18 março 2017

Lancemos as garrafas...



Lançar às profundezas do oceano cósmico a garrafa dos meus anseios, sela a dúvida que restava de que esta terra não oferece mais o horizonte que vislumbro.

Transfiro, ali dentro, a essência e o último suspiro de que a mensagem de súplica navegue no rumo que meu coração deseja.

Nestas infinitas possibilidades estelares, almejo que o brilho emanado de seu cristal lance a faísca da curiosidade, de uma verdadeira alma universal, a sensibiliza-lo na retirada da rolha que lacra os meus sonhos.

Ao desenrolar da leitura da mensagem, a certeza de que meu desejo mais sincero não é um pedido de resgate, tão somente a clara identificação de que um dia existiu um perdido e insignificante planeta, onde sua humanidade desperdiçou enumeráveis oportunidades concedidas pelo mau uso de seus arbítrios.

Perpetuar esta dura lição não é um devaneio, pois é a melhor herança a deixar fluir pelo universo...

Que os registros akhásicos assim a comprove.

A água já vai muito além da altura do peito.

É hora de lançarmos as nossas garrafas...




(Discípulo de Ramatís)



*  *  *


Nenhum comentário:

Postar um comentário