24 agosto 2014

Como agir ao ver um Espírito?



Ao abordar as manifestações visuais em ‘O Livro dos Médiuns’ (Capítulo VI), Allan Kardec questiona sobre as razões que levam os Espíritos a se manifestarem visivelmente.

Neste sentido, os Benfeitores da Codificação esclarecem que, de acordo com a natureza de tais Espíritos, seus objetivos podem ser bons ou maus.

No caso de alguns Espíritos, a finalidade é “amedrontar e muitas vezes vingar-se” (questão 6).

Já os Espíritos que vêm com boa intenção, o fazem para “consolar as pessoas que deles guardam saudades, provar-lhes que existem e estão perto delas, dar conselhos e, algumas vezes, pedir para si mesmos assistência” (questão 6-a).

Observando os fenômenos de clarividência e os relatos de aparições, Allan Kardec, no item 107 de ‘O Livro dos Médiuns’, complementa que “as aparições não trazem um fim muito determinado, mas pode dizer-se que, em geral, os Espíritos que assim aparecem são atraídos pela simpatia”.

Ou seja, em função de nossos sentimentos e pensamentos, atraímos Espíritos de natureza semelhante que, dada as condições para a produção do fenômeno, far-se-ão visíveis.

Mais além, orientam os Espíritos Superiores que, no caso de tais aparições, deve-se travar com os Espíritos uma conversação, “perguntando ao Espírito quem ele é, o que deseja e em que se lhe pode ser útil. Se se tratar de um Espírito infeliz e sofredor, a comiseração que se lhe testemunhar o aliviará. Se for um Espírito bondoso, pode acontecer que traga a intenção de dar bons conselhos” (questão 11).

E as respostas virão, seja por meio de sons articulados ou, na maioria das vezes, através da transmissão dos pensamentos.

Portanto, como nos diversos campos do relacionamento, a melhor forma de conhecer as intenções de alguém é perguntando.


(João Paulo de Fáveri)


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