O que foi dito para rosa e que a fez abrir-se,
Foi dito a mim aqui no meu peito.
O que foi dito para o pinheiro que o fez forte e alto,
O que foi sussurrado para o jasmim, para ele ser o que é,
O que quer que tenha feito a cana de açúcar doce,
O que quer que tenha sido dito para os habitantes da cidade
De Chigil no Turquistão, que os fez tão lindos,
O que quer que faça a flor da romã ficar corada como uma
face humana,
Foi dito para mim agora, e eu fico corado.
O que quer que ponha eloquência na linguagem, isso está
acontecendo aqui.
As grandes portas do armazém se abrem
E eu sinto gratidão,
Mastigando um pedaço de cana de açúcar e
Apaixonado por Aquele a quem tudo isso pertence.
(Rumi)
* * *
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