"Nós não somos seres humanos tendo uma experiência espiritual. Somos seres espirituais tendo uma experiência humana"

(Teillard de Chardin)

09 março 2011

Você precisa desenvolver sua mediunidade?



Talvez você já tenha ouvido de alguém que precisa desenvolver sua mediunidade num centro Kardecista, de Umbanda ou Candomblé, mas não deu a esta sugestão a devida importância, por preconceito ou medo de assumir esse compromisso, ou ainda não sabia que possuía uma mediunidade aflorada.


Mas, por que é preciso desenvolvê-la?

Para quem não sabe, antes de reencarnar, no astral, muitos médiuns assumiram com os espíritos superiores o compromisso de se tornarem instrumentos da espiritualidade na existência atual.

Assumiram o compromisso de exercer sua mediunidade para saldar débitos cármicos por conta de prejuízos causados numa vida pretérita a muitas pessoas. Neste caso, a mediunidade representa uma oportunidade de evolução e reparação de erros cometidos outrora.

No entanto, por conta do véu do esquecimento de seu passado ou da lei do esquecimento (uma das leis às quais todos estão sujeitos nessa vida terrena) muitos esquecem seu verdadeiro propósito de vida: virem para servir como médiuns.

E o que acontece se a pessoa não exerce sua mediunidade em prol de outros seres humanos?
Obviamente, cada caso é um caso, mas o que se observa nas pessoas que estão nessa condição, é que suas vidas ficam emperradas e, em muitos casos, em praticamente todos os aspectos: afetivo, financeiro/profissional, familiar, social, da saúde, etc.

Estão quase sempre doentes sem causa aparente, porque as doenças de origem espiritual não são identificadas pelos exames médicos.

Há ainda aqueles que, enquanto não trabalharem como médiuns, podem ser vítimas de obsessores espirituais de uma forma mais ostensiva.

Há também aqueles que, por conta dos inúmeros problemas emocionais (crises de choro sem causa aparente, depressão, angústia, ansiedade, transtorno de pânico, provocados por seus obsessores espirituais) procuram a ajuda de um terapeuta (psicólogo ou psiquiatra), mas, por ainda considerar a mediunidade como um fenômeno anômalo, patológico, o profissional poderá rotular equivocadamente os pacientes médiuns como portadores de distúrbios psiquiátricos.

Desta forma, lamentavelmente, a maioria dos profissionais da área de saúde não faz um diagnóstico correto, não distinguindo um aspecto mediúnico de um distúrbio psiquiátrico propriamente dito.

Por isso, é bastante comum médiuns rotulados pela psicologia ou psiquiatria oficial de esquizofrênicos, psicóticos, com transtorno bipolar (alternância de humor extremada), síndrome do pânico, depressão, etc.

Com certeza, quando um médium é bem orientado, torna-se um canal dos espíritos superiores e isso traz alegria e bem-estar ao próximo, bem como ao médium.
Quando um indivíduo entra em contato com o seu mentor espiritual, receberá novas lentes para colocar em seus olhos e mais lucidez e serenidade em seu coração.

(Osvaldo Shimoda)
  
 


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