"Nós não somos seres humanos tendo uma experiência espiritual. Somos seres espirituais tendo uma experiência humana"

(Teillard de Chardin)

31 maio 2011

Dúvidas Sobre Reuniões de Desobsessão



[…] A orientação mais segura é no sentido de que as reuniões de desobsessão não ocorram com a presença do obsediado.

É importante sabermos diferenciar um simples Espírito sofredor de um Espírito obsessor.

O sofredor vem trazido pela Espiritualidade apenas em busca de ajuda e de esclarecimentos, e uma vez obtidos, segue o seu caminho.

Já com o obsessor não é tão simples; é um Espírito desencarnado que tem um vínculo muito forte com o obsediado, tem uma idéia fixa de vingança ou uma mágoa muito profunda com este; cuja causa ou origem vem de encarnações passadas ou na própria existência atual e, na maioria das vezes, o obsediado REALMENTE fez algum mal ao obsessor e agora estão ligados pela “Lei de Causa e Efeito” ou da “Ação e Reação”.

Se forem colocados frente a frente seria uma verdadeira “lavagem de roupa suja”, [...] com acusações mútuas, com previsíveis ocorrências de tumulto e desequilíbrios.

Predomina na Doutrina Espírita que a cura da obsessão começa pela evolução moral do obsediado com encaminhamento ao estudo e à prática do Evangelho de Jesus.

Enquanto o Espírito obsessor é encaminhado ao trabalho de desobsessão, o obsediado é submetido à terapia da moral do Cristo e, muitas vezes, ao tratamento médico.

As instruções predominantes são […] o diálogo entre o orientador e o obsessor; tratar o obsessor com muito AMOR e com muita CARIDADE, tentado a todo custo demovê-lo da intenção ferrenha de vingança e de revanche.

Outra coisa, em trabalhos de desobsessão também é terminantemente desaconselhável que o mesmo seja público, ou seja, deve ser somente com a presença de médiuns que tenham sólidos conhecimentos espíritas, tenham afinidade entre sí e que estejam moralmente muito bem equilibrados.

O clima em uma reunião de desobsessão deve ser semelhante ao de uma sala de CTI hospitalar, própria para tratamento de pacientes graves (no caso, o obsessor), ambiente esterilizado, silêncio, respeito e presença somente dos especialistas.

No CTI hospitalar, permite-se a presença somente dos médicos e dos enfermeiros, na sala mediúnica, a presença somente dos médiuns ostensivos, médiuns de sustentação, médiuns passistas e orientadores.

E, não tenha dúvidas de que nestas salas existem também equipamentos próprios do mundo invisível, conforme relatado nos livros de André Luiz, psicografados por Francisco Cândido Xavier.

No CTI hospitalar não são admitidas as presenças de leigos em medicina e curiosos no ambiente de socorro aos pacientes graves e muito menos de pessoas que poderiam deixar os pacientes agitados e agressivos.

(Paulo Fran)






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