Só que dessa não se morre.
Mas tudo, menos a angústia, não?
Quando o mal vem, o peito se torna estreito, e aquele reconhecível cheiro de poeira molhada naquela coisa que antes se chamava alma e agora não é chamada nada.
E a falta de esperança na esperança. E conformar-se sem se resignar. Não se confessar a si próprio porque nem se tem mais o quê. Ou se tem e não se pode porque as palavras não viriam.
Não ser o que realmente se é, e não se sabe o que realmente se é, só se sabe que não se está sendo.
E então vem o desamparo de se estar vivo. Estou falando da angústia mesmo, do mal.
Porque alguma angústia faz parte: o que é vivo, por ser vivo, se contrai.
(Clarice lispector)
Wania, estou absolutamente encantado com o seu blog! Tenho um blog de poemas, o Fênix e um sobre a humanização da Medicina. Você tem posts fantásticos, lindos, profundos! Estou a seus pés!
ResponderExcluirAbraços!
Djalma
Djalma, que a sensibilidade e o respeito ao outro invada as salas e os consultorios, esteja nas esquinas e nas praças...sou eu a dizer que me encantei com seu blog sobre Medicina Humanizada!...o acaso não existe...abços e muita luz,
ResponderExcluirWania