"Nós não somos seres humanos tendo uma experiência espiritual. Somos seres espirituais tendo uma experiência humana"

(Teillard de Chardin)

20 novembro 2015

Atenção: 21-11-2015 - É hora de agir!



Atenção!

Haverá um esforço em massa através do pensamento de cada indivíduo, pelo bem do nosso planeta, no dia 21 de novembro de 2015, às 18:12 - Horário Brasileiro de Verão.

Formaremos uma grande corrente mundial em nome da Luz e da Paz no planeta Terra.

Durante 15 minutos cada um de nós precisa dedicar seu pensamento ao Bem, ao Amor, à Paz.

Coloque seu celular para avisá-lo.

O Universo conspira a favor das boas intenções.



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A transição planetária à luz dos acontecimentos atuais



Os tempos atuais mostram-nos, de forma urgente, a necessidade de remodelação de todas as bases de nossa sociedade, pois a realidade nos mostra no nosso dia-a-dia, a superação das que aí estão.

A humanidade atual já não vive, mas, sobrevive, devido a um modelo econômico, político e social que a suga, indignifica-a, solapa-a em todas as suas aspirações.

Por sua vez, os modelos religiosos tradicionais cegam-na,
escondendo do homem o seu verdadeiro Eu e suas reais
possibilidades de Ser, na sua mais ampla acepção.

Dessa forma, o homem atual busca, de uma forma muitas vezes equivocada, “algo” que o leve de volta ao seu Eu Verdadeiro, sem, contudo, entender que, sem Deus em seu coração, todas as respostas que a ilusão terrena dá são falsas e, muitas vezes, muito perigosas.

Por outro lado, sua busca muitas vezes o leva para a espiritualidade, que o encaminha para o lado da renovação de princípios morais, que ele facilmente despreza.  

Afinal, é mais fácil dizer que “Jesus nos salva de todos os pecados”, ou, “Que Deus a tudo perdoa”, do que procurar a sua própria responsabilidade, nas decisões e consequências de
seus atos.

A história da presente humanidade é um registro dramático de guerras, revoluções, traições, conspirações, escravidão, assassinatos, corrupção, ciúme, arrogância e violências macabras, não esquecendo os crimes ambientais.

Mesmo depois da vinda de Jesus, não houve uma única geração, que tivesse ficado isenta dessas patologias espirituais.

Estas não desapareceram, apenas foram modernizadas, tristemente atualizadas.

É nesse momento, em que a humanidade se perde e se separa de si própria, que, então, os ciclos de renovação planetária acontecem, para fazê-la acordar.

É natural que revelações sobre os ciclos evolutivos da Terra suscitem inúmeros questionamentos. 

Um deles está relacionado ao fato de um determinado ciclo passado ter sido melhor do que ciclos mais recentes.

Pergunta-se, então, como isso é possível, se a evolução espiritual é contínua e irreversível?

Vamos entender, inicialmente, que ciclos estão associados às alternâncias de estado, não necessariamente sempre favoráveis, em termos de comportamento humano.

Dessa forma, um ciclo, verificado na época em que a Terra ainda não apresentava grandes conquistas tecnológicas, abrigou uma humanidade formada por espíritos encarnados pacíficos e cooperativos, que assimilaram grandes aprendizados, repassados para o ciclo seguinte da própria Terra, ou aplicados em outros orbes mais evoluídos, para os quais foram transferidos.

Por outro lado, um ciclo como o atual, com mais conquistas tecnológicas, pode abrigar espíritos rebeldes que pouco 
aprenderam, ou, contribuíram para a evolução espiritual global.

Tanto que, cerca de 67 % da atual humanidade será imantada por sintonia vibratória para o astro intruso.

Vamos entender também a questão da seguinte forma: um proprietário aluga sua casa humilde para uma família
comportada, honesta e que usa o imóvel em clima de paz, de estudos e de orações. 

Mas, com o decorrer do tempo, esse mesmo proprietário, através de inúmeras melhorias, transforma a casa numa mansão, com adaptações tecnológicas de vulto, a qual é alugada para outra família. 

Esta, de forma indisciplinada, usa o recinto para diversas
práticas desaconselháveis, embriaguez, drogas, orgias e maldades, não se importando com a conservação da casa e a danificando sem escrúpulos.

Pergunta-se, por conseguinte, quem demonstrou mais sabedoria e equilíbrio na ocupação da casa? 

Independente da fase em que a casa era mais modesta, seus habitantes, também mais modestos, foram mais competentes, no uso provisório do recinto.

Esse comportamento foi fruto do livre-arbítrio deles.

Situações similares são vistas hoje nas grandes cidades, considerando que algumas famílias humildes, seja qual for a
religião que praticam, são muito mais espiritualizadas do que outras, que vivem em mansões de luxo.

O mesmo acontece com a Terra.

A cada ciclo, a Espiritualidade Maior, através das sucessivas humanidades, implanta melhorias no campo material,
fazendo com que a casa, no princípio bastante humilde, seja transformada gradualmente numa mansão equipada.

No entanto, a cada ciclo, seus novos moradores podem ou não bem utilizar essa habitação passageira, sendo melhores ou piores do que os anteriores em termos de aprendizado, ou mesmo, de respeito pela conservação do local.

O aprendizado e a evolução sempre vão ocorrer.

Entretanto, a humanidade de um ciclo pode obter aprendizados mais relevantes do que a humanidade de outros ciclos adiante, por ter aproveitado melhor as chances.

Portanto, entendamos que os ciclos da Terra são como anos letivos de uma escola, em que cada humanidade, ou turma de alunos, pode ser mais ou menos aplicada do que as turmas anteriores, e até mais aplicada do que futuras turmas. 

Cada ciclo, assim, comporta uma humanidade diferente das demais.

Cada humanidade, ao final de um ciclo, tem seu destino definido pelos próprios atos cometidos.

Assim, muitos espíritos repetem o ano e continuam na Terra para o próximo ciclo, outros seguem com o astro intruso, para encarnações naquele orbe, e alguns são conduzidos para esferas planetárias mais evoluídas.

Chegam, então, à Terra, novas levas de alunos que migraram de outras escolas, bem como aqueles que desceram do astro intruso, quando de sua passagem pelo planeta.

Forma-se uma nova humanidade completamente diferente de qualquer outra que já esteve ou estará aqui.

Mas, acontece de certos “repetentes” freqüentarem ciclos seguidos, como ocorre atualmente, quando alguns espíritos já se encontram no orbe terrestre há cinco ciclos consecutivos.

Essa permanência insistente causa, nesses espíritos, certa revolta, pois, mesmo encarnados, sentem intuitivamente que já passaram por diversos carmas e provações nos vários ciclos, inclusive por cataclismos, advindo o cansaço das repetições.

Entretanto, não mudam, e conservam suas imperfeições, fato que os coloca no rol de novas reprovações no futuro.

Sem entender isso, começam a desejar uma Terra melhor, onde lhes será dado de graça tudo o que precisam de paz e de harmonia, sem provações ou doenças.

Como um aluno, que após repetir várias vezes a mesma série, passa a fazer campanha para que a escola se modifique por causa dele, tentando adaptá-la aos seus atributos inadequados, ao invés dele melhorar seu rendimento e adequar-se ao currículo estabelecido.

Tenta fazer com que os seus interesses sobrepujem as necessidades evolutivas de muitos outros, mais interessados do que ele, e que demonstram maior aplicação no assimilar dos ensinamentos.

Esquecendo que quem está desqualificado é ele, e não a escola inteira.

Daí a necessária compreensão de que a Terra foi construída, pela espiritualidade, para ser uma Escola, aonde muitos espíritos vindos de outros orbes menos ou mais evoluídos, e que irão formar as diversas humanidades, tenham a chance de freqüentá-la e cumprir seus estágios evolutivos e missões.

Como todo ambiente material, ela é uma mera habitação provisória, um internato, onde cabe aos alunos, pelo livre-arbítrio, aproveitarem bem ou mal o ano letivo.

É preciso, pois, voltarmo-nos ao Pai Criador e relembrarmos de nossa verdadeira origem, como chispas divinas que somos e permitirmos que a Nova Era, que já está nascendo, neste Planeta, possa fazê-lo em nossos corações. 







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Dica de vídeo: "Tempo que foge!" - Ricardo Gondim.



"Apenas o essencial faz a Vida valer a pena, e para mim basta o essencial."


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15 novembro 2015

Até o céu chorou...


Toda ação, todo gesto, todo pensamento, tudo fica registrado no Universo. 
E tem consequências. Inevitavelmente.
Tolos são aqueles que crêem escapar impunes.
O momento em que vivemos é decisivo.
Seja no microcosmo de nossa família, de nosso trabalho, de nosso círculo de amigos.
Seja em relação à Natureza, prejudicando o equilíbrio do Planeta.
As consequências atingirão a todos, mesmo os que se acham vitoriosos.
Vidas se perderam, por ganância pelo poder em suas várias formas, oferecendo às Trevas a energia do medo, dor, desespero, ódio e sangue derramado.
Prestemos atenção pois nem tudo é o que parece.
Existem muitos lobos em forma de cordeiro.
Devemos sim, nos unir em solidariedade e carinho pelos que sofrem, em Bento Rodrigues, em Paris e onde mais houver tristeza.
Pelos animais, pelos rios e peixes mortos, pelas árvores e pelo solo contaminado.
Até o céu chorou.



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12 novembro 2015

Vale de lama



Excelente artigo da jornalista Míriam Leitão, cujo desabafo reflete a nossa indignação perante o desastre de Mariana – MG e o silêncio
da maioria da mídia.

Um desastre com consequências não só no plano físico, mas com certeza também no plano espiritual...

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Vale de lama


A Samarco tem dono.

É a Vale e a BHP.

Cada uma tem metade do capital.

O presidente da empresa australiana, Andrew Mackenzie, falou com a imprensa desde o primeiro momento e embarcou para o Brasil.

O presidente da Vale, o mineiro Murilo Ferreira, soltou nota.

A presidente Dilma não foi ao local.

A tragédia se propaga por dois estados e deixa vítimas em famílias que não enterrarão seus mortos.

Não é inesperado o que aconteceu em Mariana.

Primeiro, pelos alertas dados pelo Ministério Público de Minas Gerais e por especialistas; segundo, porque a mineração é uma atividade altamente agressiva e de elevado risco ambiental.

A Vale está fazendo furos e deixando rejeitos em Minas Gerais há 70 anos.

Não pode, diante de um desastre dessa proporção, soltar uma nota lacônica como se não fosse sua obrigação agir imediatamente.

A atividade mineradora no mundo inteiro tem uma série de procedimentos já consolidados ao longo do tempo para prevenir e mitigar desastre.

Neste caso, se vê, a cada novo passo da investigação, que as empresas foram displicentes na prevenção e não demonstraram ter um plano de ação preparado para o caso de desastre.

Prevenção e mitigação de danos é o mínimo que se pode exigir de empresa que lida com atividade de alto risco.

O gerenciamento corporativo de desastres tem um protocolo e ele começa com a empresa não se escondendo.

Ela precisa falar, e quem faz isso é o presidente da companhia.

A Samarco foi ontem proibida por Minas Gerais de exercer atividade no estado.

Mas nada recai sobre as suas controladoras.

Nenhuma cobrança é feita à Vale, que é empresa brasileira, está aqui no país e tinha que saber o que acontece com a sua controlada.

A reação corporativa é absolutamente insuficiente.

A Vale não pode ficar dizendo apenas que está prestando todo o apoio à Samarco e às autoridades.

O que a empresa fará para proteger e indenizar as famílias das vítimas?

Que plano tem para conter os efeitos do desastre?

Como fará a descontaminação da área?

Que desdobramentos os seus estrategistas em riscos estão vendo para as consequências como a contaminação das águas em Minas Gerais e no Espírito Santo?

Já instalou uma sala de controle das informações sobre o desastre, no estilo situation room?

É inacreditável que uma tragédia que aconteceu na quinta-feira tenha até agora de reação da empresa controladora apenas uma nota divulgada na sexta, um sobrevoo do CEO ao local e conversas entre executivos da Vale e da Samarco.

O comportamento público diante dos eventos também é insuficiente.

O nome de um ministério é de “Minas" e Energia, o nome do outro é de Meio Ambiente.

Não consta que estiveram em Mariana.

O que o governo deveria ter feito é ir para lá a presidente, os ministros de áreas envolvidas, as agências reguladoras e, em seguida, divulgar um plano de ação.

É inaceitável esse grau de omissão.

No governo está um jogo de empurra.

Quando se procura o MME, aponta-se para o Departamento Nacional de Produção Mineral.

O desastre ambiental é enorme, mas o Ministério do Meio Ambiente não fala.

Águas estão sendo contaminadas e em Governador Valadares-MG e Colatina-ES o risco é de problemas de abastecimento.

O que diz a Agência Nacional de Águas?

O que farão as empresas a este respeito?

Há claramente falha regulatória e de fiscalização no rompimento das duas barragens que vitimou um número ainda indefinido de trabalhadores e moradores do distrito de Bento Rodrigues, deixou centenas de pessoas desabrigadas e pode afetar o abastecimento de pelo menos meio milhão de pessoas.

As informações até agora são de que não foi feito o plano de contingência recomendado, sirenes não foram instaladas para a eventualidade de um desastre e as famílias se queixaram de que até domingo não haviam sequer sido recebidas pela Samarco.

A empresa aumentou a produção no ano passado e o governo estadual recentemente baixou uma lei para apressar as liberações ambientais da mineração, os alertas de professores da UFMG e de procuradores federais e estaduais foram ignorados.

O caso é grave demais para ficarem todos os responsáveis apenas olhando os socorristas se afundando na lama criada pelo descaso e a incompetência.

(por Míriam Leitão – jornalista, em 10/11/2015 - 08:30 )


Fonte: 
Img: Site UOL


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