Certa vez perguntaram a
uma mãe qual era seu filho preferido,
aquele que ela mais
amava.
E ela, deixando
entrever um sorriso, respondeu:
Nada é mais volúvel
que um coração de mãe.
E, como mãe, lhe
respondo: o filho dileto...,
aquele a quem me dedico
de corpo e alma...
É o meu filho doente,
até que sare.
O que partiu, até que
volte.
O que está cansado,
até que descanse.
O que está com fome,
até que se alimente.
O que está com sede,
até que beba.
O que estuda, até que
aprenda.
O que está com frio,
até que se agasalhe.
O que não trabalha,
até que se empregue.
O que namora, até que
se case.
O que casa, até que
conviva.
O que é pai, até que
os crie.
O que prometeu, até
que se cumpra.
O que deve, até que
pague.
O que chora, até que
cale.
E já com o semblante
bem distante daquele sorriso, completou:
O que já me deixou
até que o
reencontre...
(Erma Bombeck)
* * *
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