Quando era criança me disseram que no fim do arco-íris havia um tesouro.
Pensei logo: “Nossa” vou ser “dono” de um tesouro.
Nos anos que sobravam da meninice, armado de um estilingue, me tornei um intrépido caçador de arco-íris; mas por mais que tentasse não consegui alcançá-los.
Passou-se o tempo e fui tomado pela sensatez, característica que é erroneamente valorizada, pois que é na verdade pouco mais que mera matadora de sonhos.
Entretanto havia algo que eu não sabia. Podemos não conseguir alcançar o arco-íris, mas, às vezes, por uma Graça, ele vem até nós.
Um dia ele passou por minha casa. Trouxe consigo, brincando de “escorregador”, um anjo aprendiz disfarçado de criança especial (um tesouro com o qual não sonhara).
Essa criança povoou minha casa de sorrisos mágicos e, desde então, tenho vivido como dizia um poeta (do qual não me recordo): “A vida não é para ser contada pelo número de respirações, mas pelo número de vezes que perdemos o fôlego”.
José Carlos
Pai de João Pedro
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Que tal repassar, ok?
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