Certa palavra delituosa foi projetada ao mundo por uma boca
leviana e, em breves dias, desse quase imperceptível fermento de
incompreensão, nasceu vasta epidemia de maledicência.
Da maledicência surgiram apontamentos ingratos,
estabelecendo grande infestação de calúnia.
Da calúnia apareceram observações impróprias, gerando
discórdia, perturbação, desânimo e enfermidade.
De semelhantes desequilíbrios, emergiram conflitos e
desvarios, criando aflição e ruína, guerra e morte.
Meus irmãos, para o médico desencarnado o verbo mal
conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que
flagelam a Humanidade.
A palavra deprimente é sarna invisível, complicando os
problemas, enegrecendo o destino, retardando o progresso, desfazendo a paz,
golpeando a fé e anulando a alegria.
Se buscamos no mundo selecionar alimentos sadios, na
segurança e aprumo do corpo, é indispensável escolher conversações
edificantes, capazes de preservar a beleza e a harmonia de nossas almas.
Bocas reunidas na exaltação do mal assemelham-se a caixotes
de lixo, vazando bacilos de delinqüência e desagregação espiritual.
Atendamos ao silêncio, onde não seja possível o concurso
fraterno.
Disse o profeta que «a
palavra dita a seu tempo é como maçã de ouro em cesto de prata».
No entanto, só o amor e a humildade conseguem produzir esse
milagre de luz.
Para cooperar com o Cristo, é imprescindível sintonizar a estação
da nossa vida com o seu Evangelho Redentor.
Busquemos sentir com Jesus.
Não nos esqueçamos de
que a língua fala com os homens e de que o coração fala com Deus.
( extraído do livro “Instruções Psicofônicas”, de André Luiz
& Francisco Cândido Xavier)
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