"Nós não somos seres humanos tendo uma experiência espiritual. Somos seres espirituais tendo uma experiência humana"

(Teillard de Chardin)

28 abril 2011

Dica de livro: “A Física da Alma – A Explicação Científica para a Reencarnação” - Amit Goswami


Um livro interessante que aborda a explicação científica para a reencarnação, as experiencias de quase morte e a imortalidade da alma

A linguagem do autor é didática e simples, traduz sem problemas conceitos científicos às vezes bem complexos.

Reunindo ciência, espiritualidade e consciência, vemos como esses elementos são não apenas compatíveis, mas fornecem o suporte essencial um ao outro.

Alguns trechos do livro:

“O que é a morte? A resposta, a princípio, parece fácil: morte é o fim da vida, a cessação da existência. Mas... sabemos o que é a vida? Sabemos o que significa sua cessação? Não é muito fácil responder a essas perguntas, pelo menos não através da ciência.”

“Até as crianças querem saber a respeito. Em uma carta dirigida a Deus, uma criança escreveu: "Querido Deus, o que acontece quando a gente morre? Não quero morrer. Só quero saber o que acontece". “

Recomendo,ok?

26 abril 2011

Cuidado com seus pensamentos!


Quando pensamos, as vibrações de nossos pensamentos atuam sobre as energias condensando ou dispersando-as, dando-lhes formas, cores, brilhos que correspondem a natureza do que pensamos.

São as chamadas formas-pensamento.

Podem ser criadas por encarnados ou desencarnados com características boas ou ruins, positivas ou negativas.

São resultado da ação da mente, sobre as energias mais sutis que estão a nossa volta. As energias que nos rodeiam são altamente plásticas e sensíveis a ação das ondas mentais.

Se um pensamento é passageiro, muitas vezes nem chega a criar nada, ou se cria, a forma se esvai por falta de alimentação energética.

Mas se o pensamento é repetitivo, uma forma pensamento é alimentada, ficando cada vez mais forte.

Se ela for positiva, sadia, elevada, ela só se alimentará de pensamentos da mesma vibração positiva do seu criador, ao mesmo tempo que alimentará os fluídos agregados, por sintonia de outras mentes e formas pensamentos do mesmo teor.

No entanto, se for uma forma-pensamento negativa, densa, doentia, ela também se alimentará dos pensamentos do seu criador e por sintonias agregadas de outras mentes doentias.


Toda criação se inicia através do pensamento, que pode ser bom ou não, porque todo pensamento carrega energia e possui uma forma. Essa teoria é a forma-pensamento.

A forma-pensamento é uma energia mental moldada pelo espírito, ou seja, é feita de matéria sutil no plano sutil (invisível aos olhos).

Essas formas tem padrão vibratório correspondente à qualidade do pensamento emitido, e que são propagados ao nosso redor. Possuem cor e som, mas não podemos ve-las ou ouvi-las, com exceção de algumas pessoas que tem capacidade para tal. 

Cada pensamento produz uma forma. Por isso devemos vigiar a qualidade de nossos pensamentos.

Quando ele visa uma outra pessoa, viaja em direção a essa. Se é um pensamento pessoal, permanece na vizinhança do pensador. Se não pertence nem a uma, nem a outra categoria, anda errante por um certo tempo e pouco a pouco de descarrega, se desfazendo no éter. 

Cada um de nós deixa atrás de si, por toda parte onde caminha, uma série de formas-pensamentos. Nas ruas flutuam quantidades inumeráveis. Caminhamos no meio deles.

Por meio dessas formas que criamos através dos nossos pensamentos, atraímos para perto de nós energia correspondente, consciente ou inconscientemente, seres elementais, que vivem no mundo astral, das emoções, podendo ser benéficos ou maléficos, conforme a qualidade e força da vibração de cada forma-pensamento que produzimos.

Um pensamento de cólera, por exemplo, emite uma cor relâmpago vermelha e chama à si elementais que se projetam para quem os atrai, e um deles, penetra a forma-pensamento e dá-lhe atividade independente, de um gênero destrutivo e desorganizador.

As formas-pensamento têm período de vida correspondente à quantidade de energia que colocamos nela e do tempo que a alimentamos com essa energia, que se mantém através da repetição do mesmo pensamento.

A partir do momento que essas formas são vitalizadas, ou seja imbuídas de vida própria, fazem de tudo para sobreviver e se atrelam ao seu criador de forma magnética, provocando-o a repetição, que é seu alimento.

Mas como tudo isso foi criado e produzido pelos nossos pensamentos e sentimentos, podemos, alterar conscientemente, através de práticas carregadas de luz divina, que destruirão as formas-pensamento de vibração menos elevadas.

É dessa forma que colocamos formas auto-criadas povoando o mundo ao nosso redor de: desejos, paixões, impulsos, invejas, cóleras ou seja criando um ambiente negativo.

Mas também se quisermos poderemos criar elementais de: amor, compaixão, generosidade, indulgência, tolerância, afetividade, lucidez, caridade e consequentemente equilíbrio e paz, porque segundo a "grande lei" estamos sujeitos à tudo aquilo que criamos.

Através do livre arbítrio, você escolhe os pensamentos, consequentemente, gera uma vibração relativa àquela forma-pensamento correspondente, e viverá atrelada à ela até optar pela mudança.

Desta maneira, nós sempre respondemos pelos nossos atos, ou seja arcamos com as consequências.


Quantos de nós somos responsáveis pelas dificuldades por que passamos!

Quantas vezes, devido a nossa imprudência, atraímos situações que nos causam sofrimento, que poderíamos evitar se vivêssemos com maior lucidez espiritual.

Quantas vezes geramos pensamentos de medo, acreditando que somos incapazes de superar determinada situação, nos sentindo cada vez mais fracos. E o que é pior, passamos a usar drogas ou medicamentos na ânsia de acabar com nossa angústia.

Isso quando não acreditamos que alguém fez magia negra contra nós ou que estamos sendo obsediados. Na maioria das vezes, nós mesmos é que somos os culpados. Podemos chamar isso de auto-obsessão.

E quando determinada idéia é constante em nossa mente acabamos gerando as formas-pensamento.



As formas-pensamento irão permanecer em torno do nosso campo mental, “gravitando” ao nosso redor, pois nós as alimentamos com nossa energia. Elas parecem ter vida própria, mas na verdade obedecem automaticamente a determinados padrões de manifestação, alguns, inclusive, que fazem parte do inconsciente coletivo.

Muito médiuns clarividentes as confundem com espíritos, mas não são.

O processo de autoconhecimento é eterno.

Trabalhemos sempre nele para que possamos nos libertar da cadeia de sofrimento em que vivemos.

Fontes:  









23 abril 2011

O Trabalhador mais importante do Centro Espírita


Abaixo um relato interessante que encontrei em minhas andanças pela net:

“Em uma cidade de minha região, anos atrás, os mentores espirituais que coordenam todas as tarefas daquele centro espírita, emitiram um grave alerta:

“- Faz-se necessário que a Direção da Instituição tome medidas urgentes, pois o trabalhador mais importante desta casa, em breve, precisará ausentar-se por uma semana, para resolver problemas particulares. Alertamos que, se nada for feito, teremos graves prejuízos na realização de nossas tarefas.” – Foi a mensagem dada pelos zelosos administradores espirituais.

O que se viu, a partir de então, foi uma das coisas mais curiosas que se poderia imaginar…

Em vez de se ocuparem imediatamente com a resolução do problema, a imensa maioria dos trabalhadores ficou pensando:
Será que sou Eu o trabalhador mais importante desse Centro Espírita?

Rapidamente, uma nuvem escura de vaidade e orgulho empestou todo o ambiente espiritual. Alguns já cuidaram de enumerar, mentalmente, as atribuições na casa, enquanto outros emocionavam-se com as lembranças dos anos vividos ali. 

Outros, ainda, se davam conta que talvez precisassem mesmo fazer aquela viagem à tia do primo de segundo grau do irmão de seu cunhado…

A notícia logo correu todos os departamentos da casa e um burburinho paralisante tomou todos os cantos da Instituição.

A diretoria da Casa, por sua vez, confessava-se impotente diante da situação. Afinal, quem seria o trabalhador mais importante dali?

A bem da verdade, a vaidade também tomou conta de suas mentes, mas buscando manter um ar de mal comedida modéstia, diziam não saber quem seria o tal trabalhador… enquanto, no íntimo, sonhavam com a aclamação dos demais trabalhadores a enaltecerem os seus valores…

Aquele Centro Espírita fazia atendimentos 3 vezes por semana, notadamente tratando pacientes portadores de casos de obsessão espiritual, além de outros casos de saúde e de orientações as mais diversas. 

Cerca de 200 fichas eram distribuídas a cada noite, proporcionando atendimentos individuais e a familiares, além de outro tanto de espíritos que, encaminhados às salas mediúnicas, eram esclarecidos e amparados. 

O trabalho, a cada noite, era imenso nos dois planos da vida.

Duas semanas se passaram e nada foi feito. Afinal, comentava-se, os amigos espirituais foram imprecisos em suas afirmações. 

Especulava-se que o problema teria sido do médium que recebeu a comunicação, enquanto outros afirmavam que o trabalhador mais importante da casa só não havia se tornado conhecido a todos porque a inveja dos demais não deixavam que ele fosse apontado, queixavam-se, legislando em causa própria…

Ao final do período, pareceu que nenhum trabalhador da casa havia faltado. Ao contrário, muitos que há tempos não compareciam ás suas tarefas, apressaram-se em reassumí-las. O fato é que poucas foram as vezes que aquela Casa contou com tantos trabalhadores de uma só vez.

Para não dizer que ninguém havia faltado, o Seu Luiz, velho amigo nosso, nos confidenciara que mantivesse ele informado sobre o desfecho da situação. Ele precisaria ficar uns dias fora mas já havia avisado à diretoria da casa, com semanas de antecedência.

Seu Luiz é um bem humorado negro, de cerca de 70 anos de idade, dono de um fiteiro onde vende bombons e pipoca, em um bairro pobre da periferia. 

Tendo um lado inteiro do corpo paralisado e não alfabetizado, há muitos anos passou a entregar as fichas de atendimento às pessoas que chegavam para o tratamento, já que essa função era rejeitada por todos. também, o motivo era simples: O entregador de fichas tinha que chegar cerca de duas horas antes de todo mundo, para organizar as filas e receber as garrafas de água fluidificada, ficando até o final de todos os trabalhos para recolher as mesmas fichas e guardá-las na secretaria, para que no dia seguinte, tudo se repetisse.

Para Seu Luiz, aquela função era perfeita. Ele queria ajudar a Casa, mas não tinha outra maneira. E ele amava fazer aquilo. Conversava com todos, simpático, fazendo amizades com hordas de desconhecidos noite após noite. Foi assim,inclusive, que nos tornamos amigos.

Aconteceu na Sexta-feira! Era dia de desobessão espiritual. 

Já, no portal, algumas pessoas discutiam alto e falavam palavras de baixo calão, disputando o direito de serem atendidas primeiro, sendo fortemente influenciadas por suas companhias espirituais. 

Mais adiante, uma multidão se algomerava em frente á sala de passe enquanto outros reclamavam da demora no atendimento. Outros não sabiam para onde se dirigir, nem o que fazer, já que estavam ali pela primeira vez. 

O barulho tomava conta da pequena construção. Alguns trabalhadores estavam irritados enquanto a maioria estavam desconcentrados, desarmonizados, incapacitados de entrar em sintonia com os amigos espirituais… aquilo estava um caos!

A noite demorou para terminar. Fora desgastante para todos. 

Quando os últimos trabalhadores ensaiavam deixar a Instituição, a mesma médium da comunicação anterior informou que os mentores da casa pediam uma reunião de emergência. 

Assim foi feito.

A primeira pergunta feita ao Presidente do Centro, foi:
- Querido irmão, cabia a você ter evitado os graves prejuízos desta noite. Nós alertamos. Agora, gostaríamos de saber por qual motivo não foi providenciado um substituto para o trabalhador mais importante desta Casa, o nosso querido Luiz?

- Reza a lenda que o dirigente ficou uma semana procurando uma justificativa…

Essa pequena história, trazida à nossa mente por um querido espírito amigo, Japoaci, ilustra bem o quão andamos distante da prática, da internalização do Evangelho de Jesus em nossos corações. Inúmeras vezes nos alertou o Mestre Nazareno que os últimos seriam os primeiros, e que o maior na Terra será o menor nos Céus e que o menor na Terra será o Maior no Reino dos Céus.

Humildade, Amor e Caridade verdadeiras, praticadas no silêncio de nossos corações: Eis as nossas ferramentas de evolução.

Orgulho, vaidade e maledicência, praticadas em mancheias em todas as situações: Eis os intrumentos de nossa perdição.

Que nos ampare a todos o nosso Mestre Jesus,
Médico de nossas almas.”

(Ylen) 


Doação de Órgãos


Como o Espiritismo encara os transplantes de órgãos?

O assunto não foi, evidentemente, tratado por Kardec, mas o Dr. Jorge Andréa, no seu livro Psicologia Espírita, págs. 42 e 43, examinando o tema, assevera que não há nenhuma dúvida de que, nas condições atuais da vida em que nos encontramos, os transplantes devem ser utilizados.

[...]Perguntaram a Chico Xavier se os Espíritos consideram os transplantes de órgãos prática contrária às leis naturais.

Chico respondeu: “Não. Eles dizem que assim como nós aproveitamos uma peça de roupa que não tem utilidade para determinado amigo, e esse amigo, considerando a nossa penúria material, nos cede essa peça de roupa, é muito natural, aos nos desvencilharmos do corpo físico, venhamos a doar os órgãos prestantes a companheiros necessitados deles, que possam utilizá-los com segurança e proveito”.

Todos podemos doar nossos órgãos ou há casos em que isso não se recomenda?

É claro que todos podemos.

A extração de um órgão não produz reflexos traumatizantes no perispírito do doador.

O que lesa o perispírito, que é nosso corpo espiritual, são as atitudes incorretas perpetradas pelo indivíduo, e não o que é feito a ele ou ao seu corpo por outras pessoas.

Além disso, o doador desencarnado é, muitas vezes, beneficiado pelas preces e pelas vibrações de gratidão e carinho por parte do receptor e de sua família.

A integridade, pois, do perispírito está intimamente relacionada com a vida que levamos e não com o tipo de morte que sofremos ou com a destinação de nossos despojos.

Há casos, no entanto, que a doação ou a extração de órgãos não se recomenda.

No dia 6 de fevereiro de 1996, atendemos um Espírito em sofrimento, que recebera o coração de um jovem morto num acidente, o qual, sem haver compreendido que desencarnara, o atormentava no plano espiritual, reclamando o coração de volta. Curiosamente, o Espírito que recebera o órgão sabia estar desencarnado e lembrava até haver doado as córneas a outra pessoa.

Indagaram a Chico Xavier: “Chico, você acha que o espírita deve doar as suas córneas? Não haveria nesse caso repercussões para o lado do perispírito, uma vez que elas devem ser retiradas momentos após a desencarnação do indivíduo?”.

Respondeu o bondoso médium mineiro (“Folha Espírita”, nov/82, apud “Chico, de Francisco”, pág. 84):

“Sempre que a pessoa cultive desinteresse absoluto em tudo aquilo que ela cede para alguém, sem perguntar ao beneficiado o que fez da dádiva recebida, sem desejar qualquer remuneração, nem mesmo aquela que a pessoa humana habitualmente espera com o nome de compreensão, sem aguardar gratidão alguma, isto é, se a pessoa chegou a um ponto de evolução em que a noção de posse não mais a preocupa, esta criatura está em condições de dar, porque não vai afetar o perispírito em coisa alguma.

No caso contrário, se a pessoa se sente prejudicada por isso ou por aquilo no curso da vida, ou tenha receio de perder utilidades que julga pertencer-lhe, esta criatura traz a mente vinculada ao apego a determinadas vantagens da existência e com certeza, após a morte do corpo, se inclinará para reclamações descabidas, gerando perturbação em seu próprio campo íntimo. Se a pessoa tiver qualquer apego à posse, inclusive dos objetos, das propriedades, dos afetos, ela não deve dar, porque ela se perturbará”.

Anos depois dessa resposta, registrou-se o caso Wladimir, o jovem suicida que foi aliviado em seus sofrimentos post-mortem graças às preces decorrentes da doação de córneas por ele feita, mostrando que, mesmo em mortes traumáticas como essa, a caridade da doação, quando praticada pelo próprio desencarnante, é largamente compensada pelas leis de Deus.

(O caso Wladimir é narrado no livro “Quem tem medo da morte?”, de Richard Simonetti.)


Dica de livro: "Deficiente Mental - porque fui um?" - Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho


Lí e reli este livro, sempre com muito carinho.

Um livro que nos mostra as várias situações que explicam a reencarnação como um deficiente mental. Através de vários casos relatados e com uma linguagem simples e objetiva, entendemos o que há além do que podemos enxergar nestes casos.

Uma caracteristica que aprecio muito em todos os livros psicografados pela médium é a clareza de suas palavras, permitindo um fácil entendimento.


Segue um trecho inicial do livro:


"Alguns anos atrás, assisti a uma palestra de um médico que muito me impressionou. Ele era pai de uma menina excepcional. Dizia ele:

“Há duas maneiras de ver uma árvore.

“A primeira com os olhos de um capitalista que só visa lucros e enxerga milhares de caixas de fósforos ou folhas de papel...

“A segunda com os olhos da alma, que admira suas folhas, aprecia o perfume das flores e deleita-se à sua sombra, saboreando seus frutos...”

Foi dessa segunda maneira que aprendi com ele a encarar um excepcional, que, como a árvore, é dádiva de Deus, a própria luz materializada no milagre da vida!

E é assim que eu os vejo nestes relatos de experiências por meio de reencarnações..."


Doutor José Roberto Leite
médico pediatra e homeopata
***

Livro recomendadíssimo!!!!






Materialização: um caso interessante


Certamente voce já ouviu falar em “Fenômenos de materialização”.

Entretanto, para quem não sabe, os fenômenos de materialização ocorrem quando os espíritos, utilizando-se de energias, ou fluidos, de pessoas encarnadas, conseguem modificar as propriedades de determinada matéria.

É através desse mecanismo, isto é, a combinação de fluidos de pessoas encarnadas com os seus próprios fluidos, aliada à vontade, que os espíritos muitas vezes se fazem visíveis, até mesmo, tangíveis.[…]

Pois bem!

Há uma semana, um familiar passou alguns dias em nossa casa. Ela estava muito ansiosa pelo resultado de uma entrevista, para seleção de um projeto de ordem acadêmica, projeto esse que faz parte de seus mais belos sonhos profissionais.

Ocorre que, para surpresa e estupefação de todos, contrariando todas as possibilidades, ela não obteve a aprovação que tanto almejava.

Sofremos todos, é certo.

Ela, entretanto, ficou desolada.

É espírita. Estudiosa da Doutrina. Pessoa séria e extremamente correta em seu proceder. Mas, naquela noite…

Naquela noite, quando todos se recolheram aos seus aposentos para dormir, eis que recebo o seguinte pedido:
“Você pode abrir essa garrafa de vinho pra mim? Não estou conseguindo…”

Confesso que fiquei constrangido. Sabia da sua desilusão. Compreendia claramente de que nada que eu dissesse, acerca de sua atitude, seria desconhecido dela.

Como não tinha, naturalmente, nenhuma ingerência sobre o seu proceder, optei por recusar, inicialmente, da forma mais delicada possível, ainda tentando falar-lhe o que ela já sabia.

Era uma tentativa de fuga, um desabafo, uma maneira de mostrar sua revolta.

Mas a bebida alcóolica, na quantidade mínima que for, é sempre uma grande porta aberta a espíritos viciados e dependentes.

Para piorar, ela possui uma mediunidade ostensiva…

Como eu mesmo já esperava, não tive muito sucesso.

Dada a sua insistência, vi-me, então, coagido a abrir-lhe a garrafa de vinho.

Restava-me torcer para que ela apenas bebesse, ficasse sonolenta, e fosse dormir.

Recolhi-me, confesso, inquieto. Preocupado.

Um bom tempo depois, já quando estava com muito sono, quase adormecendo, foi que me lembrei da prece.

Fiz uma prece a Deus e pedi aos bons espíritos que, se fosse possível, intuissem ela, convencessem, a não beber.

Pedi, enfim, para tentarem impedi-la de ingerir aquela garrafa de vinho, uma vez que não lhe traria nenhum bem, e muito menos resolveria o seu problema.

Adormeci.

Pela manhã, deparei-me com a garrafa de vinho, totalmente vazia, no balcão da cozinha.

É, pensei, Não deu.

Mas, qual não foi a minha surpresa, ao vê-la de pé, ao meu lado, me disparando a seguinte pergunta:

- Foi você, não foi?
- Foi eu o quê,? – perguntei.
- Foi você que colocou o sal no vinho, não foi?
- Eu?!…

Mal tinha dito isso e lembrei-me da prece aos bons espiritos para que a impedissem de beber.

Dei uma gostosa gargalhada. A situação era, pelo menos pra mim, muito engraçada.

Expliquei tudo a ela e certifiquei-lhe que não havia feito nada disso, o que ela já sabia, uma vez que apenas abri a garrafa de vinho e entreguei-lhe. Nada mais. Não havia como ter feito colocar sal dentro da garrafa sem que ela visse.
O resto, não foi mesmo obra minha. Dessa vez, a culpa realmente era dos Espíritos…

Por fim, ela também riu da situação e compreendeu que os carinhosos amigos espirituais estavam cuidando dela, mesmo contra a sua vontade.

Pois é, amigos: Jesus transformou água em vinho e, aqui em casa, os Espíritos pegaram o vinho e… colocaram sal!

E ainda tem gente que:
1 – Não acredita no poder da prece:
2 – Não acredita que existam espíritos…

(Ylen Asor)

22 abril 2011

Chora brasileira - Nana Caymmi




Uma música linda...homenagem ao grande Espirito superior que esteve entre nós, há mais de dois mil anos...


*  *  *


21 abril 2011

Todos os sentidos - Leila Pinheiro e Martinho da Vila



Para ti...



Sei que nunca viste o oceano,
que nunca olhaste a onda sobre a onda,
que nunca fizeste castelos para o mar ser forte,

mas sei que já viste o coração das coisas,
que já tocaste a ferida nos nossos braços,
que já escreveste para sempre o nome da terra.

por isso te digo que vou levar-te o mar
na concha das minhas mãos, azulíssimo,
para que nele descubras o meu nome
entre os seixos os búzios os rostos que já tive.

(Vasco Gato - in Um Mover de Mão)

Para poder morrer


Para poder morrer
Guardo insultos e agulhas
Entre as sedas do luto.
Para poder morrer
Desarmo as armadilhas
Me estendo entre as paredes
Derruídas
Para poder morrer
Visto as cambraias
E apascento os olhos
Para novas vidas
Para poder morrer apetecida
Me cubro de promessas
Da memória.
Porque assim é preciso
Para que tu vivas.

(Hilda Hilst)

Dica de livro: "Crepúsculo dos Deuses" - Robson Pinheiro



Um romance denominado pelo autor como uma "ficção espírita" que mistura ação e aventura, onde conheceremos a saga dos Dragões, espíritos devotados ao mal, deportados de Capela para nosso planeta. 

Refere-se também ao povo que permaneceu vivendo e evoluindo na Constelação de Cocheiro, em Capela, e sobre sua busca por informações a respeito dos capelinos exilados nos tempos longínguos, fazendo pesquisas sobre o passado na Terra, já que são mais evoluídos. 

Paralelamente discorre sobre um médico encarnado e seus conflitos, tanto pessoais quanto sobre o momento politico e social atual do nosso planeta.

Pessoalmente gosto muito dos livros de Robson Pinheiro. E sei que este é, as vezes, muito questionado no meio espírita.

Vale lembrar que é preciso abrir a mente ao avaliar o novo, ao avaliar conceitos diferentes do estabelecido, muitas vezes apenas somando informações; é preciso aceitar as diferenças

Principalmente em relação à espiritualidade. 

Dica de livro: "Obsessão - Assédio por espíritos" - L. Palhano Jr.


A obsessão é um dos mais graves problemas que assolam a humanidade nos dias de hoje. 

A partir da vinculação que conseguem estabelecer com os homens, espíritos atrasados detêm a capacidade de influenciar a humanidade das mais diversas formas para que os homens sofram ou façam outros sofrerem.

Nesta obra encontraremos um estudo interessante sobre o tema, detalhando suas causas, a forma de atuação das entidades infelizes e fornecendo os elementos para que o problema seja definitivamente solucionado.

O "acaso" me levou até este livro excelente, dando-me respostas que há muito eu buscava, principalmente sobre um tema pelo qual me interesso muito, a obsessão, principalmente em crianças.


Com uma linguagem simples, clara e objetiva, o autor discorre sobre este tema importantíssimo, a obsessão, incluindo relato de casos a cada capítulo, de uma forma quase didática.


O livro "Obsessão", de Lamartine Palhano Jr, faz parte da série Transe e Mediunidade.

20 abril 2011

Inspiração


Quando se fala em mediunidade, a primeira idéia que nos ocorre é a de manifestações ostensivas de Espíritos.

Logo pensamos na mediunidade de Chico Xavier, Divaldo P. Franco e outros médiuns famosos.

No entanto, todo aquele que sente a influência de Espíritos é um médium, ainda que esta influência seja tão sutil, que não possa ser comprovada.

A inspiração é um fato mediúnico de que todos já ouvimos falar.

Ela está presente nas grandes criações da Arte e da Poesia, nas descobertas científicas, mas também nos mais diversos acontecimentos do dia-a-dia.

A inspiração nada mais é que Espíritos se comunicando conosco através do pensamento. Podemos receber boas ou más inspirações, dependendo das simpatias que cultivamos no Plano Espiritual.

Se fazemos e pensamos o bem, atraímos boas companhias espirituais que nos inspiram bons pensamentos. Se fazemos e pensamos o mal, atraímos más companhias espirituais que nos inspiram maus pensamentos.

Nossa fé e nossas atitudes é que determinam o ambiente espiritual em que vivemos e, portanto, o tipo de inspiração que recebemos mais freqüentemente.

(fonte: livro "Um pouco por dia" - Rita Foelker)

Mediunidade Orgânica x Mediunidade de Inspiração



A Mediunidade Orgânica está em extinção.

Quando o mundo espiritual achou que o momento havia chegado, para conscientizar o homem da realidade do espírito imortal, muito se dependeu desse tipo de mediunidade.

Foi assim nos fenômenos físicos ocorridos com as irmãs Fox na América do Norte, sendo que a mesma coisa ocorreu na França com as Mesas Girantes, as quais chamaram muito a atenção de Allan Kardec, tanto esses fenômenos chamaram sua atenção que o mesmo acabou se tornando o codificador da Doutrina Espírita.

Para possuir a Mediunidade Orgânica, não era, e tampouco o é necessário, que seu portador seja dotado de uma moral ilibada e espiritualidade elevada. Portanto, essa forma de mediunidade independia e ainda independe de ser seu portador um exemplo positivo de cidadão.

Contudo, nosso amado e inesquecível Chico Xavier, dotado de todas as qualidades morais e espirituais, era um portador da Mediunidade Orgânica, daí sua capacidade e fidelidade nas psicografias que desenvolvia de mensagens de desencarnados.

Mas o mundo espiritual já cumpriu sua missão de chamar a atenção do homem para a realidade do espírito imortal, assim não se fazem mais necessários os fenômenos de efeitos físicos entre outros que serviram a essa causa.

Daí podemos raciocinar que o embrião que levaria o homem ao entendimento da vida após vida, teve a iniciativa e supervisão dos espíritos superiores.

Daqui para a frente, com o homem já consciente de seu espírito imortal, caberá a
ele a iniciativa de se aproximar e intercambiar com o plano espiritual.

Só que essa aproximação com o plano etéreo, agora com a iniciativa do homem, exigirá dele o aprimoramento moral e espiritual. Sem essas qualidades será cada
vez mais difícil seu acesso à espiritualidade.

Assim, podemos entender que estamos em um momento de transição das formas de mediunidade. A Mediunidade Orgânica vai entrando em extinção dando lugar a Mediunidade de Inspiração.

A Mediunidade de Inspiração é a possibilidade do médium receber pensamentos dos espíritos, ou elevar-se a uma condição que percebe os pensamentos ambientes e pode reproduzi-los ao seu modo. 

Ela é muito útil a escritores, poetas e oradores. Quando os poetas da antigüidade evocavam as musas inspiradoras, nada mais fazia que evocar os espíritos para inspirá-los. Há oradores espíritas que falam sob grande inspiração, mas isso não os desobrigam a preparar as palestras.

A capacidade do Médium de Inspiração, dependerá muitíssimo de sua conduta moral e de sua evolução espiritual, ao contrário da Mediunidade Orgânica.

Como hoje, uma quantidade enorme de pessoas recém enlutadas procuram as casas espíritas com a finalidade de obter mensagens psicografadas de seus entes queridos desencarnados, uma orientação se faz necessária: "os Médiuns de Inspiração não possuem acesso as informações de desencarnados", por isso atualmente é tão difícil encontrarmos mensagens psicografadas que nos convençam de suas origens.

Muitas dessas "psicografias" tem suas origens no animismo do médium!

As psicografias de Chico Xavier, continham sempre, a título de código, uma informação, um apelido de família, um fato íntimo, que somente a família do desencarnado mensageiro tinha conhecimento, assim, todos possuíam certeza quanto a fidelidade de suas psicografias.

Além de outros relevantes trabalhos nas casas espíritas, os portadores da Mediunidade de Inspiração poderão, dependendo da evolução de cada um, é claro, ser inspirados nas artes, tais como, na pintura, na literatura, na música, entre outras...

(Rui Fernandes Morgado)

fontes:

As Cores de Deus


Deus, O Pintor dos pintores!
Num dia de muita graça
de sua paleta tomou...
Suas tintas, seu pincel...
Resolveu pintar a Terra.
E Adão o acompanhou.

Com o azul pintou o céu
reservando um tom anil,
pra certos dias de abril.

Tomou, então, da cor verde
Pintou a copa das árvores
variando de nuanças,
a grama, as hortaliças...
Também pintou a esperança,
numa latência que viça,
no sonho de um pomar,
que dorme numa semente,
como dorme uma criança!

E lavou o verde de seu pincel
nas águas do oceano...
Para ver como iria ficar
despejou só um pouquinho
de azul, pra variar.
E nas águas movimentando
as tintas se diluíram,
tomaram um tom fraquinho.
Por isso a cor do mar,
é verde meio azulinho.

Adão, que encantado,
diante de tal beleza,
fascinado!... admirado!...
com as cores da natureza,
e toda graça do Artista
em cada elemento pintado!!

O vermelho Deus colheu
e suspendeu o pincel...
Adão abrira a boca
de tanta admiração
e uma gota daquela tinta
caiu sobre sua língua
misturou-se à saliva,
e ele a engoliu.
E foi assim, que de vermelho,
nosso sangue se tingiu.

Querendo mais claridade,
Deus, então, proferiu:
”Fiat Lux” e o sol apareceu
com uma luz incolor.
E, como O Mais Sábio pintor,
Deus misturou ao vermelho
uma tinta amarela e o laranja se formou.
E Ele pintou o sol, dando à luz, aquela cor.

Pouquinho de azul anil,
outro pouco de carmim
se fez o violeta,
Deus então, falou assim :
-“ Adão, vês?
Quando os filhos, dos filhos de
dos seus mais remotos filhos,
tiverem merecimento,
com esta cor brilharão!
Como EU SOU bom,
vou guardá-la nestas pedras,
para que não esqueçam do tom.”
E, foi assim que a ametista,
tão bela pedra, surgiu.

Quando já se preparava
para lavar as mãos,
manchadas com Suas tintas,
Deus disse assim, a Adão:
”Filho, se minha obra não ferires,
através de tua fé,
farei tudo o que pedires”
E, fez gesto
mostrando toda amplidão ...
E a tinta que borrifou,
formou no céu o arco Íris.

(desconheço a autoria)

Ana Rosa e a vida depois da vida


Algumas vezes eu representei cenas de perdas de entes queridos em novelas.

No dia 17 de novembro de 1995, no velório de minha filha Ana Luisa, nascida em São Paulo no dia 10 de dezembro de 1976, eu não queria acreditar que estivesse vivendo aquilo de verdade.

No dia seguinte, saí para comprar alguns presentes de Natal. Afinal, meus outros seis filhos ainda estavam ali e precisavam da mãe. Mas eu parecia um zumbi.

Numa loja, me senti mal. Tontura, fraqueza, parecia que meu peito iria explodir, que eu não iria agüentar tanta dor. Pedi à vendedora que me deixasse sentar um pouco. Eu estava quase sufocando, as lágrimas queriam saltar de meus olhos. Mas eu não queria chorar. Queria esconder minha dor, fazer de conta que aquilo não havia acontecido comigo.

Bebi água, respirei fundo e saí ainda zonza.

Eu sempre acreditei que iria terminar de criar minha filha, como todos os outros. Que iria vê-la formar-se em veterinária. Vê-la casada, com filhos. Achava que teria sempre a Aninha ao meu lado.

Um dia, ela me contou que quando era pequena e eu saía pra trabalhar, ela sentia medo de que eu não voltasse. Por isso ficava sempre na porta de casa me olhando até eu sumir de sua vista. Por isso vivia grudada em mim. Imagino que ela já pressentia ainda criança, que iríamos nos separar cedo. Só que foi ela a ir embora. Foi ela que saiu e não voltou mais. Foi ela que me deixou com a sua saudade.

Para amenizar a falta, o vazio que ela deixou, eu ficava horas revendo os vídeos mais recentes com suas imagens.

Nossas viagens, festas de aniversários, a formatura da irmã, seu jeitinho lindo tão meu conhecido de sentir vergonha. Ela com o primeiro e único namorado. O gesto característico de arrumar os cabelos. A sua primeira apresentação de piano. Nesse vídeo então, eu ficava namorando suas mãos de dedos longos e finos. Até hoje eu me lembro de cada detalhe das mãos da Aninha. Assim como me lembro de cada detalhe de seus pés, do seu rosto...

Dali pra frente, o que mais me chocava e surpreendia era que todo o resto do mundo continuava igual. Como se nada tivesse acontecido: o sol nascia e se punha todos os dias, as pessoas andavam pelas ruas. O mesmo movimento, barulho. O mundo continuava a girar. Tudo, tudo igual. Só na minha casa, na minha família, dentro de mim, é que nada mais voltaria a ser como antes. Faltava minha filha, Ana Luisa!

Eu passava, quase diariamente, nos lugares comuns: o colégio Imaculada Conceição, em Botafogo. Cinema, lanchonete, restaurante, o metrô, onde tantas e tantas vezes viajamos juntas. A loja das comprinhas, o shopping, o parquinho, o clube onde fazia natação. A praia de Botafogo onde ela foi atropelada, o hospital Miguel Couto, onde passamos as horas mais angustiosas de nossas vidas. O cemitério São João Batista, onde repousam seus restos mortais.

Até hoje cada um desses lugares me lembra alguma coisa de minha filha. Até hoje guardo as lembranças de seus abraços, seus chamegos, o cheirinho da sua pele, o calor, seu carinho e aconchego. Ana vivia literalmente pendurada em mim. Já grandona, maior que eu, mas sempre como se fosse meu nenê pedindo colo.

Saudade. Saudade. Saudade, minha Aninha.

Não fosse a minha fé e a convicção de que a vida não termina com a morte, não fossem os outros filhos que ainda precisavam de mim, acho que teria pirado.

Além da família, o trabalho, a terapia e o estudo da doutrina espírita me deram forças para superar a separação e a falta da Ana Luisa.

Sou e serei eternamente grata ao meu Pai do Céu, porque fui agraciada com muitos sinais de que a separação é apenas temporária.

Alguns dias após sua passagem entrei em seu quartinho que ficou inundado pelo cheiro de rosas. Instintivamente fui olhar pela janela. Naturalmente o cheiro não vinha de fora. O perfume intenso era só ali dentro.

Um mês depois, no grupo que eu freqüentava no Centro Seara Fraterna, minha filha se manifestou.

Ainda meio confusa pela mudança abrupta e repentina, mas já consciente de sua passagem.

Naquela noite, o buraco no meu peito que parecia uma ferida sangrando, mudou de aspecto.

Continuava a doer, mas a certeza de que minha filha continuava e continua viva em alguma outra dimensão me trouxe uma nova perspectiva. A de que eu poderia chorar pela sua ausência, nunca pelo seu fim.

Dalí pra frente, algumas vezes vi, em outras pressenti, sua essência ao meu lado.

No decorrer desses doze anos, recebi, por acréscimo de misericórdia, um bom número de mensagens dela. Uma das últimas foi através de um médium reconhecido, que foi fazer uma palestra num evento que eu apresentava. Sem que eu esperasse ou solicitasse, ele disse que via uma jovem ao meu lado – me descreveu exatamente minha filha - e que ela me apontava para ele dizendo: é esta aqui, ó. Esta é que é a minha mãe. Quando me sentei, ele disse que ela sentou-se no meu colo.

Entre as várias coisas no recado que me mandou, encerrou dizendo que as violetas (enceno a peça “Violetas na janela” há 11 anos) que ela cultiva onde se encontra, não serão colocadas na janela, e sim, serão usadas para fazer um tapete de flores para eu pisar quando chegar lá.

(depoimento de Ana Rosa - atriz)