09 março 2023

Entrelaçamento Quântico, Amor e Liderança - Luiz Roberto Fava



 ENTRELAÇAMENTO QUÂNTICO, AMOR E LIDERANÇA – de Luiz Roberto Fava


“O mundo quântico é realmente diferente e difícil de ser entendido. 

Mas seus princípios podem explicar, ou tentar explicar, o inexplicável.

Um destes princípios diz respeito ao entrelaçamento ou emaranhamento quântico.



ENTRELAÇAMENTO QUÂNTICO



De acordo com este princípio, quando duas partículas, como átomos, fótons ou elétrons, estão entrelaçadas, elas experimentam uma ligação inexplicável que se mantem mesmo se estas partículas estiverem em pontos opostos do universo, a milhares de anos-luz de distância entre elas.

Assim, o entrelaçamento ou emaranhamento significa que os comportamentos destas partículas estão “amarrados” um ao outro.

Por exemplo, se uma partícula está girando em uma direção, a outra partícula instantaneamente e imediatamente muda sua rotação de forma correspondente.

Este fenômeno mostra que, quando duas partículas estão “ligadas” uma à outra, tudo que afeta uma delas, afetará também a outra, mesmo que elas estejam separadas por grandes distâncias.       

Isto significa que, caso as propriedades de uma delas sejam alteradas, a outra também vai sofrer a mesma alteração, mesmo que nada tenha interferido nesta última.

Este fenômeno foi descrito em 1935 pelos físicos Einstein, Podolsky e Rosen ao descobrirem pares de fótons – fótons “entrelaçados” - que estavam conectados de uma forma estranha.

Aparentemente, quando se separa fótons individuais em um par, sempre pode-se inferir a polarização de um fóton medindo-se a polarização do seu homólogo.



Em resumo: se temos dois fótons (A e B), e o fóton A muda sua polarização, a polarização do fóton B também vai mudar, acompanhando a polarização de A, independentemente da distância entre eles.



Este entrelaçamento ou emaranhamento descreve a relação entre suas propriedades como momento, posição, rotação (spin) e polarização. O conhecimento destas características referentes a uma partícula nos indica o conhecimento do que ocorre na outra.



Sobre este fenômeno, Albert Einstein e ele se referiu como “ação fantasmagórica à distância” ou “ação assustadora à distância”.

Já o físico David Kaiser se refere ao entrelaçamento quântico como algo “realmente prazeroso, realmente estranho”.

“É algo que não se consegue entender com o nosso senso comum”, afirma o físico Anton Zeilinger.



Pense em um par de luvas. 

Se você encontra apenas a luva da mão direita dentro da gaveta do armário, você terá a certeza que a luva não encontrada será a da mão esquerda. 

Nesta linha de pensamento, as duas luvas estão “entrelaçadas”; conhecendo algo sobre uma vai lhe dizer algo importante sobre a outra, mesmo que a luva esquerda estivesse na gaveta do armário da sua mãe, que mora em outra cidade ou mesmo em outro país.



ENTRELAÇAMENTO QUÂNTICO E O AMOR



A Física Quântica e o Amor parecem não ter nenhuma relação entre si, mas caminham juntos até de uma forma estranha.

Sendo ambos “misteriosos”, fica difícil entender como cada um deles trabalha, mas eles compartilham o entrelaçamento.

As pessoas podem se sentir “entrelaçadas” quando estão apaixonadas e isso pode começar quando estão próximas ou talvez trocando olhares pela primeira vez em algum local cheio de gente.



No seu texto a respeito, Renato de Toledo Piza assim se expressa:



‘Se eu estou entrelaçado com alguém e vibro numa mesma energia que esse alguém, é possível que possamos nos comunicar, mesmo à distância. O que eu fizer ou pensar movimentará átomos e partículas infinitamente pequenas e será reproduzido a outra pessoa da mesma maneira. Afinidades? Acredito que sim. 

Das afinidades surgem as atrações. 

Que na verdade já existiam, visto estarmos entrelaçados, portanto atraídos energeticamente. Complicado? Pois é. Quem disse que o amor é fácil.

Da atração, vinda da afinidade, vinda do entrelaçamento, surge a união das energias atômicas (nós), mesmos distantes.

Será possível uma união à distância? Segundo a física, sim.

Então do entrelaçamento, surge a afinidade, que traduz em atração, que já havia antes, por causa do entrelaçamento, resultando na união, mesmo a distância, dos átomos entrelaçados, nesse caso nós. 



Veja leitor que estou quase chegando lá. Na teoria quântica do amor. 

Da união - mesmo à distância é possível a união – nasce o sentimento, que na verdade nada mais é que a concordância de ideias e de pensamentos. A admiração pelos átomos do outro.

Pela energia alheia. Que na verdade já existia. Só não era consciente.



Visto que estamos todos emaranhados numa teia cósmica energética, que resulta em afinidades, que resulta em atração, que resulta em união, mesmo à distância, que faz nascerem sentimentos, que nada mais são que vibrações energéticas em uma mesma frequência, pois passamos a admirar o outro, suas ideias e pensamentos, que são energia entrelaçada com a nossa. Entendeu?’



Estas considerações podem nos levar ao conceito de almas gêmeas: dois seres com uma ligação inexplicável entre eles.

Imagine alguém, com todos os seus defeitos e suas virtudes; sempre existirá alguém, em algum lugar, que irá complementá-lo de forma muito especial.

Mesmo que você não acredite nisso, pense que, ao vibrar de forma positiva, consciente, você irradia sua energia mais brilhante a qual, de forma invisível, atrai pessoas com energia semelhante.” 

(...)

Luiz Roberto Fava


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