"Nós não somos seres humanos tendo uma experiência espiritual. Somos seres espirituais tendo uma experiência humana"

(Teillard de Chardin)

26 março 2014



Não existe nada tão comovente como a descoberta de que não estamos sós.


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23 março 2014

Os Espíritos e as Pessoas Desaparecidas


Os espíritos não poderiam ajudar a localizar as pessoas
desaparecidas, ou eles são tão limitados quantos os vivos?

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Caro amigo/a,


A sua questão é bastante pertinente.

Os Espíritos evoluídos sabem com toda a facilidade quem cometeu um crime, ou onde está alguém desaparecido. Os Espíritos ainda pouco evoluídos, sabem tanto ou menos que nós.

Os Espíritos pouco evoluídos respondem a tudo, tal como aquelas pessoas que nunca deixam de dar uma informação a um viajante, mesmo que não saibam o caminho. Ou aquelas outras que não sabem nada, mas têm opinião sobre tudo.

É este último gênero de Espíritos que se aproxima dos médiuns comerciantes.

Todos conhecemos aqueles anúncios de médiuns que prometem contactar os Espíritos de quem se queira, obter as informações que se queira, e interceder junto desses Espíritos para se obter o que se deseja.

É um comércio que nos parece altamente imoral, por vários motivos:


- Porque parte do princípio de que só quem tem dinheiro pode ser "ajudado";

- Porque parte do princípio de que pagando, se pode obter vantagens muitas vezes imorais e ilícitas sobre os outros;

- Porque quem vende esse tipo de comunicações está a enganar os clientes, dado que não é missão dos Espíritos servirem para essas finalidades; o serviço é fraudulento, porque não logra atingir os resultados anunciados.


No entanto, e como, repetimos, as capacidades dos Espíritos que se prestam a esse tipo de atividades é muito reduzida, os sucessos são episódicos e insignificantes.

Quem tem algum familiar desaparecido, esgotados outros meios, costuma recorrer aos médiuns comerciantes. Sem resultados, pois se os obtivessem, não haveria desaparecido que não se encontrasse!

Então - perguntar-se-á - porque não ajudam os Espíritos evoluídos a encontrar as pessoas desaparecidas? Já que os Bons Espíritos são seres empenhados no Bem, seria justo que ajudassem, dessa forma, a mitigar o sofrimento dos desparecidos e dos seus familiares.

E ajudam, mas não na base da consulta, da evocação.

Não é missão de nenhum Espírito fazer o trabalho que nos cabe a nós, encarnados ("vivos").

Se os Espíritos Superiores viessem ao nosso chamado indicar onde está Fulano ou Cicrano, seria justo que viessem oferecer-nos a cura para a AIDS e para a Gripe A; que viessem indicar a saída para a crise economica mundial; que viessem opinar sobre doutrinas sociais, políticas e financeiras; que nos informassem sempre que nos achássemos em perigo de ter uma acidente de viação; e que providenciassem as nossas necessidades básicas.

Seria subvertida a ordem natural das coisas, pois nós, humanos, a ser assim, andaríamos na dependência dos Espíritos. Foi esse princípio e a exploração que os médiuns comerciantes exercem, que levou Moisés a proibir o contacto com os Espíritos.

Os Espíritos Superiores ajudam, intuindo os investigadores, os que têm por missão procurar as pessoas desaparecidas.

Os Espíritos Superiores ajudam-nos a todos, nas nossas atividades profissionais e na nossa vida em geral, inspirando-nos resignação, paciência, labor, bons sentimentos, zelo.

A nós, cabe ouvi-los ou não.

Temos liberdade de optar.

E é em nome da liberdade de ação que os Espíritos têm a sua intervenção nas nossas vidas limitada pelas Leis de Deus.







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No Reino Encantado de Alina um curioso enigma se apresenta:

– Qual é o cavalo mais veloz?
– O trovão mais poderoso?
– O elixir mais precioso?

Resposta:

– O pensamento, pois em suas asas é possível viajar aos lugares mais remotos em um piscar de olhos.
– Mais uma vez o pensamento, pois carregado de ódio torna-se o mais lacerante dos raios.
– E mais uma vez o pensamento, pois quem é capaz de controlá-lo pode se servir do elixir dos deuses.


(“Los vivificadores de historias” de Jesús Zatón)



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21 março 2014

Luíza - com Luciana Mello - Especial Bossa Nova





Lindo...
Para sempre Tom Jobim.



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Pra ler todo dia...


O Sofrimento


Sofrer é como experimentar as inadequações da vida: elas estão por toda parte.

São geradas pelas nossas escolhas.

Mas também pelos condicionamentos dos quais somos vítimas.

Sofrimento é destino inevitável, porque é fruto do processo que nos torna humanos. O grande desafio é saber identificar o sofrimento que vale a pena ser sofrido.

Perdemos boa parte da vida com sofrimentos desnecessários:

Precariedades, falta de sabedoria, e resultados de nossos desajustes.

São os sofrimentos que nascem de nossa acomodação, quando, por força do hábito, nos acostumamos com o que temos de pior em nós mesmos.

Perdemos a oportunidade de saborear a vida só porque não aprendemos a ciência de administrar os problemas que nos afetam.

Invertemos a ordem e a importância das coisas.

Sofremos demais por aquilo que é de menos.

E sofremos de menos por aquilo que seria realmente importante sofrer um pouco mais.

Sofrer é o mesmo que purificar.

Só conhecemos verdadeiramente a essência das coisas à medida que as purificamos. O mesmo acontece na nossa vida. Nossos valores mais essenciais só serão conhecidos por nós mesmos se os submetermos ao processo da purificação.

Talvez, assim, descubramos um jeito de reconhecer as realidades que são essenciais em nossa vida.

É só desvendarmos e entendermos os maiores sofrimentos que já enfrentamos e quais foram os frutos que deles nasceram. Nossos maiores sofrimentos, os mais agudos. Por isso se transformam em valores.

O sofrimento parece conferir um selo de qualidade à vida, porque tem o dom de revesti-la de sacralidade, de retirá-la do comum e elevá-la à condição de sacrifício.

Sacrifício e sofrimento são faces de uma mesma realidade.

O sofrimento pode ser também reconhecido como sacrifício, e sacrificar é ato de retirar do lugar comum, tornar sagrado, fazer santo. Essa é a mística cristã a respeito do sofrimento humano.

Não há nada nesta vida, por mais trágico que possa nos parecer, que não esteja prenhe de motivos e ensinamentos que nos tornarão melhores. Tudo depende da lente que usamos para enxergar o que nos acontece.

Tudo depende do que deixaremos demorar em nós.


(Padre Fábio de Melo)






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A força de dentro é maior...


Eu sei que vou.
Insisto na caminhada.
O que não dá é pra ficar parado.
Se amanhã o que eu sonhei não for bem aquilo, eu tiro um arco-íris da cartola.
E refaço. Colo. Pinto e bordo. Porque a força de dentro é maior.
Maior que todo mal que existe no mundo. Maior que todos os ventos contrários.
É maior porque é do bem. E nisso, sim, acredito até o fim. 
O destino da felicidade, me foi traçado no berço.

(Caio Fernando Abreu)



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Sabedoria


O Homem sábio é aquele que mesmo quando tudo parece perdido encontra o lado bom de tudo que acontece, com isso cria ao redor ondas energéticas positivas gerando força e coragem para continuar.

Procurar sempre ver o lado bom dos acontecimentos é exercício de todos, desta forma cria-se o hábito do positivismo sabendo que tudo tem uma razão de ser que nada está fora do tempo de acontecer.

Lembremos que sentimentos nobres geram ações nobres e aí está mais uma oportunidade de reconciliação consigo mesmo.

Infinitas são as formas de sabedoria, mas pouco se usa no dia a dia porque o hábito por pensar e falar negativamente leva sempre a uma ação negativa.

Vigiar os sentimentos é tarefa fundamental para aquele que busca agir com sabedoria, não será sábio aquele que não sentir verdadeiramente o bem em seu coração.






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20 março 2014

Dica de livro infantil: “A Família Mobília”, de Tatiana Blass


Um livro para crianças e adultos, que nos leva a refletir sobre a difícil convivência em família.

Nele, a artista Tatiana Blass dá vida aos móveis de uma casa e brinca com os papéis que são desempenhados na vida familiar.

"Na casa da Família Mobília, todos são móveis. No entanto, ninguém consegue se mover direito".
"O estofado do sofá se prolonga e se transforma no paletó de um personagem, o tapete vira o vestido de um outro".
"O livro tem um jogo de palavras; queria criar algo que fosse divertido mas que também trouxesse um vocabulário novo, de como é viver nessa casa onde todo mundo se esbarra”, nos conta a autora.

Editora Cosac Naify.

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Abaixo algumas ilustrações do livro:






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A lição é de fé, mas com humor...




Certa vez, o Diabo fez um desafio a Jesus:
"- Aposto como digito muito mais rápido do que você..."

O desafio foi aceito.

Aquele que digitasse mais texto em 30 minutos seria o vencedor.

No dia marcado, Jesus com um XT 4.77Mhz com Windows 98 e o Diabo com um PC de última geração, com Windows 8 e com 10 Mb de memória.

Todos a postos, o Diabo estala os dedos enquanto Jesus olha calmamente para o seu adversário.

Inicia-se a competição.

O Diabo digita de maneira feroz, usando todos os dedos a uma base de 900 toques por minuto.

Do outro lado da sala, Jesus serenamente digita usando apenas os dois dedos indicadores, no melhor estilo "cata-milho" de Jerusalém.

A platéia fica obviamente nervosa com a performance do Messias, e rói as unhas...

Quinze minutos se passam.

O diabo já digitou cerca de 10 Mb de texto, sem erros, enquanto Jesus ainda está na casa dos 5 Kb.

Os olhares se tornam mais nervosos.

Vinte e Cinco minutos são passados.

O diabo já anda pela casa dos 20 Mb de texto. Jesus anda pelos 18 Kb...

Vinte e nove minutos são passados.

De repente, PLUFT... Cai a luz...

Desespero geral na platéia. Pânico e gritaria.

Os juízes então decidem terminar a competição, valendo o tamanho do arquivo.

Tamanho final do arquivo de Jesus: 20 Kb
Tamanho final do arquivo do Diabo: 0 Kb

"- Mas não pode ser..." - grita o "Demo" - "Isso é roubo. Roubo!"

Então os juízes respondem:

"- Você se esqueceu de algo muito importante: SÓ JESUS SALVA!


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