Que eu saiba puxar lá do fundo do baú um jeito de sorrir para
os nãos da vida.
Que as perdas sejam medidas em milímetros e que todo ganho
não possa ser medido por fita métrica, nem contado em reais.
Que as relações criadas sejam honestamente mantidas e seladas
com abraços longos.
Que eu possa também abrir espaço para cultivar a todo
instante as sementes do bem e da felicidade de quem não importa quem seja, ou
do mal que tenha feito para mim.
Que a vida me ensine a amar cada vez mais de um jeito mais
leve.
Que o respeito comigo mesmo seja sempre obedecido com a paz
de quem está se encontrando e se conhecendo com um coração maior.
Um encontro com a paz e o desejo de viver.
(Caio F. Abreu)
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