Tudo o que aprendi
levou-me, passo a passo, a uma inabalável convicção sobre a
existência de Deus.
Eu só acredito naquilo que sei. E isso elimina
a crença.
Portanto, não baseio a Sua existência na crença … eu
sei (grifo original)
que Ele existe….
Não acredito em
Deus, eu O conheço.
Faço meus
pacientes entenderem que tudo o que lhes acontece contra a vontade
deles é fruto de uma vontade superior. (…) Deus nada mais é do
que essa força superior em nossa vida.
Eu não acredito, eu
sei.
A diferença
entre a maioria dos homens e eu, reside no fato de que em mim as
‘paredes divisórias’ são transparentes.
É uma particularidade
minha.
Nos outros, elas são
muitas vezes tão espessas, que lhes impedem a visão; eles pensam,
por isso, que não há nada do outro lado. [....] Quem nada vê não
tem segurança, não pode tirar conclusão alguma, ou não confia em
suas conclusões.
Acho que meus
pensamentos giram em torno de Deus como os planetas em torno do Sol,
e são da mesma forma irresistivelmente atraídos por ele. Eu me
sentiria como o maior pecador querer opor uma resistência a esta
força. (…) compreendi que Deus – pelo menos para mim – era uma
das experiências mais imediatas.
(Carl Gustav Jung)
* * *
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