"Nós não somos seres humanos tendo uma experiência espiritual. Somos seres espirituais tendo uma experiência humana"

(Teillard de Chardin)

27 março 2012

Voa - Ivan Lins


"Se teu sonho for maior que ti..." 
(Ivan Lins)



Aceitação - o início da transformação


A primeira impressão que temos quando ouvimos ou pensamos em aceitar, seja uma pessoa, um fato ou uma circunstância é de que estaremos nos submetendo ou nos subjugando, desistindo de lutar, desistindo de mudar, sendo fracos.

Na verdade se quisermos modificar qualquer aspecto da nossa vida, das nossas relações ou de nós mesmos devemos começar aceitando.

A aceitação é detentora de um poder transformador que só quem já experimentou pode avaliar.

È realmente difícil aceitar a perda material ou afetiva; uma situação de dificuldade financeira; uma doença; uma "humilhação"; uma "traição", etc.

Mas a aceitação é um ato de força interior, sabedoria, e humildade, já que existem inúmeras situações que não podemos mudar no momento em que acontecem.

E de maneira geral as pessoas são como são, dificilmente mudam, na verdade não podemos contar com isso, quem muda somos nós por escolha e vontade própria, portanto, se não houver aceitação, o que estaremos fazendo é insensato, é insano.

Ser resistente a isso, brigar, revoltar-se, negar, deprimir, desesperar, indignar-se, culpar,culpar-se, etc, são reações emocionais carregadas de raiva; raiva do outro, raiva de si mesmo, raiva da vida e a raiva destrói, desagrega.

A aceitação é uma força que desconhecemos porque somos condicionados á lutar, a esbravejar, a brigar.

Aceitar não é desistir, nem tão pouco se resignar.

Aceitar é estar lúcido do momento presente como é, e se assim a vida se apresenta, assim deve ser, já que tudo está coordenado pela Lei da ação e reação.

No instante em que aceitamos, desmaterializamos situações que foram criadas por nós (“karma”), soluções surgem naturalmente através da intuição ou fatos trazendo as respostas e as saídas para a situação, tudo isso porque paramos de resistir a VIDA como se apresenta no momento.

A consciência de que tudo é movimento, nada é permanente, faz com que a aceitação aconteça mais facilmente.

A nossa tendência “natural” é resistir, não aceitar, combater tudo o que nos contraria e o que nos gera sofrimento.

Dessa forma prolongamos a situação.

Resistir só nos mantem presos dentro da situação desconfortável, muitas vezes perpetuando e tornando tudo mais complicado e pesado.

Quando não aceitamos nos tornamos amargos, revoltados,frustrados, insatisfeitos, cheios de rancor e tristeza, e esses padrões mentais/emocionais criam mais e mais dificuldades, nunca trazem solução.

Aceitar é expandir a consciência e encontrar respostas, soluções, alívio.

Aceitar é o que nos leva à Fé.

È fundamental entender que aceitar não significa desistir; seguir adiante com otimismo, e ter muitos propósitos a serem atingidos é nossa atitude saudável diante da vida.

Aceitar se refere ao momento presente, ao agora; no instante em que você aceita, ou em outras palavras, você se entrega, novas idéias surgem para prosseguir na direção desejada, saindo do sofrimento.

(Ana Cristina Pereira - psicóloga e Terapeuta Transpessoal)






A Existência de Deus



O nada nada produz, o menos perfeito não pode ser causa do mais perfeito.
Sou imperfeito e finito, contudo, trago em mim a idéia de perfeição e de infinitude.
Logo, tal idéia, só posso tê-la recebido de um ser perfeito que me ultrapassa e que é autor do meu ser, por conseguinte eis demonstrada a existência de DEUS.
(Descartes)



A Sabedoria


Levanta teus olhos em direção ao Sol.

Ele está lá nesse maravilhoso coração de vida e luz e esplendor.

Observa, à noite, as inúmeras constelações cintilando como outras tantas fogueiras solenes do Eterno no silêncio ilimitado, que não é nenhum vazio, mas pulsa com a presença de uma única existência calma e tremenda.

Olha lá Orion, com sua espada e cinto brilhando, como brilhou aos antepassados Arianos há dez mil anos atrás, no começo da era Ariana; Sírius no seu esplendor, e Lyra percorrendo bilhões de milhas no oceano do espaço.

Lembra-te que estes mundos inumeráveis, a maior parte deles mais poderosos que o nosso próprio, estão girando com velocidade indescritível ao aceno desse Ancião dos Dias, a quem ninguém, exceto Ele, conhece, e contudo são milhões de vezes mais antigos que teu Himalaia, mais firme que as raízes de tuas colinas e assim permanecerão até que Ele, à sua mercê, sacuda-os como folhas murchas da eterna árvore do Universo.

Imagina a perpetuidade do Tempo, considera a incomensurabilidade do Espaço; e então lembra-te que, quando estes mundos ainda não existiam, Ele era ainda o Mesmo.

Observa que além de Lyra, Ele está, e no longínquo Espaço onde as estrelas do Cruzeiro do Sul não podem ser vistas, ainda assim Ele lá está.

E então volta à Terra e considera quem é este Ele.

Ele está bem perto de ti.

Repara naquele homem idoso que passa perto de ti, abatido e curvado, apoiado em seu bastão. 

Imaginas tu que é Deus quem está passando?

Há uma criança rindo e correndo ao sol. 

Podes tu ouvi-Lo nesse riso?

Não, Ele está ainda mais próximo de ti. 

Ele está em ti, Ele é tu mesmo.

És tu que ardes lá longe, há milhares de milhas de distância, nas infinitas extensões do Espaço, és tu que caminhas com passos confiantes sobre os turbulentos vagalhões do mar etérico.

És tu que colocaste as estrelas em seus lugares e teceste o colar de sóis, não com mãos, mas por este Yoga, esta Vontade silenciosa, impessoal e inativa, que te colocou hoje aqui, ouvindo a ti mesmo em mim.

Olha para cima, oh filho do Yoga antigo, e não sejas mais medroso e céptico; não temas, não duvides, não lamentes, porque em teu aparente corpo está Aquele que pode criar e destruir mundos com um sopro.

(Sry Aurobindo)




Com ou Sem...


A bela vivenda atendia às necessidades do casal.

Ampla e confortável, pintura impecável, quintal espaçoso, sortido pomar, garagem para vários auto­móveis...

Além do mais, uma pechincha.

Segundo o corre­tor, o proprietário tinha urgência na venda. Fora, certamente, um golpe de sorte, concretizar tão bom negócio, antes de outro felizardo.

Após a mudança, não tardaram em perceber seu equívoco.

Coisas estranhas e assustadoras aconteciam ali, envolvendo pancadas nas paredes, gritos na madrugada, portas a ranger...

Ficou evidente o porquê do suposto "bom negócio.

A casa era habitada por "fantasmas" empenhados em atormentá-los, como num filme de terror.

Após algumas noites insones e apavorantes, deixa­ram a propriedade mal-assombrada e entraram com ação judicial para cancelar a compra.

Alegavam que fora sonegada a informação de que havia fantasmas, antigos moradores que não admitiam intrusos.

Inusitadamente, o juiz que julgou o processo deu-lhes ganho de causa, anulando a transação.

Não se deu conta de que, com sua sentença, estava reconhecendo, oficialmente, a sobrevivência da Alma e a possibilidade de intercâmbio com o Além.

Essa realidade foi descortinada pela Doutrina Espírita, desde a codificação, com o lançamento de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, em 18 de abril de 1857.

Multidões de Espíritos nos rodeiam.

São as almas dos mortos, a agir entre nós, de conformidade com suas tendências, interesses e necessidades.

O plano espiritual não está em compartimento es­tanque, à distância das misérias humanas.

É tão-somente uma projeção do plano físico. Começa exatamente onde estamos.

E aqui ficam todos aqueles que, libertando-se dos laços da matéria, pelo fenômeno da morte, permanecem ligados aos interesses.

Nas reuniões mediúnicas, de assistência espi­ritual, é comum nos depararmos com Espíritos em tal situação.

Perturbam-se e perturbam os familiares, porque não lhes dão atenção, algo óbvio, já que ninguém os vê.
Pode acontecer, também, que a família venha a mudar-se. O desencarnado permanece apegado ao imó­vel. Exaspera-se quando surgem inquilinos, imaginando estar às voltas com uma invasão de propriedade.

E se, entre os novos moradores, há alguém dotado de sensibilidade psíquica, fatalmente sentirá algo dessa influência a incomodá-lo.

Trata-se do que chamaríamos "obsessão pacífica", porquanto não há a intenção de prejudicar.

É apenas a reação de alguém perplexo, diante de algo que escapa à sua compreensão. Não há por que nos sentirmos constrangidos a deixar a residência.

Basta buscar auxílio no Centro Espírita, onde há serviços de assistência espiritual para solução desses problemas.

Atraídas às reuniões mediúnicas, as entidades se­rão esclarecidas e encaminhadas a instituições socorris­tas do plano espiritual, com o que desaparecerão os fenômenos perturbadores, provocados por sua presença.

Se a moda pega, se prospera o exemplo da família que se sentiu lesada por comprar uma casa habitada por fantasmas, teremos uma alteração substancial nos anúncios de venda ou locação de imóveis.

Será indispensável a observação "com" ou "sem" fantasmas, para evitar indesejáveis processos judiciais de anulação.

(Extraído do livro "Não Pise na Bola" - de Richard Simonetti)

 

26 março 2012

Caridade Moral


Desejo que compreendas bem o que seja a caridade moral, que todos podem praticar, que nada custa, materialmente falando, porém, que é a mais difícil de exercer-se.

A caridade moral consiste em se suportarem umas às outras as criaturas e é o que menos vocês fazem nesse mundo inferior, onde estão, por agora, encarnados.

Grande mérito há em um homem saber calar-se, deixando que outro mais tolo do que ele fale.

É um gênero de caridade isso.

Saber ser surdo ao ouvir uma palavra zombeteira de alguém habituado a escarnecer; não ver o sorriso de desdém com que lhe recebem pessoas que erradamente se supõem acima de vocês, quando na vida espírita (a única real) estão, não raro, muito abaixo, constitui merecimento, não do ponto de vista da humildade, mas do da caridade, porque não dar atenção ao mau proceder dos outros é caridade moral.

(Evangelho segundo o Espiritismo - Cap. XIII - item 9)

Os infortúnios ocultos


Uma jovem senhora, acompanhada da filha pequena, atravessa a cidade de carro. 

Embora ela tenha condições de se vestir com as roupas da última moda, se veste de forma muito simples, e assim também são as roupas de sua filha. 

Logo de manhã, entra em uma casa de madeira, muito pobre, onde é recebida com alegria por uma mulher de rosto cansado, cercada de crianças, de variadas idades.

Todos cercam a jovem senhora, que traz além de mantimentos e roupas quentes para as crianças, o seu sorriso, e palavras de incentivo e apoio. 

Enquanto a conversa segue, é possível perceber que a amizade e o respeito são a base deste relacionamento entre famílias que moram tão distantes, com realidades materiais tão diferentes.

A família aceita a ajuda, pois o pai está no hospital e a mãe não consegue, apenas com o próprio trabalho, sustentar toda a família. 

Depois que saírem dali, a jovem senhora e sua filha irão até o hospital levar palavras de conforto e notícias da família ao pai que está no hospital, recuperando-se de grave enfermidade.

A mulher que presta socorro à família não pergunta à mãe e seus filhos se eles acreditam em Deus ou se tem religião. Ela sabe que eles são seus irmãos, pois todos somos filhos de Deus, independente de crermos no Pai ou possuirmos uma religião. 

E ela tem certeza de que, auxiliando aquela família, começa bem o seu dia, praticando a caridade sincera, aquela realizada com o coração.

A família que recebe a ajuda não sabe o nome da benfeitora, apenas que se chama Maria. Também desconhece o nome da menina, e não tem ideia de onde moram mãe e filha. Sabem apenas que a bondade reina naqueles dois corações, que auxiliam sem nada desejar em troca.

Por que usam roupas tão simples? 

Vestem-se de maneira simples para não humilhar a família que recebe a ajuda, para que eles não se sintam tristes por não terem roupas modernas e bonitas. 

Mãe e filha sabem que a caridade não deve ser feita por obrigação, mas que deve ser realizada com amor e respeito por aqueles que, naquele momento de sua trajetória evolutiva, necessitam da ajuda material.

Por que a filha acompanha a mãe? 

Para que aprenda a fazer a caridade desde pequena. Assim, a mãe ensina que além de doar coisas materiais, ela pode fazer a caridade empregando seu tempo em favor dos que necessitam: ajudando um doente, dedicando-se a uma criança que deseja um pouco de atenção e carinho, ouvindo um idoso que deseja conversar para diminuir a solidão. 

Desse modo, a mãe ensina à filha sobre a caridade que vem do coração, que não exige recompensa. 

Ela também ensina à menina, através do seu exemplo, que devemos fazer a caridade sem que ninguém saiba o bem que é realizado, pois assim estaremos em paz com a nossa consciência.

Ninguém sabe a respeito das atitudes caridosas que mãe e filha realizam. Elas não contam para ninguém, nem para o marido, vizinhos ou amigas. 

Outro dia, porém, uma das mulheres auxiliadas por elas esteve em sua casa, vendendo artesanato. 

Reconhecendo a mulher que tanto a ajudou quando ela precisou, com coisas materiais, mas também com palavras de carinho e incentivo, quis agradecer-lhe. Mas Maria disse-lhe apenas: Não diga nada, não contes a ninguém. Jesus assim nos ensina. 

Ela se referia à frase do Mestre: NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE FAZ A VOSSA MÃO DIREITA, que ensina a dar sem esperar recompensa, a auxiliar sem contar a ninguém o bem que realizamos.

Embora elas não saibam, os mensageiros de Deus as observam, aprovando a ajuda que oferecem, bem como a maneira simples e sincera com que auxiliam os que necessitam; e à noite, quando as duas, mãe e filha dormem, recebem as bênçãos dos céus, como recompensa e reconhecimento pelo bem que praticam.

(História baseada em O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XIII, item 4, Os infortúnios ocultos, por Claudia Schmidt.)





Mãos


Pelo o que fazem as mãos deduzimos o que se passa pela mente e os sentimentos que as conduzem.

Aleijadinho, o maior artista do barroco brasileiro, possuía membros disformes no lugar das mãos, mas através deles fluíram obras de elevado teor artísticos e espirituais.

Madre Teresa de Calcutá possuía mãos grosseiras e enrugadas, mas que acolhiam, consolavam e enxugavam lágrimas da população miserável da Índia; traduzindo a pureza da sua alma caridosa.

Chico Xavier escreveu inúmeros livros e mensagens de alto teor espiritual através de suas mãos abençoadas.

A beleza das mãos não está nas unhas bem cuidadas, na maciez da pele ou nos adornos dos dedos.

Está nos frutos que elas produzem.

Há mãos que são ociosas, mãos que matam, ferem e destroem.

Outras amparam, trabalham, criam e sanam doenças.

Mãos que dão alimentos.

Mãos que empunham armas.

Mãos que doam energias.

Mãos que ensinam.

Mãos que induzem aos vícios.

Mãos que doam amor através do toque.

Nada há de tão valioso no corpo humano como as mãos, mais importante ainda é a mente e o coração que as guiam.

"Diga-me o que tuas mãos fazem que te direi o que pensas e quem és."

(Miryã Kali/R.A.)



Todo Sentimento - Pery Ribeiro


Música lindíssima! 
  

25 março 2012

Amparadores Extrafisicos


Um texto esclarecedor enviado por uma alma luminosa!...
Meu sincero agradecimento ao amigo Semeador de Estrelas

* * *

Apontamentos luminosos dos Amparadores Extrafísicos
(Dissolvendo as Sombras, de Dentro e de Fora)


As emanações da má intenção são um verdadeiro deleite para os espíritos trevosos, que se fartam nelas.

Eles vibram nas ondas maléficas e se associam aos homens por meio delas; primeiro no pensamento, depois no domínio da vontade e, finalmente, no comando invisível das mentes incautas que lhes deram guarida.

Urge que a humanidade terrícola tome providências eficazes contra os assédios psíquicos das sombras. Começando pelo expurgo psíquico dos próprios pensamentos maldosos e pela consecução de atos sadios e salutares.

Mudando o padrão psíquico, mudam as vibrações. 

Mudando o homem, internamente, muda o mundo de fora, por repercussão direta. 

Mudando o padrão das energias, mudam as companhias extrafísicas correspondentes.

Quando os pensamentos buscam o Alto, as energias mudam para melhor, e os agentes das sombras não as toleram.

Logo, é de suma importância que os trabalhadores espirituais ergam seus pensamentos, principalmente nos momentos de dramas e vicissitudes.

É vital a manutenção da serenidade e da razão nos objetivos e nas atitudes.

Manter a luz da paz acesa no próprio espírito não é tarefa fácil.

Requer esforços contínuos e o exercício da paciência aliada a uma forte determinação de não se deixar levar pelas emoções inferiores.

É tarefa portentosa, para os fortes de espírito, dispostos para as grandes escaladas da sabedoria, pelas cordilheiras psíquicas de si mesmo, para os altos cumes daquela paz que não é desse mundo.

Há pencas de espíritos atormentados agarrados no manto de maldade que muitos homens carregam, sem saber. 

São “sombras carregando sombras”, por semelhança de propósitos deletérios.

É preciso coragem para vencer a inércia espiritual!

Alguns espíritos trevosos se utilizam de artefatos sombrios, plasmados por suas mentes doentias nas energias do Astral inferior.

Eles instalam esses equipamentos psíquicos na aura da vítima, notadamente na área da cabeça, área de atuação dos chacras coronário e frontal, para obscurecer o processo mental normal e infundir idéias negativas, além de bloquear a passagem das energias celestes que estimulam os pensamentos mais elevados e a dinâmica sadia do psiquismo.

Para evitar tal influência nefasta, recomenda-se o exercício da prece e da meditação diária, dentro das possibilidades de tempo de cada um.

Outra medida efetiva é a dilatação da aura da cabeça, pela força da vontade, expandindo a luz amarelo-dourada, de dentro para fora, formando um halo brilhante em torno e, com isso, desagregando as formas mentais deletérias e os artefatos daninhos.

O “orai e vigiai”, ensinado há dois milênios pelo meigo Jesus, ainda é o melhor remédio contras as influências espirituais perniciosas.

O pior mal não é aquele que vem de fora, mas o que nasce no coração do próprio homem.

Um é chamariz do outro, naturalmente. As sombras de fora gostam das sombras de dentro!

Se os homens pudessem ver o efeito de seus pensamentos densos no espaço invisível em torno deles mesmos, com certeza ficariam muito envergonhados da poluição psíquica que geram.

E, mais ainda, se vissem os seus “despojos energéticos” sendo consumidos pelos verdugos extrafísicos que se alimentam de sua imaturidade, ficariam estarrecidos.

Talvez, só assim fossem capazes de mudar alguma coisa em suas mentes.

As mentes presas no atoleiro dos pensamentos maldosos jamais compreenderão os altos vôos das consciências pacíficas.

O desejo de vingança é um veneno para o homem, mas é uma iguaria para as sombras que se alimentam do mal engendrado por ele.

Que os estudantes e trabalhadores espirituais se conscientizem da responsabilidade e da importância de suas atividades espirituais (individuais ou coletivas).

A irradiação de pensamentos positivos e de energias salutares tem o poder de dissolver as grossas camadas que envolvem o espaço invisível em torno do mundo.

Isso minimiza a influência das sombras desencarnadas sobre as sombras que os encarnados carregam por dentro.

Como se ensina nas escolas do Astral Superior, “Paz e Luz” aos homens de boa vontade.

PS.: Que esses apontamentos conscienciais sirvam de alerta aos estudantes e trabalhadores espirituais que se deixam engolfar pela leviandade e pelas emoções pesadas. Que eles ponderem, com prudência e coerência, sobre os caminhos que vêm trilhando e vençam a inércia que tolhe seus potenciais criativos.

Agradecemos ao Alto pela oportunidade do intercâmbio criativo entre os planos.


Ramatís e Os Iniciados


Paz e Luz.


(Recebido espiritualmente por Wagner Borges - São Paulo, 23 de maio de 2006)