"Nós não somos seres humanos tendo uma experiência espiritual. Somos seres espirituais tendo uma experiência humana"

(Teillard de Chardin)

30 abril 2012

Os Anjos na visão espírita



Os anjos são um dos temas do momento. 

Livros sobre anjos ganharam espaço entre os mais vendidos pelas livrarias.

É positivo que as pessoas se voltem para esses amigos espirituais.

De fato, os bons Espíritos sempre estiveram por perto, sempre tentaram inspirar aos homens pensamentos elevados, e os homens, nem sempre, lhes deram a devida atenção...

O Espiritismo ensina que os homens convivem com os Espíritos, que podem se comunicar com eles e, portanto, acha natural que o mundo invisível intervenha no mundo visível.

Mas a Doutrina Espírita não admite a existência de anjos como são geralmente considerados, como seres criados já perfeitos e sábios, enquanto outros devem sofrer as provas das encarnações, esforçando-se e lutando para atingir a perfeição e a felicidade.

Esta concepção não condiz com a perfeita Justiça de Deus. Deus, soberanamente justo, não concederia o privilégio de uma vida sem tribulações a alguns, enquanto exige sacrifícios e renúncias de outros.

Segundo o Espiritismo, “anjo” é um termo que pode ser aplicado aos Espíritos que, tendo sido criados simples e ignorantes, atingiram um estágio evolutivo muito elevado e se colocam, assim, em condições de auxiliar seus irmãos mais atrasados de caminhada.

Os bons Espíritos podem se comunicar conosco através das intuições e das inspirações, pelo pensamento, em todos os momentos da vida. Eventualmente, podemos conversar com eles em reuniões mediúnicas.

Entretanto se, nas horas difíceis, fecharmos nossos olhos, e, simplesmente, aquietarmos nossos pensamentos, pedindo com confiança, poderemos ouvir o que eles têm a nos dizer. 

Não existe nenhuma técnica especial para isto. Qualquer pessoa, com intenções puras, pode recorrer ao auxílio destes companheiros espirituais.


(De “Um pouco por dia”, de Rita Foelker)


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