28 dezembro 2017


Que eu saiba puxar lá do fundo do baú um jeito de sorrir para os nãos da vida.

Que as perdas sejam medidas em milímetros e que todo ganho não possa ser medido por fita métrica, nem contado em reais.

Que as relações criadas sejam honestamente mantidas e seladas com abraços longos.

Que eu possa também abrir espaço para cultivar a todo instante as sementes do bem e da felicidade de quem não importa quem seja, ou do mal que tenha feito para mim.

Que a vida me ensine a amar cada vez mais de um jeito mais leve.

Que o respeito comigo mesmo seja sempre obedecido com a paz de quem está se encontrando e se conhecendo com um coração maior.

Um encontro com a paz e o desejo de viver.


(Caio F. Abreu)




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