19 julho 2015

Por que depois de 2012 tudo parece estar pior?



2012 prometia uma era de paz, mas o mundo parece estar um caos. Por quê? Qual o motivo de tanta violência e intranquilidade no mundo hoje?

O terrorismo e a violência não saem da pauta; sejam as ações do Estado Islâmico, os ataques dos chamados lobos solitários ou a intolerância racial, homofóbica e xenófoba que tem se disseminado nas ruas e nas redes sociais em quase todo o mundo.

Os últimos meses têm sido marcados pela exacerbação da violência caracterizada pela polarização e agressividade entre pessoas que defendem pontos de vistas opostos.

Disputas políticas, religiosas, ideológicas tem transformado o cenário humano num ringue onde vale tudo: desrespeito aos direitos humanos, incivilidade, falta de educação, violência gratuita, justiça com as próprias mãos e atitudes de extrema intolerância.

Parece que regredimos à barbárie dos tempos em que valia o olho por olho.

A vida humana nunca custou tão pouco para aqueles que defendem ideologias extremistas.

Decapitações, linchamentos e execuções sumárias estão nos noticiários entre comerciais de margarina e os programas imbecilizantes de sempre, com uma naturalidade assustadora.

O que está acontecendo com a humanidade?

Estamos mesmo regredindo a um estágio quase animalesco em nossa forma de lidar com as diferenças ou com os erros dos outros?

Por que boa parte das agressões partem justamente de grupos que se autoproclamam defensores da família, moral ou obreiros de Deus?

Ora, não seriam eles os primeiros que deveriam estar zelando pelo bem estar coletivo?

E os que acreditam na chamada Nova Era, qual a explicação para tamanha regressão justamente após a travessia do limiar de 2012 que supostamente nos levaria a uma era de luz?

Você vai achar estranho o que vou dizer, mas vai indo tudo bem!

Já faz algumas décadas que a humanidade vem experimentando um processo de faxina, de limpeza pesada de suas toxinas emocionais, mentais e físicas.

Não é a toa que muitas doenças têm surgido e que as pessoas têm adoecido tanto e em grande número.

Mas, além dos males físicos, doenças emocionais – como a depressão – e até mesmo doenças espirituais – como o extremismo, o fanatismo religioso e a soberba do “filho eleito”- estão brotando em surtos cada vez mais intensos e, em alguns casos, já se tornaram epidêmicas.

Ora, não se faz uma faxina bem feita na casa sem tirar os móveis do lugar.

É por isso que tudo parece estar mesmo de pernas para o ar. Desde a década de 1980 o processo de faxina da humanidade tem se intensificado e, depois que cruzamos dezembro de 2012, passou a acontecer num ritmo avassalador.

Tudo o que está acontecendo faz parte de um processo de liberação da “sombra” da humanidade.

Toda a negatividade que estava latente ou represada (ódios, medos, ignorância, etc) nos seres humanos está agora sendo exposta à luz.

As trevas nada mais são do que luz mais densa que necessita ser transformada em luz sutil.

É um vasto depósito de energia parada que deveria estar servindo ao objetivos da Criação, mas que foi condensada em nossas mentes subconscientes ao longo dos últimos milhares de anos.

Naquela época, há mais ou menos 13.000 anos, foi necessário que boa parte da luz se recolhesse e se cristalizasse em estruturas mais densas, pois o nosso Sistema Solar havia adentrado uma região obscura do Universo.

Agora que saímos dessa Noite Galática, o dia começa a amanhecer e a luz está ferindo nossos olhos acostumados à escuridão! E, é claro, aqueles mais apegados à escuridão estão reagindo negativamente.

Do ponto de vista desses indivíduos, a luz que entra é o Mal, pois os tira de sua zona de conforto, do seu estado de sono espiritual, exigindo que mudem, que trabalhem sua negatividade.

Reagem como os adolescentes quando são tirados da cama para ir para a escola. Apegar-se às estruturas obscuras do passado é a forma que muitos encontraram para reagir à mudança. E se defendem atacando os que abraçaram a Luz.

Por isso que muitas pessoas ligadas aos movimentos humanitários, à justiça social, ao despertar de uma nova consciência de amor estão sendo atacadas com pesada agressividade.

Para muitas pessoas, falar de amor e perdão é considerado no mínimo utópico, quando não considerado quase como um insulto a ser respondido com agressividade e intolerância.

Pois aqueles que ainda estão abraçados à obscuridade não conseguem abrir os olhos e ver o amor como uma solução; pelo contrário, defendem o “pega pra capar”, o “olho por olho” e equivocadamente acreditam que somente um mundo totalitário e de justiça implacável poderia solucionar as dificuldades – momentâneas, diga-se de passagem – que vivemos hoje. Já vivemos essa versão de mundo várias e várias vezes, e os resultados não ajudaram em nada a iluminação da humanidade.

A faxina vai terminar. É destino das trevas se transformarem em luz. Mas, antes, tudo terá de vir à tona.

É como o romper de um abscesso. Enquanto todo o pus espiritual da humanidade não for expulso, ainda conviveremos com a violência, intolerância, barbárie e terrorismo. São nossas sombras milenares sendo projetadas na forma de “inimigos” (bandidos, políticos corruptos, terroristas, etc) e processadas pela Luz.

Segundo algumas canalizações e leituras astrológicas, 2015 será um ano crítico nesse processo.

Viveremos várias ondas de luz que se chocarão com nossas trevas e farão vir à tona eventos extremamente traumáticos.

Desencarnes coletivos, crimes hediondos, ataques terroristas, guerras e instabilidade política e econômica serão os sintomas de um processo lento de cura da humanidade. É necessário que assim ocorra, e não há nada de errado.

O mundo não está pior, só está com a febre e tosse que estão purificando o sistema.

Cabe a cada um de nós entender isso, aceitar o processo sem resistência e nos manter centrados no nosso coração, deixando nossa verdade se expressar e sendo guiados por nossa luz interior.

Chegou o momento em que o Titanic está rachando ao meio… uns correm para as expressões amorosas, de tolerância e paz, outros correm para defender suas posições e crenças estabelecidas.

Pra que lado você está correndo?


(por Carlos Harmitte)






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