2012 prometia uma era
de paz, mas o mundo parece estar um caos. Por quê? Qual o motivo de
tanta violência e intranquilidade no mundo hoje?
O terrorismo e a
violência não saem da pauta; sejam as ações do Estado Islâmico,
os ataques dos chamados lobos solitários ou a intolerância racial,
homofóbica e xenófoba que tem se disseminado nas ruas e nas redes
sociais em quase todo o mundo.
Os últimos meses têm
sido marcados pela exacerbação da violência caracterizada pela
polarização e agressividade entre pessoas que defendem pontos de
vistas opostos.
Disputas políticas,
religiosas, ideológicas tem transformado o cenário humano num
ringue onde vale tudo: desrespeito aos direitos humanos,
incivilidade, falta de educação, violência gratuita, justiça com
as próprias mãos e atitudes de extrema intolerância.
Parece que regredimos à
barbárie dos tempos em que valia o olho por olho.
A vida humana nunca
custou tão pouco para aqueles que defendem ideologias extremistas.
Decapitações,
linchamentos e execuções sumárias estão nos noticiários entre
comerciais de margarina e os programas imbecilizantes de sempre, com
uma naturalidade assustadora.
O que está acontecendo
com a humanidade?
Estamos mesmo
regredindo a um estágio quase animalesco em nossa forma de lidar com
as diferenças ou com os erros dos outros?
Por que boa parte das
agressões partem justamente de grupos que se autoproclamam
defensores da família, moral ou obreiros de Deus?
Ora, não seriam eles
os primeiros que deveriam estar zelando pelo bem estar coletivo?
E os que acreditam na
chamada Nova Era, qual a explicação para tamanha regressão
justamente após a travessia do limiar de 2012 que supostamente nos
levaria a uma era de luz?
Você vai achar
estranho o que vou dizer, mas vai indo tudo bem!
Já faz algumas décadas
que a humanidade vem experimentando um processo de faxina, de limpeza
pesada de suas toxinas emocionais, mentais e físicas.
Não é a toa que
muitas doenças têm surgido e que as pessoas têm adoecido tanto e
em grande número.
Mas, além dos males
físicos, doenças emocionais – como a depressão – e até mesmo
doenças espirituais – como o extremismo, o fanatismo religioso e a
soberba do “filho eleito”- estão brotando em surtos cada vez
mais intensos e, em alguns casos, já se tornaram epidêmicas.
Ora, não se faz uma
faxina bem feita na casa sem tirar os móveis do lugar.
É por isso que tudo
parece estar mesmo de pernas para o ar. Desde a década de 1980 o
processo de faxina da humanidade tem se intensificado e, depois que
cruzamos dezembro de 2012, passou a acontecer num ritmo avassalador.
Tudo o que está
acontecendo faz parte de um processo de liberação da “sombra”
da humanidade.
Toda a negatividade que
estava latente ou represada (ódios, medos, ignorância, etc) nos
seres humanos está agora sendo exposta à luz.
As trevas nada mais são
do que luz mais densa que necessita ser transformada em luz sutil.
É um vasto depósito
de energia parada que deveria estar servindo ao objetivos da Criação,
mas que foi condensada em nossas mentes subconscientes ao longo dos
últimos milhares de anos.
Naquela época, há
mais ou menos 13.000 anos, foi necessário que boa parte da luz se
recolhesse e se cristalizasse em estruturas mais densas, pois o nosso
Sistema Solar havia adentrado uma região obscura do Universo.
Agora que saímos dessa
Noite Galática, o dia começa a amanhecer e a luz está ferindo
nossos olhos acostumados à escuridão! E, é claro, aqueles mais
apegados à escuridão estão reagindo negativamente.
Do ponto de vista
desses indivíduos, a luz que entra é o Mal, pois os tira de sua
zona de conforto, do seu estado de sono espiritual, exigindo que
mudem, que trabalhem sua negatividade.
Reagem como os
adolescentes quando são tirados da cama para ir para a escola.
Apegar-se às estruturas obscuras do passado é a forma que muitos
encontraram para reagir à mudança. E se defendem atacando os que
abraçaram a Luz.
Por isso que muitas
pessoas ligadas aos movimentos humanitários, à justiça social, ao
despertar de uma nova consciência de amor estão sendo atacadas com
pesada agressividade.
Para muitas pessoas,
falar de amor e perdão é considerado no mínimo utópico, quando
não considerado quase como um insulto a ser respondido com
agressividade e intolerância.
Pois aqueles que ainda
estão abraçados à obscuridade não conseguem abrir os olhos e ver
o amor como uma solução; pelo contrário, defendem o “pega pra
capar”, o “olho por olho” e equivocadamente acreditam que
somente um mundo totalitário e de justiça implacável poderia
solucionar as dificuldades – momentâneas, diga-se de passagem –
que vivemos hoje. Já vivemos essa versão de mundo várias e várias
vezes, e os resultados não ajudaram em nada a iluminação da
humanidade.
A faxina vai terminar.
É destino das trevas se transformarem em luz. Mas, antes, tudo terá
de vir à tona.
É como o romper de um
abscesso. Enquanto todo o pus espiritual da humanidade não for
expulso, ainda conviveremos com a violência, intolerância, barbárie
e terrorismo. São nossas sombras milenares sendo projetadas na forma
de “inimigos” (bandidos, políticos corruptos, terroristas, etc)
e processadas pela Luz.
Segundo algumas
canalizações e leituras astrológicas, 2015 será um ano crítico
nesse processo.
Viveremos várias ondas
de luz que se chocarão com nossas trevas e farão vir à tona
eventos extremamente traumáticos.
Desencarnes coletivos,
crimes hediondos, ataques terroristas, guerras e instabilidade
política e econômica serão os sintomas de um processo lento de
cura da humanidade. É necessário que assim ocorra, e não há nada
de errado.
O mundo não está
pior, só está com a febre e tosse que estão purificando o
sistema.
Cabe a cada um de nós
entender isso, aceitar o processo sem resistência e nos manter
centrados no nosso coração, deixando nossa verdade se expressar e
sendo guiados por nossa luz interior.
Chegou o momento em que
o Titanic está rachando ao meio… uns correm para as expressões
amorosas, de tolerância e paz, outros correm para defender suas
posições e crenças estabelecidas.
Pra que lado você está
correndo?
(por Carlos Harmitte)
* * *
Nenhum comentário:
Postar um comentário