"Nós não somos seres humanos tendo uma experiência espiritual. Somos seres espirituais tendo uma experiência humana"

(Teillard de Chardin)

31 dezembro 2012

Mensagem para o Ano Novo



Para ser feliz,
próspero,
vencedor,
receber amores e dádivas,
bênçãos e distinções,
podes formular votos,
tecer esperanças,
alinhavar projetos,
enumerar decisões,
vestir cores certas,
brindar à sorte.

Porém,
se no coração,
o homem velho prossegue,
se o ontem ainda te governa,
se melhoras apenas te farão,
mais forte no que te é dispensável,
então prosseguirás,
ano após ano,
imerso no mesmo tempo,
estacionário,
por livre e espontânea vontade,
de um eterno ano velho,
passado.

(André Luiz)


(Instituto André Luiz, Psicografia Lori M.D dos Santos, 27.12.2003)

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Palavras que ficam...



As palavras sempre ficam.
Se me disseres que me amas, acreditarei. Mas se me escreveres que me amas, acreditarei ainda mais.
Se me falares da tua saudade, entenderei. Mas se escreveres sobre ela, eu a sentirei junto contigo.
Se a tristeza vier a te consumir e me contares, eu saberei. Mas se a descreveres no papel, o seu peso será menor.
Lembre-se sempre do poder das palavras.
Quem escreve constrói um castelo, e quem lê passa a habitá-lo.

(Silvana Duboc)

30 dezembro 2012

Deus triste - Carlos Drummond de Andrade



Deus é triste.
Domingo descobri que Deus é triste
pela semana afora e além do tempo.

A solidão de Deus é incomparável.
Deus não está diante de Deus.
Está sempre em si mesmo e cobre tudo
tristinfinitamente.

A tristeza de Deus é como Deus: eterna.

Deus criou triste.
Outra fonte não tem a tristeza do homem.

(Carlos Drummond de Andrade, in 'As Impurezas do Branco')

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Dica de vídeo: Programa "Viver com Fé" e Maria Bethânia


Cissa Guimarães entrevista a cantora Maria Bethânia, que nos brinda com um depoimento humano e sincero. Sua visão de Deus e da vida.

Vale a pena conferir!

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O amigo sublime



É sempre o amigo sublime.

Educa sem ferir-nos.

Diverte, edificando-nos o caráter.

Revela-nos o passado e prepara-nos, diante do porvir.

Repete-nos o que Sócrates ensinou nas praças de Atenas.

Descobre-nos ao olhar maravilhado as civilizações que passaram. O Egito resplandecente dos faraós, a Grécia dos filósofos e artistas, a Jerusalém dos hebreus, desfilam ante a nossa imaginação, ao seu toque espiritual.

Conta-nos o que realizou Moisés, o grande legislador.

Lembra-nos a palavra de Platão e Aristóteles.

Junto dele, aprendemos quanto sofreram nossos antepassados, na conquista do bem-estar de que gozamos presentemente.

Descreve-nos a inutilidade das guerras nascidas do ódio que devastaram o mundo.

Aconselha-nos quanto a sementeira de tranqüilidade e alegria. Ajuda-nos no entendimento de nós mesmos e na compreensão de nossos vizinhos. Dá-nos coragem para o trabalho, e humildade no caminho da experiência.

Sem ele, perderíamos as mais belas notícias de nossos avós e a obra da vida não alcançaria a necessária significação; passaríamos na Terra, em pleno desconhecimento uns dos outros, e a lição preciosa dos homens mais velhos não chegaria aos ouvidos dos mais novos; a religião e a ciência provavelmente não surgiriam à luz da realidade; os mais elevados ideais do espírito humano morreriam sem eco; a indústria, o comércio e a navegação não possuiriam pontos de apoio.

É o traço de união, entre os que ensinam e aprendem, entre os milênios que já se foram e o dia que vivemos agora.

É, ainda, a esse amigo abençoado que devemos a coleção de notícias e ensinamentos de Jesus, que renovam a Terra para o Reino Divino.

Esse inesquecível benfeitor do mundo é o livro edificante. Por isto, não nos esqueçamos de que todo livro consagrado ao bem é um companheiro iluminado de nossa vida, merecendo a estima e o respeito universal.


(De “Alvorada Cristã”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Néio Lúcio).


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Um pouco de Leonardo Da Vinci...



Uma vez que você prove o vôo, nunca mais caminhará sobre a terra sem olhar para os céus, pois já esteve lá e para lá sua alma deseja voltar.

(Leonardo Da Vinci)

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29 dezembro 2012

Definições



Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.

Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo.

Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego.

Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu sair de seu pensamento.

Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa.

Certeza é quando a idéia cansa de procurar e pára.

Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.

Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista.

Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora.

Ansiedade é quando sempre faltam muitos minutos para o que quer que seja.

Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.

Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.

Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.

Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.

Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.

Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros.

Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente mas, geralmente, não podia.

Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.

Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato.

Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.

Paixão é quando apesar da palavra ¨perigo¨ o desejo chega e entra.

Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado.
Não… Amor é um exagero… também não.
Um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego?

Talvez porque não tenha sentido, talvez porque não tenha explicação,
Esse negócio de amor, não sei explicar.

(Mario Prata)

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Dica de livro: "Antes de partir", de Bronnie Ware



A morte nos amedronta e ponto final. Mas dizem que o antídoto para ela é viver intensamente todos os dias, tendo a coragem de experenciar uma vida honesta com nós mesmos.

Este é o grande segredo do livro “Antes de partir”, que traz lições preciosas dos relatos de dezessete pacientes terminais, transformando a experiência daqueles que estão prestes a dar seu último suspiro num alento para todos nós.

A responsável por reunir essas histórias inspiradoras foi a australiana Bronnie Ware, que passou a trabalhar como cuidadora apenas para sobreviver, mas que, aos poucos, foi se apaixonando pela profissão, tendo a sensibilidade de aprender filosofia com os últimos suspiros de seus pacientes. 

“Cada casa era uma sala de aula diferente”, diz Bronnie em sua obra “Antes de partir”, cujo título original é “The top five regrets of the dying: a life transformed by the dearly departing”, algo como “Os cinco maiores arrependimentos dos que estão morrendo: a vida transformada (revista) na hora da partida.”

A obra fica ainda mais interessante quando acompanhamos a trajetória da própria escritora em busca da felicidade, não antes de passar por pensamentos suicidas e uma forte depressão, justamente no momento em que estava prestes a colher os frutos de anos de trabalho. 

As vidas e as lições vão se entrelaçando. As lições da morte vão dando lugar à vida, a uma consciência maior sobre esta preciosidade que temos dificuldade de entender.

Baseada nos relatos de seus pacientes, Bronnie nos ensina, por exemplo, que ser quem somos exige muita coragem; que o valor verdadeiro não está no que possuímos; que o que importa é como vivemos as nossas vidas; que podemos fazer alguma diferença positiva; que a vida não nos deve nada, nós é que devemos a nós mesmos; que a gratidão por todos os dias ao longo do caminho é a chave para reconhecer e curtir a felicidade agora; que a culpa é tóxica; que a solidão não é a falta de pessoas, mas de compreensão e aceitação; que é possível inventar vidas e demolir prisões criadas por nós mesmos. 

Enfim, ao falar da morte, a escritora nos revela que a percepção do tempo limitado pode aumentar a nossa consciência pela vida e nos induzir a tratá-la como uma preciosidade, que, realmente, ela é.

Esta obra mostra que a morte é a nossa grande conselheira por uma vida melhor. Vamos ouvi-la com atenção, em vez de temê-la.

Editora Jardim dos Livros.

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26 dezembro 2012

Salve 2013



Gostaria de te desejar tantas coisas.
Mas nada seria suficiente.
Então, desejo apenas que você tenha muitos desejos.
Desejos grandes.
E que eles possam te mover a cada minuto, ao rumo da sua felicidade!

(Carlos Drummond de Andrade)

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Mensagem de um doador anônimo




Não chamem o meu falecimento de leito da morte, mas de leito da vida.

Dêem minha visão ao homem que jamais viu o raiar do sol, o rosto de uma criança ou o amor nos olhos de uma mulher.

Dêem meu coração a uma pessoa cujo coração apenas experimentou dias infindáveis de dor.

Dêem meu sangue ao jovem que foi retirado dos destroços de seu carro, para que ele possa viver para ver os seus netos brincarem.

Dêem os meus rins às pessoas que precisam de uma máquina para viver de semana em semana.

Retirem meus ossos, cada músculo, cada fibra e nervo do meu corpo e encontrem um meio para fazer uma criança inválida caminhar.

Explorem cada canto do meu cérebro. Retirem minhas células, se necessário, e deixem-nas crescerem para que, um dia, um menino mudo possa gritar em um momento de felicidade ou uma menina surda possa ouvir o barulho da chuva de encontro à sua janela.

Queimem o que restar de mim e espalhem as cinzas ao vento, para ajudarem as flores brotarem.

Se tiverem que enterrar algo, que sejam meus erros, minhas fraquezas e todo o mal que fiz aos meus semelhantes.

Dêem meus pecados ao diabo. Dêem minha alma a Deus.

Se, por acaso, desejarem lembrar-se de mim, façam-no com ação ou palavra amiga a alguém que precise de vocês.

Se fizerem tudo o que pedi, estarei vivo para sempre.





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Misty Mountains Cold





Linda música da trilha sonora do filme "O Hobbit".

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17 dezembro 2012

Dica de livro: “Um presente de Natal”, de Mary Higgins Clark e Carol Higgins Clark



Em uma trama ao mesmo tempo tocante e surpreendente, acompanhamos a trajetória de Sterling Brooks.

Sterling Brooks não levou uma vida muito exemplar, mas nunca fez mal a ninguém.

Depois de sua morte, o Conselho Celestial decide dar a ele uma segunda chance de provar seu valor, mandando-o para Nova York por apenas um dia, para ajudar a pequena e triste Marissa a se reencontrar com o pai e impedir que mafiosos ameacem a família.

Uma bela história natalina, que misturando suspense a doses generosas de bom humor, também nos mostra que sempre há tempo para melhorar e evoluir.

Ed. Record

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Aproveita o dia



Aproveita o dia,
Não deixes que o dia termine sem teres crescido um pouco, sem teres sido feliz, sem teres alimentado teus sonhos.
Não te deixes vencer pelo desalento.
Não permitas que alguém te negue o direito de expressar-te, que é quase um dever.
Não abandones tua ânsia de fazer de tua vida algo extraordinário.
Não deixes de crer que as palavras e as poesias sim podem mudar o mundo.
Porque passe o que passar, nossa essência continuará intacta.
Somos seres humanos cheios de paixão.

A vida é deserto e oásis.
Nos derruba, nos lastima, nos ensina, nos converte em protagonistas de nossa própria história.
Ainda que o vento sopre contra, a poderosa obra continua, tu podes trocar uma estrofe.
Não deixes nunca de sonhar, porque só nos sonhos pode ser livre o homem.
Não caias no pior dos erros: o silêncio.
A maioria vive num silêncio espantoso. Não te resignes, e nem fujas.
Valorize a beleza das coisas simples, se pode fazer poesia bela sobre as pequenas coisas.

Não atraiçoe tuas crenças.
Todos necessitamos de aceitação, mas não podemos remar contra nós mesmos.
Isso transforma a vida em um inferno.
Desfruta o pânico que provoca ter a vida toda adiante.
Procures vivê-la intensamente sem mediocridades.
Pensa que em ti está o futuro, e encara a tarefa com orgulho e sem medo.
Aprendes com quem pode ensinar-te as experiências daqueles que nos precederam.
Não permitas que a vida passe sem teres vivido...

(Walt Whitam)



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O Natal e Harry Potter


Música "Carol of the Bells".

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13 dezembro 2012

Fim do mundo?



A maior das tragédias é a indiferença diante dos que sofrem.
A verdadeira destruição é o ódio que cultivamos em nosso íntimo.
A mais temida calamidade é o orgulho.
O que mais contamina a humanidade é a falta de perdão.
O vírus mais perigoso é o egoísmo.
E o que significa fim é a falta de amor!
Ainda estamos a aguardar a vinda de Jesus, esquecidos que Ele já se encontra entre nós, afinal declarou:
"Onde estiverem dois ou mais em meu nome lá Eu estarei."
Não existe fim, apenas recomeço.
E o amor é o caminho!

(Sônia Carvalho)

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11 dezembro 2012



Lamentar aquilo que não temos é desperdiçar aquilo que já possuímos.
(Provérbio chinês)

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O andar de cima



Conta-se que a mãe de São Pedro era extremamente zelosa de seus haveres. Vivia, digamos com o devido respeito, comprometida com a sovinice.

Embora se trate de um pecado capital, desses passíveis de remeter o indigitado para as caldeiras do pedro-botelho, foi piedosamente encaminhada a ameno estágio no purgatório, talvez por deferência ao seu ilustre filho.

Não obstante, o santo sofria com a situação.

Precursor do jeitinho brasileiro, apelou para Jesus, pedindo-lhe que a transferisse para o “andar de cima”. 

O Mestre dispôs-se a atender, mas era preciso cumprir básico requisito: descobrir se alguma vez, ainda que remotamente, ela “emprestara a Deus”. Traduzindo: exercitara a fraternidade? Doara algo a alguém, ao longo da existência?

O apóstolo deu tratos à bola, na ingrata tarefa de descobrir um gesto de legítimo desprendimento por parte da querida genitora, de índole boa, mas relutante em “abrir a mão”, quando solicitada.

Espremendo os miolos, lembrou-se.

Certa feita, ajudara uma vizinha. Dera-lhe um ramo de salsa.

Era muito pouco, mas, com sua infinita generosidade, Jesus deu-se por satisfeito. Recomendou:
Estenda-lhe esse raminho. Que ela se agarre nele.

Animado, o apóstolo cumpriu a orientação.

A matrona começou a subir…Ocorre que a planta era frágil.

Já às portas celestes, administradas pelo filho, rompeu-se a salsa, deixando-a nas adjacências.

Diria o poeta:

Livrou-se do purgatório,
Mas o Céu não alcançou,
A flutuar no espaço ficou.

***

A história inspirou um adágio popular.

Quando alguém se sente desarvorado, sem ponto de apoio, sem direção, diz-se: “Está como a mãe de São Pedro.”

Pessoas assim, longe de constituir exceção, representam a maioria.

Muitos querem o céu interior – paz, saúde, alegria…Concebem conquistá-lo integrando-se em atividades religiosas, envolvendo ritos e rezas, ofícios e oficiantes.

Ocorre que esses liames com o Céu são frágeis como um ramo de salsa. Não resistem às agruras da Terra, com seu cortejo de dores e problemas.

É preciso usar material mais consistente, a partir da disposição em aderir plenamente aos princípios de sua crença, ultrapassando a débil superficialidade.

Participar mais assiduamente, colaborar mais ativamente, trabalhar mais intensamente em favor da própria renovação.

Vacilam, porque isso tudo implicaria na renúncia ao imediatismo terrestre, às tendências egocêntricas, aos prazeres sensoriais, às experiências passionais e, sobretudo, ao comodismo e à indiferença que marcam o comportamento humano.

Por isso, pairam sem rumo e sem estabilidade. Rompendo-se facilmente as frágeis convicções a que se agarram, flutuam na incerteza, perdidos na vacuidade existencial.

***

Para atingir os páramos celestes, recôndita região na intimidade da consciência, onde encontramos as benesses divinas, é preciso muito mais.

Fundamental eleger o espírito de serviço como inspiração de nossas vidas, a partir da regra áurea ensinada por Jesus (Mateus, 7:12):
Tudo o que quiserdes que o próximo vos faça, fazei-o assim também a ele.

Então, sustentados por asas de virtude e merecimento, não haverá problemas.

Atingiremos, facilmente, o “andar de cima”.


(extraído do livro "Para Rir e Refletir", de Richard Simonetti)


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Dica de vídeo: Programa "Viver com Fé" e Reynaldo Gianecchini



Trecho do Programa "Viver com Fé" – apresentado por Cissa Guimarães, canal GNT.

Emocionante...

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O Ateu



Minha mensagem é destinada aos homens de pouca fé.

A eles eu peço uma atenção especial.

Quando caminhei pelo mundo terreno, desconhecia que a vida se prolongava após a morte física. Duvidava desta realidade e, por isso, combatia as idéias religiosas com pertinácia.

Os sermões dos padres, pregações evangélicas ou qualquer tipo de conversação espiritualista eu sempre ignorava com desprezo, ou, quando havia chance, emitia opinião desfavorável. Eu repudiava todo e qualquer pensamento que assumisse um cunho religioso.

Era um ateu convicto e não atinava que minhas concepções, na verdade, eram preconceitos construídos com base na vaidade pessoal.

Às portas da morte, busquei um consolo na filosofia materialista que eu professava, porém este não veio.

Na realidade, eu nunca havia pensado no futuro, pois no futuro em que eu acreditava, haveria apenas o vazio. Eu tinha sede de viver, continuar pensando, manter minha consciência, mas eu não acreditava na alma imortal.

Então, a angústia tornou-se companheira inseparável dos meus últimos dias. Meus amigos e parentes mais chegados não conseguiram abrandar os sentimentos deprimentes que se apossavam de mim.

Quando meus olhos fecharam-se para a vida material, passei a andar às cegas por estranhos caminhos.

Eles não tinham início, meio ou fim definidos. Pareciam formar um labirinto, que espelhava o que se passava em minha alma. Afinal de contas, não cultivei sentimentos elevados ou solidários durante a vida física, e os poucos amigos que tinha eram da mesma estirpe que eu, ou seja, alimentavam idéias semelhantes às minhas.

Não compreendia a minha situação, já que apenas lembrava-me de que estava desenganado pelos médicos, prostrado no leito.

Por quê caminhava a esmo? O que havia ocorrido? Haveria perdido a razão? Estaria moribundo em meio a alucinações de morte?

Eu não poderia mesmo entender, pois assumi como verdade incontestável que após a morte reinaria o nada.

Lembrei-me dos remédios ministrados e concluí que eles deveriam estar causando tanta confusão mental. O câncer corroía-me, mas os médicos receitavam com freqüência no afã de tirarem-me os niqueis.

Para eles, a medicina era apenas um modo de sobreviver. Se era para eu permanecer naquele estado, que deixassem-me morrer! Infelizes homens de branco sem ética, que pouco se diferenciavam de banqueiros ávidos por lucro!

E com este estado de espírito, caminhei por muitos anos por veredas escuras.

Depois soube que foram quase trinta anos. Havia perdido por completo a noção de tempo. Não poderia imaginar que tinha vagado por quase três décadas.

Neste período, minha sina era ser um andarilho que passava fome e sede, sofrendo dores constantes, que eram reflexo da doença que destruiu meu corpo. Às vezes parava por imposição do cansaço e caía num sono perturbador e longo. Em seguida, levantava para voltar a caminhar sem rumo.

Em determinado dia, de suma importância para meu espírito, cheguei a um local que tinha luminosidade própria. Era um ponto de luz que se destacava naquela escuridão.

Finalmente pude enxergar algo mais definidamente, embora, conforme me aproximasse, a claridade incomodasse meus olhos. Estaquei somente quando cheguei diante de um grande portão.

Este era ladeado por torres de vigia bastante elevadas. Pude ver guardas por trás do portão e pedi ajuda. Minha fraca voz parecia não surtir efeito, mas, após algum tempo, vieram me atender.

Recolheram-me para dentro daquele local e rapidamente tornaram a fechar a entrada. Confuso e cansado, desfaleci.

Pela primeira vez em muito tempo, tive um longo sono reparador. Durante este descanso, revi toda a minha vida material. Recordei as oportunidades, decepções, algumas fugazes alegrias e tudo o mais que serviu para que eu fizesse uma avaliação daquela experiência terrena.

Quando despertei, fui carinhosamente alertado para o fato de que já não dispunha de corpo carnal. Em princípio fiquei arredio com a notícia, pois ela era contrária aos conceitos que cultivava desde longa data. Porém, como eu era um homem de raciocínio lógico e havia notado um encadeamento coerente entre os fatos que ocorreram, acabei aceitando a nova realidade.

Entendi que temos uma alma imortal e que Deus está acima da vida e da morte. Deus é uma inteligência superior que age em conformidade com um amor infinito, apesar de nós seres humanos sermos tão orgulhosos.

Nos dias que vão, preparo-me para reencarnar, pois esta é uma lei da qual não podemos fugir, porque através do seu funcionamento nós evoluímos.

Ainda faço planos timidamente, mas uma coisa é certa: tenciono nascer num meio em que me ensinem, desde os primeiros anos, o ABC do espiritualismo. Assim, espero não mais me enredar nas malhas frias e duras da incredulidade.


(“O ateu”, in “Depoimentos do Além”, do médium Pablo de Salamanca /Espíritos diversos)
 

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09 dezembro 2012

Revelações de Chico Xavier sobre o destino da Terra



O jornal Folha Espírita de maio de 2011 trouxe uma revelação feita em 1986, pelo médium Francisco Cândido Xavier sobre o futuro reservado ao planeta Terra e a todos os seus habitantes nos próximos anos.

A revelação foi feita a Geraldo Lemos Neto, fundador da Casa de Chico Xavier de Pedro Leopoldo (MG) e da Vinha de Luz Editora.

Abaixo um resumo de alguns pontos interessantes do texto. 

A íntegra pode ser lida no exemplar nº 439, ano XXXV, de maio de 2011 do jornal Folha Espírita.

Um texto que merece a nossa reflexão.


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"Há muito tempo carrego este fardo comigo e sempre me preocupei no sentido de que Chico Xavier não me falaria tudo o que relato nesta edição da Folha Espírita à toa, senão com uma finalidade específica. 

Na ocasião da conversa que descrevo nas páginas seguintes, senti que mi'nha mente estava recebendo um tratamento mnemônico diferente para que não viesse a esquecer aquelas palavras proféticas, e que, em momento oportuno do futuro, eu seria chamado a testemunhá-las.

Tive a felicidade de conviver na intimidade com Chico Xavier, dialogando com ele vezes sem conta, madrugada a dentro, sobre variados assuntos de nossos interesses comuns, notadamente sobre esclarecimentos palpitantes acerca da Doutrina dos Espíritos e do Evangelho de Jesus. 

Um desses temas foi em relação ao Apocalipse, do Novo Testamento. 

Desde então, em nossos colóquios, Chico Xavier tinha sempre uma ou outra palavra esclarecedora sobre o assunto, pontuando esse ou aquele versículo e fazendo-me compreender, aos poucos, o momento de transição pelo qual passa o nosso orbe planetário, a caminho da regeneração."

Numa dessas conversas, lembrando o livro Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, escrito pelo espírito Humberto de Campos, Lemos Neto externou ao Chico sua dúvida quanto ao título do livro, uma vez que ainda naquela ocasião, em meados da década de 80, o Brasil vivia às voltas com a hiperinflação, a miséria, a fome, as grandes disparidades sociais, o descontrole político e econômico, sem falar nos escândalos de corrupção e no atraso cultural.

"Lembro-me, como hoje, a expressão surpresa do Chico me respondendo: 

'Ora, Geraldinho, você está querendo privilégios para a Pátria do Evangelho, quando o fundador do Evangelho, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, viveu na pobreza, cercado de doentes e necessitados de toda ordem, experimentou toda a sorte de vicissitudes e perseguições para ser supliciado quase abandonado pelos seus amigos mais próximos e morrer crucificado entre dois ladrões? Não nos esqueçamos de que o fundador do Evangelho atravessou toda sorte de provações, padeceu o martírio da cruz, mas depois ele largou a cruz e ressuscitou para a Vida Imortal! Isso deve servir de roteiro para a Pátria do Evangelho. Um dia haveremos de ressuscitar das cinzas de nosso próprio sacrifício para demonstrar ao mundo inteiro a imortalidade gloriosa!'

Na seqüência da nossa conversa, perguntei ao Chico o que ele queria exatamente dizer a respeito do sacrifício do Brasil. Estaria ele a prever o futuro de nossa nação e do mundo? 

Chico pensou um pouco, como se estivesse vislumbrando cenas distantes e, depois de algum tempo, retornou para dizer-nos: 

'Você se lembra, Geraldinho, do livro de Emmanuel A Caminho da Luz? Nas páginas finais da narrativa, no cap. XXIV, cujo título é O Espiritismo e as Grandes Transições, nele Emmanuel afirmara que os espíritos abnegados e esclarecidos falavam de uma nova reunião da comunidade das potências angélicas do Sistema Solar, da qual é Jesus um dos membros divinos, e que a sociedade celeste se reuniria pela terceira vez na atmosfera terrestre, desde que o Cristo recebeu a sagrada missão de redimir a nossa humanidade, para, enfim, decidir novamente sobre os destinos do nosso mundo.

Pois então, Emmanuel escreveu isso nos idos de 1938 e estou informado que essa reunião de fato já ocorreu. Ela se deu quando o homem finalmente ingressou na comunidade planetária, deixando o solo do mundo terrestre para pisar pela primeira vez o solo lunar. 

O homem, por seu próprio esforço, conquistou o direito e a possibilidade de viajar até a Lua, fato que se materializou em 20 de julho de 1969. 

Naquela ocasião, o Governador Espiritual da Terra, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, ouvindo o apelo de outros seres angelicais de nosso Sistema Solar, convocara uma reunião destinada a deliberar sobre o futuro de nosso planeta. 

O que posso lhe dizer, Geraldinho, é que depois de muitos diálogos e debates entre eles foram dadas diversas sugestões e, ao final do celeste conclave, a bondade de Jesus decidiu conceder uma última chance à comunidade terráquea, uma última moratória para a atual civilização no planeta Terra. 

Todas as injunções cármicas previstas para acontecerem ao final do século XX foram então suspensas, pela Misericórdia dos Céus, para que o nosso mundo tivesse uma última chance de progresso moral.

O curioso é que nós vamos reconhecer nos Evangelhos e no Apocalipse exatamente este período atual, em que estamos vivendo, como a undécima hora ou a hora derradeira, ou mesmo a chamada última hora.'

Perguntei-lhe sobre qual fora então as deliberações de Jesus, e ele me respondeu: 

'Nosso Senhor deliberou conceder uma moratória de 50 anos à sociedade terrena, a iniciar-se em 20 de julho de 1969, e, portanto, a findar-se em julho de 2019.

Ordenou Jesus, então, que seus emissários celestes se empenhassem mais diretamente na manutenção da paz entre os povos e as nações terrestres, com a finalidade de colaborar para que nós ingressássemos mais rapidamente na comunidade planetária do Sistema Solar, como um mundo mais regenerado, ao final desse período. 

Algumas potências angélicas de outros orbes de nosso Sistema Solar recearam a dilação do prazo extra, e foi então que Jesus, em sua sabedoria, resolveu estabelecer uma condição para os homens e as nações da vanguarda terrestre. 

Segundo a imposição do Cristo, as nações mais desenvolvidas e responsáveis da Terra deveriam aprender a se suportarem umas às outras, respeitando as diferenças entre si, abstendo-se de se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear. 

A face da Terra deveria evitar a todo custo a chamada III Guerra Mundial. Segundo a deliberação do Cristo, se e somente se as nações terrenas, durante este período de 50 anos, aprendessem a arte do bom convívio e da fraternidade, evitando uma guerra de destruição nuclear, o mundo terrestre estaria enfim admitido na comunidade planetária do Sistema Solar como um mundo em regeneração. 

Nenhum de nós pode prever, Geraldinho, os avanços que se darão a partir dessa data de julho de 2019, se apenas soubermos defender a paz entre nossas nações mais desenvolvidas e cultas!'


Perguntei, então, ao Chico a que avanços ele se referia e ele me respondeu: 

'Nós alcançaremos a solução para todos os problemas de ordem social, como a solução para a pobreza e a fome, que estarão extintas; teremos a descoberta da cura de todas as doenças do corpo físico pela manipulação genética nos avanços da Medicina; o homem terrestre terá amplo e total acesso à informação e à cultura, que se fará mais generalizada; também os nossos irmãos de outros planetas mais evoluídos terão a permissão expressa de Jesus para se nos apresentarem abertamente, colaborando conosco e oferecendo-nos tecnologias novas, até então inimagináveis ao nosso atual estágio de desenvolvimento científico; haveremos de fabricar aparelhos que nos facilitarão o contato com as esferas desencarnadas, possibilitando a nossa saudosa conversa com os entes queridos que já partiram para o além-túmulo; enfim estaríamos diante de um mundo novo, uma nova Terra, uma gloriosa fase de espiritualização e beleza para os destinos de nosso planeta.'

Foi então que, fazendo as vezes de advogado do diabo, perguntei a ele: Chico, até agora você tem me falado apenas da melhor hipótese, que é esta em que a humanidade terrestre permaneceria em paz até o fim daquele período de 50 anos. Mas, e se acontecer o caso das nações terrestres se lançarem a uma guerra nuclear? 

'Ah! Geraldinho, caso a humanidade encarnada decida seguir o infeliz caminho da III Guerra mundial, uma guerra nuclear de conseqüências imprevisíveis e desastrosas, aí então a própria mãe Terra, sob os auspícios da Vida Maior, reagirá com violência imprevista pelos nossos homens de ciência. 

O homem começaria a III Guerra, mas quem iria terminá-la seriam as forças telúricas da natureza, da própria Terra cansada dos desmandos humanos, e seríamos defrontados então com terremotos gigantescos; maremotos e ondas (tsunamis) conseqüentes; veríamos a explosão de vulcões há muito extintos; enfrentaríamos degelos arrasadores que avassalariam os pólos do globo com trágicos resultados para as zonas costeiras, devido à elevação dos mares; e, neste caso, as cinzas vulcânicas associadas às irradiações nucleares nefastas acabariam por tornar totalmente inabitável todo o Hemisfério Norte de nosso globo terrestre.'

Mas, o que aconteceria especificamente com o Brasil?

Segundo o médium, 'em todas as duas situações o Brasil cumprirá o seu papel no grande processo de espiritualização planetária. 

Na melhor das hipóteses, nossa nação crescerá em importância sociocultural, política e econômica perante a comunidade das nações. 

Não só seremos o celeiro alimentício e de matérias-primas para o mundo, como também a grande fonte energética, com o descobrimento de enormes reservas petrolíferas que farão da Petrobrás uma das maiores empresas do mundo. 

O Brasil crescerá a passos largos e ocupará importante papel no cenário global, isso terá como conseqüência a elevação da cultura brasileira ao cenário internacional e, a reboque, os livros do Espiritismo Cristão, que aqui tiveram solo fértil no seu desenvolvimento, atingirão o interesse das outras nações também. 

Agora, caso ocorra a pior hipótese, com o Hemisfério Norte do planeta tornando-se inabitável, grandes fluxos migratórios se formariam então para o Hemisfério Sul, onde se situa o Brasil, que então seria chamado mais diretamente a desempenhar o seu papel de Pátria do Evangelho, exemplificando o amor e a renúncia, o perdão e a compreensão espiritual perante os povos migrantes.

A Nova Era da Terra, neste caso, demoraria mais tempo para chegar com todo seu esplendor de conquistas científicas e morais, porque seria necessário mais um longo período de reconstrução de nossas nações e sociedades, forçadas a se reorganizarem em seus fundamentos mais básicos.'

Segundo Chico me revelou, o que restasse da ONU acabaria por decidir a invasão das nações do Hemisfério Sul, incluindo-se aí obviamente o Brasil e o restante da América do Sul, a Austrália e o sul da África, a fim de que nossas nações fossem ocupadas militarmente e divididas entre os sobreviventes do holocausto no Hemisfério Norte. 

Aí é que nós, brasileiros, iríamos ser chamados a exemplificar a verdadeira fraternidade cristã, entendendo que nossos irmãos do Norte, embora invasores a "mano militare", não deixariam de estar sobrecarregados e aflitos com as conseqüências nefastas da guerra e das hecatombes telúricas, e, portanto, ainda assim, devendo ser considerados nossos irmãos do caminho, necessitados de apoio e arrimo, compreensão e amor.

Neste ponto da conversa, Chico fez uma pausa na narrativa e completou: 

'Nosso Brasil como o conhecemos hoje será então desfigurado e dividido em quatro nações distintas. Somente uma quarta parte de nosso território permanecerá conosco e aos brasileiros restarão apenas os Estados do Sudeste, somados a Goiás e ao Distrito Federal. 

Os norte-americanos, canadenses e mexicanos ocuparão os Estados da Região Norte do País, em sintonia com a Colômbia e a Venezuela. Os europeus virão ocupar os Estados da Região Sul do Brasil unindo-os ao Uruguai, à Argentina e ao Chile. Os asiáticos, notadamente chineses, japoneses e coreanos, virão ocupar o nosso Centro-Oeste, em conexão com o Paraguai, a Bolívia e o Peru. E, por fim, os Estados do Nordeste brasileiro serão ocupados pelos russos e povos eslavos. 

Nós não podemos nos esquecer de que todo esse intrincado processo tem a sua ascendência espiritual e somos forçados a reconhecer que temos muito que aprender com os povos invasores. 

Vejamos, por exemplo: os norte-americanos podem nos ensinar o respeito às leis, o amor ao direito, à ciência e ao trabalho. 

Os europeus, de uma forma geral, poderão nos trazer o amor à filosofia, à música erudita, à educação, à história e à cultura. 

Os asiáticos poderão incorporar à nossa gente suas mais altas noções de respeito ao dever, à disciplina, à honra, aos anciãos e às tradições milenares. 

E, então, por fim, nós brasileiros, ofertaremos a eles, nossos irmãos na carne, os mais altos valores de espiritualidade que, mercê de Deus, entesouramos no coração fraterno e amigo de nossa gente simples e humilde, essa gente boa que reencarnou na grande nação brasileira para dar cumprimento aos desígnios de Deus e demonstrar a todos os povos do planeta a fé na Vida Superior, testemunhando a continuidade da vida além-túmulo e o exercício sereno e nobre da mediunidade com Jesus.'

Segundo Chico Xavier, o Brasil não terá privilégios e sofrerá também os efeitos de terremotos e tsunamis, notadamente nas zonas costeiras. Acontece que, de acordo com o médium, o impacto por aqui será bem menor se comparado com o que sobrevirá no Hemisfério Norte do planeta.

Outra decisão dos benfeitores espirituais da Vida Maior foi a que determinou que, após o alvorecer do ano 2000 da Era Cristã, os espíritos empedernidos no mal e na ignorância não mais receberiam a permissão para reencarnar na face da Terra. 

Reencarnar aqui, a partir dessa data, equivaleria a um valioso prêmio justo, destinado apenas aos espíritos mais fortes e preparados, que souberam amealhar, no transcurso de múltiplas reencarnações, conquistas espirituais relevantes como a mansidão, a brandura, o amor à paz e à concórdia fraternal entre povos e nações. Insere-se dentro dessa programação de ordem superior a própria reencarnação do mentor espiritual de Chico Xavier, o espírito Emmanuel, que, de fato, veio a renascer, segundo Chico informou a variados amigos mais próximos, exatamente no ano 2000. 

Todos os demais espíritos, recalcitrantes no mal, seriam então, a partir de 2000, encaminhados forçosamente à reencarnação em mundos mais atrasados, de expiações e de provas aspérrimas, ou mesmo em mundos primitivos, vivenciando ainda o estágio do homem das cavernas, para poderem purgar os seus desmandos e a sua insubmissão aos desígnios superiores. 

Chico Xavier tinha conhecimento desses mundos para onde os espíritos renitentes estariam sendo degredados. Segundo ele, o maior desses planetas se chamaria Kírom ou Quírom.

O próprio Emmanuel, através de Chico Xavier, respondendo a uma entrevista já publicada em livro nos diz que as profecias são reveladas aos homens para não serem cumpridas. 

São na realidade um grande aviso espiritual para que nos melhoremos e afastemos de nós a hipótese do pior caminho.


Para ler a entrevista original na íntegra: http://www.vinhadeluz.com.br//site/noticia.php?id=760


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