Dentre os conceitos
fundamentais do processo de Evolução Mental está o de Família
Cósmica.
A ideia de pertencer a
uma família que se distribui por todos os Universos dá uma nova
dimensão ao indivíduo, trazendo para ele uma consciência de
eternidade.
A Família Terrestre
- Os familiares consangüíneos você identifica pelos traços
fisionômicos, origem cultural, raça, nomes e sobrenomes.
Eles se parecem com
você, pertencem à sua Árvore Genealógica
– real ou imaginária. Nos laços de sangue, a história é recente
e facilmente resgatada. Numa única reunião familiar você remonta a
estrutura remota acessível, que pode corresponder a 100, 200, 300
anos atrás.
Mas como resgatar uma
memória de estrutura familiar que volte no tempo 1000, 10000, um milhão de anos?
E que família é esta
que após tanto tempo ainda pode ser identificada?
Estamos falando de um
conceito evolutivo, que implica em aceitar o parentesco de pessoas
por laços energéticos, cósmicos, eternos, que não se desatam nem
por disputas, nem por distâncias, nem por esquecimentos ou
decepções.
Uma união assim tão
forte, acima do bem e do mal, do tempo e do espaço, só pode ter uma
origem mágica, cósmica, quase mística.
Uma Explosão de
Luzes - Tudo começa com o Verbo e a vontade divina explodiu em
infinitas centelhas de consciências iluminadas – puras luzes de
Deus. E essas frações divinas reproduziam todas as qualidades e
poderes divinos, trazendo em si as potencialidades da essência
feminina e masculina.
E ainda cumprindo a
vontade divina, o impulso cósmico, cada uma das frações também se
desdobrou e se ramificou por todos os Universos e se fracionaram e se
dividiram, até gerarem essências masculinas separadas das essências
femininas.
E também cada uma
dessas se dividiu como numa dança mágica em que todos se expandem
ao máximo e depois se reúnem, refazendo o caminho que leva à
origem.
Neste retorno vão
encontrando seus pares, da forma como foi previamente definido pela
vontade maior.
E assim nos perdemos e
assim nos reencontramos e, independente dos laços sangüíneos, nos
unimos a pessoas de forma irresistível, como se obedecêssemos a um
plano superior. E assim é.
Quantos há que não se
reconhecem na família em que nasceram e mais tarde encontram pessoas
que “adotam” com suas famílias, como se fossem pais, irmãos,
tios, etc.
São amigos, amores,
colegas de trabalho, parentes preferidos.
Às vezes são
personalidades locais, nacionais, mundiais que atraem nosso carinho,
como se pudessem ser nossos filhos, pais, mães, irmãos – como se
pudessem ser da nossa família.
E tantas famílias há
que ao longo do tempo e das gerações vão incorporando pessoas que
se agregam e passam a ser considerados “da família”, e muitas
vezes o são mesmo.
O Eu Superior -
Então, na medida em que evoluímos, os membros das mesmas famílias
cósmicas vão se encontrando, fazendo juntos o caminho de volta, em
direção às suas essências originais, às frações cada vez
maiores de sua origem divina, reencontrando essas unidades bipolares
de consciência (Eus Superiores).
Cada Eu Superior traz
as potencialidades feminina e masculina – yin e yang – negativa e
positiva da energia. Cada polaridade se desprende, se desdobra em
múltiplas faíscas de consciência, que vão se localizar em
diferentes pontos do Cosmo, seus Pontos de Origem para o início da
caminhada evolutiva.
Não importa para onde
foram seus desdobramentos – o Eu Superior jamais perde a ligação
com suas partículas e fragmentos, ele tem o registro de todas as
suas existências, de todos os pensamentos e de todas as ações de
cada um deles.
Somos puros quando nos
desprendemos do Eu Superior, pura essência luminosa.
A partir do momento em
que nos individualizamos na matéria vamos perdendo a memória e a
pureza da experiência divina, e isto também faz parte do Plano.
Nosso desafio é nos purificarmos para que ressurja a essência
original. Para isto é preciso uma conexão cada vez mais perfeita
com as emissões enviadas pelo Eu Superior.
São muitos os
obstáculos para nos sintonizarmos com o Eu Superior.
Temos sete camadas da
aura que precisam estar harmonizadas, alinhadas com esta luz.
Vencer, superar cada um
desses obstáculos é tarefa de vidas e vidas, trabalho árduo diário
de aprender e evoluir a partir de cada experiência que a matéria
nos proporciona. A evolução mental pode ser resumida como o
processo de diariamente se iluminar interagindo com a matéria.
Transformar a matéria
em luz, sutilizar cada porção bruta que carregamos ao longo de
tantas existências.
Enquanto não nos
sintonizarmos com o Eu Superior é como se viajássemos sozinhos, sem
ter com que conversar, sem ter quem orientar ou aconselhar na viagem
ao desconhecido.
Após nos conectarmos,
ganhamos um mapa, um guia e os recursos necessários para esta viagem
cósmica em direção à família original. Mais que isso, não
estamos mais sozinhos. A cada dia encontramos mais e mais
companheiros de viagem que nos atraem e são atraídos para nossa
companhia.
Se antes estávamos num
vôo cego, sem saber para onde o destino nos levava, repentinamente
intuímos, descobrimos, temos certeza do destino e confiamos numa
chegada segura.
O contato com o Eu
Superior nos devolve a verdadeira identidade, a exata freqüência
que caracteriza nossa individualidade, nossa marca no Universo.
Quem são as Pessoas
Iluminadas? – Cabe esclarecer esta questão de fazer parte de
uma mesma fração de luz.
Quem são os iluminados? Todas as pessoas
vieram da luz, mas será se todas voltarão para ela?
É comum as pessoas
discriminarem e considerarem destituídas de luz aqueles que pautam
suas vidas com práticas criminosas, cenas de violência e formas
variadas de degradação moral.
Será se os criminosos
também têm origem divina, essência luminosa?
Realmente é muito
difícil vermos pessoas assim e vislumbrarmos luz, verdade e amor
nelas.
Porém elas estão no mesmo caminho evolutivo que todas as
outras, com menor ou maior consciência.
Em etapas diferentes da
caminhada, mas caminhando.
É este o destino de todos: voltar para a
luz, expressar plenamente sua essência luminosa.
Quando ouço falar da
Síndrome de Estocolmo, aquela em que as vítimas de seqüestro criam
uma simpatia pelo seqüestrador, chegando às vezes a defendê-los,
penso que no meio das trevas do sofrimento por que passam elas
conseguem enxergar a possibilidade de luz do outro.
Mas tanto a dificuldade
de expressar a luz quanto a dificuldade de vislumbrar a luz do outro
fazem parte do processo evolutivo. Felizmente a cada dia são
oferecidas oportunidades para este treinamento e assim vamos nos
aperfeiçoando.
Os primeiros passos são
os mais difíceis, mas quando nos determinamos a fazer a caminhada,
cada dia fica mais fácil descobrir as soluções para tantos
desafios.
As facilidades que
vamos encontrando ao longo do caminho evolutivo são geradas pela
inspiração enviada pelo Eu Superior e pelos encontros com nossos
familiares cósmicos, que intuitivamente nos ajudam com informações,
recursos, companhia, conselhos, muitas vezes sem saber que fazem
parte do mesmo pedacinho iluminado de onde viemos.
Reconhecendo a
Família Cósmica - A cada estágio evolutivo encontramos mais
integrantes de nossa Família Cósmica, simplesmente porque os
atraímos e os reconhecemos.
E como se dá esse
reconhecimento, se não há sinais externos que os identifiquem
conosco?
Na verdade tudo
acontece por sinais internos. Internamente, intuitivamente sentimos
que estamos na presença de um igual, mesmo que externamente ele seja
muito diferente.
E não importam fatores
como sexo, idade, nacionalidade, condição sócio-econômica, etc.
Simplesmente sentimos,
intuitivamente sabemos.
Hoje, com o avanço
tecnológico, é possível mapear nossas famílias através das fotos
da aura. Um bom analista pode identificar traços energéticos que
indiquem o grau de parentesco cósmico entre as pessoas cujas auras
sejam registradas.
Os laços cósmicos de
parentesco não são como os consangüíneos, onde nos sabemos pais,
filhos, avôs, netos, primos e tios. Os parentescos cósmicos falam
em Partículas, Fragmentos, Almas Gêmeas e de outros pedacinhos
iluminados nascidos da mesma essência ou do mesmo Eu Superior.
Caso não tenhamos
acesso à tecnologia específica que possa ajudar na identificação
desses parentes cósmicos, uma boa opção é passar a ouvir melhor,
prestar mais atenção, priorizar mais as pessoas que entram na nossa
vida no cotidiano.
São comerciantes,
motoristas, empresários, alunos, colegas do filho, da mulher ou do
marido. São os estressados e estressantes vendedores, os atendentes
de SAC, os agentes de telemarketing e os bancários, policiais,
padres e pastores.
Ouvir com toda a calma,
olhando nos olhos, os idosos e as crianças muito pequenas, os
pedintes e também os adultos que falam alto demais e os adolescentes
que não querem nos ouvir.
Enquanto observamos com
a mente, devemos procurar sentir com o coração.
Dessa forma vamos
refinando a intuição.
Ao longo de um tempo
nos especializamos não só em saber que tem energia compatível com
a nossa, mas começamos a fazer combinações de algumas pessoas com
outras das quais guardamos na memória as impressões energéticas
que nos causaram.
Esta identidade
energética é a freqüência vibracional de cada um.
Cada um tem a sua
individualidade e ao mesmo tempo sua identidade com um grupo de
consciências que trazem desde sempre uma mesma marca sutil e que
quando conseguimos encontrá-las formamos com elas uma luz única,
que nos ilumina, aquece, conforta e ensina o caminho de volta para a
Plenitude Divina.
(Texto de Vera Pedrosa)
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