22 abril 2023

O que é a Matrix?

 


"É uma construção mental que engloba todas as crenças, os preconceitos, os tabus, tudo que se acredita que é a verdade, as ilusões, a visão romântica da vida, o não querer ver a verdade, o não compreender, o não aceitar, o não agir, o paradigma vigente, a dissonância cognitiva, a visão superficial de tudo, etc.

 

Esse conjunto de crenças e atitudes cria e mantém a Matrix intocada há milhares de anos. Desde que a civilização começou neste planeta. A visão de mundo da Matrix é tão forte que aparentemente nada consegue abala-la.

 

Um exemplo perfeito é o livro “1984” de George Orwell. 


Ele enxergou perfeitamente como a Matrix é construída com perfeição. E mantida também com perfeição. 


Para enxergar a Matrix é preciso entrar na toca do coelho. E isso não é nada fácil de fazer. 


Para enxergar a Matrix é preciso tomar a decisão pela pílula vermelha. Essa decisão antecede tudo.


Sem essa decisão não há como descortinar o véu da ilusão. O véu de Maya. Depois desta decisão vem o longo trabalho de expandir a consciência para poder enxergar. Como disse Neo: “Meus olhos doem!  Morpheus: “Porque você nunca os usou!”

 

É doloroso enxergar a Matrix? É. Porque todas as ilusões caem por terra. Tudo em que se acreditava não é mais verdade. 


É preciso rever tudo, repensar tudo, expandir a consciência sem parar, nunca mais ter zona de conforto. Morpheus é o deus dos sonhos, filho de Hypnos. Ele é a pessoa certa para acordar quem está sonhando ou hipnotizado. Ele propõe a escolha vital: viver na ilusão ou conhecer a verdade. “Conhecereis a verdade e ela vos libertará”.

 

Depois que se tomou a pílula vermelha não há volta atrás. Só existe o futuro desconhecido, mas um futuro liberto, onde se poderá trabalhar para acordar os demais. E se cada um que acordar ajudar a acordar a outros, a Matrix desaparece completamente.

 

Quando Neo vai conhecer o Oráculo qual frase ele vê: “Conhece-te a ti mesmo”. Este é o maior conhecimento que se pode ter. Pense: o que existe dentro de ti mesmo?"

 


Hélio Couto



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