Estamos distantes das turmas de supostos profetas e visionários que deitam a fazer previsões apocalípticas sobre o fim do mundo.
Já se viu, na entrada do ano 2000, que a Terra não acabou - deixando pitonisas de plantão falando em vão aos quatro ventos.
Mas há algo inquietante no ar, neste início de século 21, que merece a atenção de quem se preocupa realmente com o futuro do planeta e, por conseqüência, da humanidade: a grave crise ambiental global, em escala crescente, de mãos dadas com uma crise social planetária também sem precedentes.
E que coincide com textos e mensagens espirituais que falam de tempos muito difíceis que a humanidade terá que enfrentar, por volta do ano 2012.
Não se trata de data anunciadora do final dos tempos. Tem a ver com dados previstos pelo chamado Calendário Maia, elaborado pela avançada civilização Maia.
Ao legar para a história evidências de intenso contato com o mundo espiritual, os maias sinalizaram previsões para o desenvolvimento da humanidade. Dúvidas à parte, é digno de reflexão um ponto chave: o Calendário Maia termina neste início do século 21.
Mas vale aqui lembrar o significado duplo que os chineses dão para a palavra crise: perigo e oportunidade.
Seguindo esse raciocínio, como vamos enfrentar a crise ambiental e social que estamos provocando no planeta?
Ou nos acovardamos, achando que não podemos fazer nada diante de algo tão grandioso e fora de nosso alcance ou compreendemos que essa crise é fruto de milhares de anos de descaso e mau entendimento do ser humano em relação à vida. E que chegou a hora de mudar!
Não é de hoje que a questão ambiental e a forma como vivemos recebem atenção do mundo espiritual, tendo surgido, sob a forma de psicografias e outros meios de contato, mensagens alertando a humanidade para a necessidade de uma relação mais integrada com a Terra.
Alertas que coincidem com evidências científicas que mostram uma degradação ambiental planetária inédita, principalmente devido ao efeito estufa crescente, que degela perigosamente a neve e os pólos terrestres, torna os oceanos mais ácidos, acelera a elevação de seus níveis e alimenta desastres naturais.
Não acreditamos que o mundo acabará por volta de 2012, mas todos precisam entender que a crise planetária é muito grave.
E que ela também pode significar a grande oportunidade para abandonarmos antigos padrões de comportamento que estão com prazo de validade vencido.
Sem mudanças radicais em nosso modelo consumista, em poucos anos atingiremos um estágio social e ambiental muito crítico. E toda essa mudança exterior depende de um motor transformador básico: a reforma interna de cada um de nós.
Coisa difícil mudar a forma de pensar e de agir, porque vivemos caindo em contradição entre o que pensamos e praticamos. Mas nos aproximamos perigosamente de um xeque-mate. Não há alternativa: ou mudamos ou a vida ficará insuportável.
Vamos crescer, sair da infância e perceber o mundo com olhar mais amplo, para fora do próprio umbigo, caminhando para uma maior qualificação pessoal e desenvolvendo nosso contato com o mundo espiritual.
Essa luta por renovação interior irá se refletir sobre o meio ambiente e o desenvolvimento social, criando um planeta mais harmonioso e justo.
Será mais fácil assim percebermos uma luz no fim do túnel.
(Célia Resende & Ronie Lima)
(Matéria publicada no JB Ecológico, edição de novembro de 2007)
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