Você sabe o que têm em comum, prezado leitor, os nomes abaixo?
John Barrymore (1882-1942), ator norte-americano.
Charles Boyer (1897-1978), ator francês.
Camilo Castelo Branco (1825-1890), escritor português.
Kurt Cobain (1967-1994), músico norte-americano.
Demóstenes (384-322 a.C.), orador e político grego.
Rainer Werner Fassbinder (1946-1982), cineasta alemão.
Hermes Fontes (1888-1930), escritor brasileiro.
Judy Garland (1922-1969), atriz norte-americana.
Romain Gary (1914-1980), escritor e diplomata francês.
Hermann Goering (1893-1946), marechal alemão.
Vincent van Gogh (1853-1890), pintor holandês.
Ernest Hemingway (1898-1961), escritor norte-americano.
Adolf Hitler (1889-1945), político alemão.
Alan Ladd (1913-1964), ator norte-americano.
Jack London (1876-1916), escritor norte-americano.
Marilyn Monroe (1926-1962), atriz norte-americana.
Nero (37-68), imperador romano.
Antero de Quental (1842-1891), poeta português.
Alberto Santos Dumont (1873-1932), inventor brasileiro.
Saul (1115-1055 a.C.), rei hebreu.
Sêneca (4-65), filósofo romano.
Getúlio Vargas (1883-1954), político brasileiro.
Virgínia Woolf (1882-1941), escritora inglesa.
Stefan Zweig (1881-1942), escritor judeu-austríaco.
Pedro Nava (1903-1984), médico e escritor brasileiro.
Se você pensou em suicídio, acertou. Todos se mataram.
Em dado momento de suas existências, por motivos variados, resolveram que não era interessante continuar a viver.
Incontável o número de personalidades ilustres da Humanidade a entrarem por essa porta falsa, que apenas nos precipita em sofrimentos mil vezes acentuados.
Fosse a existência contida nos limites do berço ao túmulo e, sem dúvida, o suicídio seria a grande solução para os problemas e dores da Terra.
Ocorre que somos seres imortais. Já vivíamos antes do berço e continuaremos a viver depois do túmulo, onde colheremos as conseqüências do que fizemos de nossa vida, de nosso corpo.
Falta a todos aqueles que se precipitam no suicídio um conhecimento mínimo a respeito do assunto.
É exatamente o que o Espiritismo nos oferece, ao estabelecer contato entre a Terra e o Além, convidando-nos a refletir sobre a experiência danosa dos suicidas, que afirmam, invariavelmente, em suas confidências:
- Ah! Se eu soubesse!
Sem dúvida, outro teria sido o rumo de suas cogitações, evitando o abismo.
O objetivo deste livro, amigo leitor, é oferecer-lhe condições para refletir sobre o assunto.
Em sistema de perguntas e respostas, tento abordar aqui todas as facetas relacionadas com o suicídio, à luz da Doutrina Espírita.
Estou certo de que se você o ler atentamente, acabará por convencer-se de que é preferível enfrentar os desafios da Terra, a precipitar-se em tormentos, sinalizados há milênios pelas religiões tradicionais, mas de uma forma distante, especulativa. Hoje temos uma visão de perto, ampla e assustadora, do que acontece com o suicida, graças a esse "binóculo para visualizar o Além", que é o Espiritismo.
Estou certo, também, de que você terá sempre à mão este livro para oferecê-lo a amigos, conhecidos, familiares, vizinhos e colegas de trabalho, conscientizando-os de que, segundo a expressão popular, suicídio "não é bolinho".
Deus o abençoe, meu caro, com o fortalecimento de suas convicções sobre a imortalidade, proporcionado pela Doutrina Espírita, a fim de que jamis permita, em situação alguma, tome coro em sua mente a perigosa idéia de que seria melhor morrer.
Bauru, SP, julho de 2006.
Richard Simonetti
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fonte: Livro “Suicídio, tudo o que você precisa saber.” - Richard Simonetti
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