dos
espíritos é não ter acreditado em si mesmos quando estavam na
Terra.
Eles gostariam que
alguém lhes tivesse dito que eram almas imensas vivendo experiências
humanas limitadas.
Se estivessem
conscientes desse poder durante sua vida terrena, talvez tivessem
confiado mais em si mesmos e vivido de um modo diferente.
Na condição de
espírito passando por uma experiência humana, você pode escolher
não meramente existir e se deixar levar pelos acontecimentos, mas
assumir um papel consciente e responsável na vida e nas suas
inúmeras escolhas.
Deixar de ser objeto
passivo para se tornar agente da própria história.
(James Van Praagh, in
“Espíritos entre nós”)
* * *
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