(“The sound of silence” - tradução)
O Som do Silêncio
Olá escuridão, minha velha amiga
Eu vim falar com você novamente
Porque uma visão suavemente arrepiante
Deixou sementes enquanto eu dormia
E a visão que foi plantada em minha mente
Ainda continua dentro do som do silêncio
Em sonhos agitados eu caminhei sozinho
Ruas estreitas pavimentadas
Sob a luz de uma lâmpada de rua
Eu virei meu colarinho para me proteger do frio e umidade
Quando meus olhos foram apunhalados
Pelo lampejo de uma luz de neon
Que dividiu a noite
E tocou o som do silêncio
E na luz nua eu vi
Dez mil pessoas, talvez mais
Pessoas falando sem conversar
Pessoas ouvindo sem escutar
Pessoas escrevendo canções
Vozes que nunca compartilharam
E ninguém se atrevia a
Perturbar o som do silêncio
"Tolos", disse eu, "vocês não sabem
Silêncio é como um câncer que cresce
Escute minhas palavras que talvez eu possa te ensinar
Pegue em meus braços e talvez eu possa te alcançar"
Mas minhas palavras, como gotas silenciosas de chuva, caíram
E ecoaram nos poços do silêncio
E as pessoas curvavam-se e rezavam
Ao Deus de neon que elas criaram
E a placa cintilou o seu aviso
E as palavras que estava formando
E o aviso disse
As palavras de profetas
Estão escritas nas paredes do metrô
E corredores de apartamentos
E sussurrou no som do silêncio
* * *
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