Ao contrário do que muitos pensam, a quaresma não é uma data
importante apenas para a Igreja Católica.
Outras comunidades Cristãs, como:
Calvinistas, Luteranas, Anglicanas, Ortodoxas, também a adotam, conforme seus
preceitos.
Curiosamente, não se trata apenas de um período de purgação
espiritual simbolizado nos 40 dias em que Jesus passou no desertou ou Moisés no
monte Sinai.
Trata-se de um período com fortes implicações espirituais, cuja
tradição remonta, pelo menos, 1600 anos.
Asseguram-nos os espíritos que, neste período, há uma
profunda agitação na atmosfera Umbralina, o que faz com que muitos espíritos
consigam vir à superfície da Terra com muita facilidade.
Embora existam espíritos responsáveis por vigiar os “canais
de saída”, nesse período, a agitação é tão grande que, mesmo eles, não
conseguem impedir a passagem dessas entidades.
É quando uma imensa quantidade
de espíritos sofredores e perturbadores ganham livre acesso ao mundo dos
homens.
O que se passa, então, é um verdadeiro caos: cada um segue
por conta do seu interesse.
Alguns, viciados, correrão para saciarem-se;
outros, perturbados, buscarão seus familiares; alguns, vingativos, o que tanto
anseiam e por aí vai.
Com tantas entidades perturbadoras perambulando livremente,
a chance de cairmos em sentimentos nocivos que nos farão mal é muito grande.
Desavenças são acirradas. Vinganças são alimentadas. Ódios são cultivados. É
preciso ter muita firmeza de cabeça.
Nesse período, mais do que qualquer outro do ano, temos que
ter cuidado redobrado com nossos pensamentos e sentimentos, pois com imensa
facilidade, poderemos ser alvo das investidas inferiores. Orai e Vigiai, em
dobro… em triplo!
É provável, contudo, que a maior parte das pessoas não
perceba todo esse perigo. Entretanto, os médiuns percebem, com facilidade.
As próximas três quaresmas, até o ano de 2019, serão
intensamente mais fortes que as anteriores.
São os momentos finais, agônicos,
de uma sociedade, encarnada e desencarnada, prestes a se renovar ou se atrasar,
conforme as escolhas feitas.
***
Muitas casas de Umbanda fecham as portas, com receio das
perturbações que essas entidades causam.
Entretanto, a recomendação é
justamente inversa.
Este é um período de intenso trabalho, de redobrada
caridade e auxílio aos encarnados e desencarnados.
Nenhuma casa deve fechar as
portas.
Vamos todos concentrar nossos esforços no bem, na caridade,
no amor ao próximo.
Refugiarmos na oração e na vigília constante de nossos
pensamentos e atos e nada teremos a temer.
(por Leonardo Montes)
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