11 setembro 2011

Dois Exemplos de Abordagem durante a Doutrinação


Caso 1

Como já é costume nas reuniões de desobsessão, os Mentores Espirituais sempre trazem um grupo de Entidades que desencarnaram de maneira semelhante: suicidas, ou que foram assassinados, ou que foram viciados em drogas ou em álcool, ou que desencarnaram em acidentes...

Naquela noite, vieram aos nossos trabalhos, um grupo de adolescentes que tiveram como a causa do desencarne acidentes de carro ou moto. 

Só que, como veremos a seguir, nenhum deles tinha consciência que havia desencarnado. 

No início, os médiuns estavam envolvidos por diversos deles, mas ninguém se manifestava verbalmente. 

Estavam encabulados por estarem num ambiente que era estranhos à eles. 

Diversas vezes os doutrinadores tentavam iniciar o diálogo. Até que depois de um certo tempo, um deles resolveu se manifestar, como se fosse o porta-voz do grupo. 

Contou o que aconteceu com os seus amigos e estavam lamentando a demora ao atendimento. 

Narrou que a maior parte deles sentia forte dores na cabeça, no tórax e na região das pernas, possivelmente devido às fraturas causados pelo acidente. 

A doutrinação ia muito bem, tendo iniciado o atendimento aos demais jovens, até que um doutrinador falou uma frase muito infeliz, colocando em risco todo o trabalho até ali desenvolvido: “Meus amigos, não se preocupem com as dores que vocês estão sentindo, pois elas desaparecem algum tempo depois da morte!” 

Como eles não tinham noção do estado atual de desencarne, foi um pânico generalizado, causando total desequilíbrio não só nas Entidades Espirituais, como nos médiuns que estavam envolvidos, interrompendo bruscamente o trabalho naquela noite.

Fico imaginando o trabalho que os Mentores tiveram para posteriormente acalmar aqueles jovens!


Caso 2

Nesta doutrinação, o doutrinador tinha mais experiência e muito tato para lidar com os nossos Irmãos desencarnados. 

Ele de vez em quando, no meio da doutrinação “jogava algumas iscas”, para sentir se a Entidade estava pronta ou não para saber sobre o seu estágio atual.

Quem estava dando oportunidade à manifestação era um médium do sexo feminino. 

E no desenrolar do bate-papo, o doutrinador sentiu que quem se manifestava era do sexo masculino. 

A partir dessa premissa, transcorreu o seguinte diálogo:

Dotrinador (D): Será que daria para você colocar as suas mãos na ponta da sua orelha? O que sente?

Entidade (E): Nossa! Brinco? Eu não uso brinco!

(D): Coloque agora as suas mãos na região do tórax...

(E): Seios? Mas eu sou homem, não tenho seios. O que está acontecendo?

(D): Então deu para sentir que este corpo não é o seu, certo?

(E): Mas, como eu posso falar através de um outro corpo?

(D): Pense um pouco. Reflita sobre esta situação!

(E): Você está insinuando que eu morri?

(D): Isto é para lhe mostrar que a morte não existe. Você não está falando através de uma outra pessoa?

(E): Mas, como isto é possível? Nossa que loucura? Bem que estava desconfiado...

E o esclarecimento prosseguiu satisfatoriamente, onde logo após a Entidade foi encaminhada aos Mentores e seguiu para continuidade dos trabalhos no Plano Espiritual.


(Publicado no Boletim GEAE Número 452 de 25 de março de 2003)








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