"Nós não somos seres humanos tendo uma experiência espiritual. Somos seres espirituais tendo uma experiência humana"

(Teillard de Chardin)

15 fevereiro 2018

Dica de vídeo: O DIA DEPOIS DA DATA LIMITE, com Juliano Pozati




De uma forma leve e bem-humorada, Juliano Pozati nos fala sobre o processo de transição planetária, o status atual do nosso mundo e como é um mundo de Regeneração segundo a doutrina transmitida pelos espíritos a Kardec.


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O que será que viemos fazer aqui no planeta Terra?



Será que viemos para uma missão grandiosa?
Ou será que viemos apenas para cumprir uma simples tarefa?
Será que viemos para salvar vidas?
Ou será que viemos para aliviar as dores das pessoas?
Será que viemos auxiliar as pessoas que buscam justiça, utilizando para isso as leis dos homens?
Ou será que viemos apenas para cumprirmos ordens?
Será que viemos para auxiliar as pessoas com uma conversa esclarecedora?
Ou será que viemos apenas para zelar de idosos e adoentados?
Ou será ainda mais simples, viemos apenas para sermos um bom pai ou uma boa mãe?
Nós somos rotulados conforme o mundo em que vivemos.
Ocupamos os mais diversos papéis e as mais diversas funções na sociedade.
Mas afinal, será que os papéis que ocupamos na vida irão nos fazer pessoas melhores ou será a nossa conduta o meio pelo qual nos tornará seres mais evoluídos?
Que bom, se já conseguimos cumprir nossas obrigações com dedicação, responsabilidade e honestidade. Já é um bom início.
Mas como ficam nossas questões interiores, nossos sentimentos?
Afinal onde nos encontramos, estamos felizes com a situação que vivenciamos todos os dias?
Será que nosso principal objetivo aqui na Terra não seria a busca pela nossa reforma íntima?
Será que cada um dos papéis que ocupamos, seja no contexto familiar, trabalho, religião, entre outros, não seria apenas um gatilho para nos despertar e mostrar os fatores que devem ser melhorados enquanto estivermos aqui na Terra?
Ou melhor, ao vivenciarmos as mais diversas situações e experiências na vida, o que tem aflorado de nosso íntimo que devemos melhorar?
Uma mágoa? Um sentimento de raiva? Sentimento de tristeza, depressão? Isolamento ou solidão talvez?
Somos seres milenares, carregamos conosco tanto virtudes como inferioridades, que devem ser ajustadas.
Corrigir más tendências.
Não seria esta a nossa principal função aqui na Terra?


(André Luiz Zanoli)


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11 fevereiro 2018





Porque a vida segue.
Mas o que foi bonito fica com toda a força.
Mesmo que a gente tente apagar com outras coisas bonitas ou leves, certos momentos nem o tempo apaga.
E a gente lembra. E já não dói mais. Mas dá saudade.
Uma saudade que faz os olhos brilharem por alguns segundos e um sorriso escapar volta e meia, quando a cabeça insiste em trazer à tona, o que o coração vive tentando deixar pra trás.


(Caio Fernando Abreu, Limite Branco)


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Sertaneja - Ivan Lins e Rafael Altério


Ah, quão pouco eu fui no que sois, quão pouco, quão pouco...

(Álvaro de Campos)


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02 fevereiro 2018

Dica de vídeo: "Biógrafo ateu de Chico Xavier conta que filho viu espírito"





... E o Deus dos deuses separou de si mesmo uma alma e a dotou de beleza.

E deu-lhe a suavidade da brisa matinal e o perfume das flores do campo e a doçura do luar.

E entregou-lhe a taça da alegria, dizendo-lhe: "Só poderás beber desta taça se esqueceres o passado e não te preocupares com o futuro." 

E entregou-lhe a taça da tristeza, dizendo: "Bebe dela, e compreenderás a essência da alegria da vida."

E soprou nela um amor que a abandonaria ao primeiro suspiro de saciedade, e uma meiguice que a abandonaria à primeira manifestação de orgulho.

E fez descer sobre ela, do céu, um instinto que lhe revelaria os caminhos da verdade.

E depositou nas suas profundezas uma visão que vê, o que não se vê.

E criou nela sentimentos que deslizam com as sombras e caminham com os fantasmas.

E vestiu-a de um vestido de paixão que os anjos teceram com as ondulações do arco-íris.

E colocou nela as trevas da dúvida, que são as sombras da luz.

E tomou fogo da forja do ódio, e ventos do deserto da ignorância, e areia do mar do egoísmo, e terra pisada pelos pés dos séculos e amassou todos esses elementos e fez o homem.

E deu-lhe uma força cega que se inflama nas horas de loucura e desvanece diante das tentações.

Depois, depositou nele a vida, que é o reflexo da morte.

E sorriu o Deus dos deuses, e chorou, e sentiu um amor incomensurável e infinito e uniu o homem e a alma.


(A Alma - Khalil Gibran)


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Há os que dão pouco do muito que possuem, e fazem-no para
serem elogiados, e seu desejo secreto desvaloriza suas dádivas.

Há os que pouco têm e dão-nos inteiramente.

Esses confiam na vida e na generosidade da vida e seus cofres nunca se esvaziam.

Há os que dão com alegria e essa alegria é sua recompensa.

Há os que dão com pena, e essa pena é seu batismo.

E há os que dão sem sentir pena, nem buscar alegria e sem pensar na virtude.

Dão, como num vale o mirto espalha sua fragrância no espaço.

Pelas mãos de tais pessoas Deus fala; e através de seus olhos Ele sorri para o mundo.


(A dádiva - Khalil Gibran)


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01 fevereiro 2018

Dica de livro: A Mão no Espelho - Janis Heaphy Durham



Em 2004, o marido de Janis Heaphy Durham, Max Besler, morreu de câncer de esôfago aos 56 anos.

Durante o processo de luto, ela começou a testemunhar fenômenos diferentes de tudo o que já havia visto até então: luzes piscando, portas se abrindo e fechando sozinhas, relógios parando no horário exato em que o marido falecera.

Mas então aconteceu um evento específico que mudou sua vida para sempre.

No aniversário de um ano da morte de Max, uma marca de mão surgiu no espelho do banheiro. No ano seguinte, uma imagem semelhante surgiu no mesmo local. No outro ano também.

Estava claro que aquilo não podia ter uma explicação simples. Parecia ser algo de outro mundo.

Tudo isso levou a cética e descrente executiva a empreender uma jornada de autoconhecimento que transformou sua visão da espiritualidade.

Empreendendo encontros e entrevistas com cientistas, médiuns e líderes espirituais, ela deparou com a fragilidade do véu que separa este mundo do outro e descobriu que só o amor é capaz de construir uma ponte entre a vida e a morte.


Editora Sextante.


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