Uma mensagem esclarecedora de Joanna de Ângelis, para nossa reflexão.
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Afliges-te, porque ainda não lograste o contato psíquico com
os teus guias espirituais.
Reflexionas que buscaste a fé religiosa, abraçando a
mediunidade, e, não obstante, tens a impressão que navegas sem rumo, padecendo conflitos
e experimentando desânimo.
Momentos surgem nos quais receias pela legitimidade do
intercâmbio espiritual de que te fazes objeto.
Anseias por informações precisas sobre o teu papel nas
tarefas da mediunidade.
Relacionas pessoas que te parecem menos equipadas, e, apesar
disso, apresentam-se superprotegidas pelos Espíritos Nobres, assessoradas por
Benfeitores Venerandos e Entidades outras, que na Terra deixaram nomes
respeitáveis, famosos...
Planejas desistir, acreditando que as tuas são faculdades
atormentadas, sem credencial ou recurso capaz de registrar a proteção dos guias
espirituais.
Tem, porém, cuidado e medita sem queixa.
A mediunidade é instrumento de serviço em nome do amor de
Deus, para apressar o progresso dos homens e facultar o intercâmbio com os
Espíritos, deles recebendo a ajuda.
Candidatas-te ao labor socorrista, como recurso saudável
para te recuperares moralmente do passado delituoso, mediante cuja contribuição
terias, também, as dores lenidas ou alteradas no seu organograma para a
evolução.
Honrado pelo trabalho de iluminação de consciência, estás
colocado como veículo de bênçãos.
Buscam-te os sofredores, porque são trazidos a ti pelos teus
guias espirituais, que confiam na tua ductibilidade, no teu sentimento de amor.
Porque não ouves os teus Benfeitores, não te creias
abandonado, sem apoio.
Tem paciência.
Faze silêncio íntimo e entrega-te mais.
Quando desdobrado parcialmente pelo sono, eles te confortam
e instruem, fortalecem-te e programam as atividades para as quais renasceste.
Se não o recordas conscientemente, ficam impressos nos teus
registros psíquicos, esses salutares conúbios edificantes.
Se aprofundares reflexão, perceberás quantas vezes eles já
te falaram, socorreram e apoiaram nos momentos rudes das provações e dos
testemunhos.
Eles são discretos e agem sem alarde, não brindando recursos
que induzam à vaidade, ao exibicionismo.
Amparam em silêncio, instruem em calma, conduzem com
afabilidade.
Quando vejas, na mediunidade, o campeonato das disputas
humanas e o calafrio que provoca a presença de seres nobres do passado,
aureolando com pompa terrestre a memória, que pretendem manter rutilante,
acautela-te e desconfia.
Importante não é o nome que firma ou enuncia uma mensagem,
mas, sim, o seu conteúdo de qualidade e penetração benéfica.
Desse modo, trabalha no anonimato e, consciente das
responsabilidades que te dizem respeito, deixa que os teus guias espirituais
zelosamente te guardem e conduzam, não te expondo no palco da insensatez, onde
brilha por um dia e se apaga de imediato a vaidade humana.
(Joanna de Ângelis)
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