Bendito seja, trabalhador voluntário
Deus nos abençoe, corações,
Cuja ternura se reparte em gestos,
Abençoando a alma sofrida
Da mãezinha desnuda.
Deus nos abençoe,
Quando as mãos se unem na ciranda de trabalho,
Contendo as dores ou a emoção
Para que o supremo bem, que é o Senhor,
Continue entoando a mesma canção.
Canção cujas notas sensíveis
Falam de trabalho contínuo, de união.
Canção que cantada nas cirandas, nas calçadas
Tem a mesma direção
Atinge no convite afetuoso, o trabalhador voluntário
No seu coração.
Ah! Ciranda abençoada por Deus
Cantada por todos, a nossa admiração
Veremos ainda crianças sofridas
Mas que já tem o pão
Homens reerguidos, descobertos pelo mundo
A sua vocação.
Teremos no esforço conjunto
Dentro da união a certeza
De que no homem do povo
A mão que busca outra mão
Se fortalece, descobre a realidade
Da palavra irmão.
Autor: Meimei
Psicografia de Miltes A.S.C.Bonna, em 25/7/2000
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