"Nós não somos seres humanos tendo uma experiência espiritual. Somos seres espirituais tendo uma experiência humana"
(Teillard de Chardin)
31 agosto 2014
Guias Espirituais reencarnados
Os guias espirituais
estão reencarnando.
Não na quantidade que
imaginam os mais ousados; nem raramente, qual presumem os
conservadores. Mas em proporção suficiente para promoverem uma
aceleração considerável no progresso de todas as áreas da ação
e do saber humanos, como se tem notado, nos últimos anos.
Alguns são almas
verdadeiramente alcandoradas de Luz, grandes Mestres da
Espiritualidade
Sublime, guias de guias
que retornaram às baila das lides no mundo físico a fim de
cumprirem grandes e complexíssimas missões.
Há, contudo, uma outra
classe, mais numerosa, de pais e mães de coletividades menores,
professores de agrupamentos, chefes de segmentos sociais, que têm
descido aos proscênios carnais em maior percentual (em relação ao
que se dava habitualmente nos últimos milênios), desde a última
terça parte do século passado, embora esse movimento já houvesse
começado, pouco antes, intensificando-se significativamente de lá
para cá.
Muitos se desviam de
seus propósitos, impressionados com os sacrifícios imensos que
teriam que fazer, para se manterem fieis a seus princípios elevados,
e, em maior ou menor grau, mancomunam-se com as conveniências do
plano material de vida, prejudicando parcialmente os Desígnios
Divinos a seu respeito.
Outros tantos, mais
envolvidos com compromissos severos, são trazidos de volta à Pátria
Espiritual, às pressas, bem antes do tempo programado para tanto, em
função de créditos especiais que portam, de maneira que não
enveredem por caminhos equivocados, para seu carreiro evolucional, e
não prossigam em rotas de erro evitáveis e que os onerariam de
débitos espirituais também dispensáveis.
Alguns, porém,
persistem, heroicamente…
Valorosos mensageiros
da fé e da Espiritualidade Maior, na dimensão física do planeta,
ainda aturdida pelas sombras da incredulidade, da falta de esperança
e de razões maiores para viver, seguem semeando otimismo e metas
nobres de serviço e realização cultural, humanitária, artística,
científica ou espiritual, por aglomerados humanos de portes
diversos.
Encontrá-los-emos com
certa dificuldade, porquanto não se querem fazer vistos, a despeito
de suas atividades amiúde lhes flagrarem a natureza superior, para a
média evolutiva da Terra.
São professores
esquecidos, mas denodados combatentes do magistério digno.
Médicos, enfermeiros,
psicólogos, assistentes sociais, líderes religiosos ou outros
profissionais do atendimento e socorro à saúde, esclarecimento,
conforto e bem-estar humanos, de uma forma geral, para dar uma idéia
da variedade de suas ocupações, no domínio material de existência.
Os mais velhos na
jornada evolutiva, inobstante não pactuarem com posturas retrógradas
de martírio pessoal e pretensa superioridade moral sobre terceiros,
e por mais que pugnem por viver de modo equilibrado e justo, seguem
cansados… muito cansados!
Francamente, inúmeros
deles só não são vencidos pela exaustão extrema, porque contam
com assistência espiritual superior, que lhes não falta, em virtude
da extensão de suas responsabilidades para com o bem comum.
Esses, mais
comprometidos com seus companheiros e mestres desencarnados, com quem
entretecem relacionamento mental (oculto ou ostensivo), costumam
servir e sorrir, com constância e segurança, mas seus olhos traem o
esforço agudo que lhes é exigido, na desincumbência das delegações
de dever que lhes foram confiadas.
Via de regra, dormem
muito pouco, trabalham imensamente (para compensarem as faltas de
muitos, inclusive) e padecem uma carga de responsabilidades e de
pressões psíquicas que um ser humano de evolução média no orbe
terreno nem de longe teria condições de vislumbrar, quanto mais de
corretamente dimensionar, muito menos de suportar…
Tais encargos
esmagariam as psiques fracas de almas mais egoicas, que, voltadas
para seu mundo de caprichos pessoais, não concebem existirem
indivíduos com esse perfil de personalidade e de interesses nobres
pelo bem coletivo, com pesadas quotas de sacrifício pessoal.
Para completar seu
quadro inacreditável de desafios – como estão muito à frente dos
valores de seu tempo, já que representam os princípios de um futuro
mais feliz e justo, favorecendo o progresso das sociedades -,
normalmente chocam, incomodam e sofrem a resistência natural dos
setores reacionários das comunidades de que são partícipes, quase
sempre sendo interpretados à conta de degenerados, arrogantes,
desrespeitadores da moral vigente.
E, ironia das ironias,
prosseguem, com frequência, vida afora, sob a suspeita descabida de
quem lhes projeta as próprias inclinações de mau caráter ou mesmo
tendências criminógenas.
Auxilie-os, caro amigo,
prezada amiga, na trajetória de iniciativas e atividades
imensuravelmente difíceis, com que abrem picadas para uma nova era
de possibilidades ao gênero humano, em todos os âmbitos de
realização e experiência, nas bravias e fechadas florestas das
mentes e corações da Terra da atualidade.
Esteja certo de que,
agindo assim, atrairá, em sua direção, a tutela dos mesmos Anjos
que os amparam, pois que os Protetores dessas raras criaturas têm
particular interesse em suavizar o fardo que Seus pupilos carregam,
ajudando notadamente aqueles e aquelas que se candidatem a lhes
propiciar os trabalhos inadiáveis de ordem coletiva e intemporal,
desdobrados em Nome dessa Plêiade de Gênios Celestes, com o Poder
da Vida, em todos os sentidos, em Suas mãos, conferido por Deus.
(Psicografia de
Benjamin Teixeira de Aguiar, pelo Espírito Gustavo Henrique, em
10/nov/2013)
* * *
Eu te amo além das vidas...
Espere um pouco, não
desista agora.
Sei bem o que te
apavora e visto daqui, de onde estou, tudo isso que divisas não
parece ser tão grande assim...
Espere um pouco, sinta
o vento tocar teu rosto, perceba a brisa acariciar-lhe os cabelos,
escuta a voz que brota aos poucos dentro de você...
Eu tenho tanto para te
dizer e você assim, tão presa, tão preso, dentro de você,
parece não ouvir-me.
Espera só um
instante...
Respira fundo, acalma
teu coração e escuta !
Muitas vezes quando
percebeste que teu grande sonho não poderia se realizar.
Quando teus amores
eternos se esvaíram.
Ou mesmo, quando o
familiar querido passou do teu plano de vida para o nosso.
Eu estava lá...
Eu te falei da grandeza
de Deus.
Da proteção do pai
para com todos os seres da criação.
Falei da importância
da experiência para tua reforma íntima.
Calei-me ante tuas
lágrimas...
Ouvi a eclosão de
idéias perturbadoras que saltaram de tua mente, em pura controvérsia
ao ambiente em silêncio aterrador.
Espere um pouco, minha
filha, meu filho.
Gostaria de te dizer...
Que quando sorrias com
teu filho, com tua filha.
Que na hora da bonança
e comida farta, eu também estive contigo.
Me felicitei ao ver teu
sorriso quase pueril ao ver os presentes de natal.
Esperei na sala,
enquanto tu vivias teus momentos de amor e intimidade.
Eu vi os pulos de
alegria nos dias de calor e música alta.
Eu via você deitar e
te esperava, e quando te desprendias da vigilância do corpo físico,
eu aproveitava para te explicar as razões da vida na terra e suas
dificuldades...
Espere, respire, se
acalme, ore a Jesus !
Não chegaste até
aqui?
Mesmo sem saber como.
Não estais aqui, agora?
Alguém te guiou mesmo
sem saberes, alguém tentou com todos os esforços te conduzir para o
caminho do bem e da reforma moral.
Eu nunca desisti de
você.
Eu nunca te abandonei.
A dor e sofrimento que
experimentas agora passará. Assim como passou tua alegria de alguns
dias.
Respire, eleve seu
pensamento para Jesus e sinta...
Sinta o vento que toca
teu rosto.
Sou eu me fazendo mais
próximo, buscando novos meios para te deixar mais segura, mais
seguro. De te ajudar a aprender a caminhar com seus pés..
Eu nunca interferi em
teu livre-arbítrio...
Como nunca desisti do
meu, de tentar te fazer feliz. Divisando o mundo na sua real
percepção.
Eu te amo! Além das
relações fortuitas e interesseiras da terra.
Eu te amo além das
vidas...
E estou aqui para te
dizer.
Não desista de você.
Converse com Jesus. Ouça meu pensamento dentro do seu e ouse buscar
a fé que adormece em sua alma.
Espere um pouco, sinta
o vento tocar teu rosto, perceba a brisa acariciar-lhe os cabelos,
escuta a voz que brota aos poucos dentro de você...
Sou eu, teu espírito
protetor. Te acompanhando e te incentivando para encontrarmos juntos,
um caminho mais luminoso rumo aos píncaros angelicais.
Espere, respire, se
acalme, ore a Jesus !
("Sinta o vento tocar teu rosto" - psicografia de Fernando Ben - Espírito: Fátima)
* * *
VI Fórum Mundial de Ufologia (III UFOZ 2014)
VI Fórum Mundial de
Ufologia (III UFOZ 2014) - 27 a 30 de novembro
de 2014.
Além de ufólogos e
cientistas renomados, haverá a participação do médium Robson
Pinheiro, falando sobre: A Visão Espírita e a Presença
Alienígena na Terra.
Assistam o trailer de divulgação acima para maiores informações.
Recomendadíssimo!
* * *
30 agosto 2014
Companhias espirituais
Companhias espirituais – e os amigos – são escolhas nossas.
Afinidades nos aproximam.
Temos um corpo espiritual (Kardec o chamou de perispírito),
semelhante ao corpo de carne.
É com ele que nos movimentamos nos sonhos e
quando desencarnamos.
Daí, muitos Espíritos nem sabem que seus corpos já
morreram, porque se vêem tais quais eram.
Sentir os Espíritos é próprio de qualquer pessoa. A
mediunidade é da condição humana, independe da fé que professamos; e nos
faculta essa percepção, que se dá de formas variadas.
Uns vêem, outros os ouvem ou sentem suas presenças. Essas
sensações são agradáveis, ou não, segundo a natureza do Espírito que se
apresenta. Onde formos nós os sentiremos, velada ou ostensivamente, conforme
nossa mediunidade.
Há médiuns pelos quais os Espíritos se expressam oralmente
(psicofonia), como se usassem um telefone. Outros recebem mensagens escritas
(psicografia).
Eles não ditam palavras. Emitem pensamentos. Os médiuns
vestem esses pensamentos com as palavras que conhecem, desta e de outras
encarnações.
Há Espíritos em diversos graus evolutivos: ignorantes e sábios;
bons e maus. Daí Jesus recomendar cautela no trato com eles:
"Meus bem-amados, não creiais em qualquer Espírito;
experimentai se os Espíritos são de Deus (...)” - I Jo, 4:1.
Ligam-se a lugares ou a pessoas, por várias razões:
simpatia, afinidade, antipatia, amor ou ódio; vícios e virtudes. Os
materialistas não se afastam de ‘suas posses’; os enfermos queixam-se de suas
dores, etc.
Há obsessão quando vingam males recebidos nesta ou em outras
encarnações. (...)
A sós ou na multidão, elegemos companhias espirituais, com
nossos objetivos, pensamentos e conduta; de forma inconsciente, involuntária,
ou não, pela lei de afinidade.
Podemos mudá-las, se más, com a conduta reta no pensar, no
agir e ao educar as emoções, sintonizando com Espíritos bons, esclarecidos.
Há campo vibratório à nossa volta, a formar nossa aura, e
que os atraem ou repelem, segundo a natureza de nossos pensamentos, ações e
sentimentos.
Origens das vibrações más: ambição desmedida, ansiedade,
egoísmo, maledicência, brigas, agressões verbais ou mentais, palavrões e
xingamentos; hipocrisia, medo, ódio, vingança, mágoas, cólera, desvarios do
sexo e viciações de toda ordem. São portas abertas ao mal. Afetam nossa vida
íntima. Mente enferma, corpo doente.
Boas vibrações nos harmonizam com as leis de Deus e nos
embelezam a aura. Suas origens: prática da caridade por todos os meios;
generosidade; desprendimento; sinceridade; perdão pleno; asseio verbal; higiene
mental.
“O homem que pratica (...) o bem vive no seio de vibrações
construtivas e santificantes da gratidão, da felicidade, da alegria”. André
Luiz (Missionários da Luz, p. 24).
(Gebaldo José de
Sousa)
* * *
O último adeus - uma declaração de amor através da Arte
A escultura “O último
adeus”, de Alfredo Oliani, está no túmulo da Família Cantarella, no
Cemitério São Paulo. (...)
Ao nos depararmos com o enorme casal de bronze representado
em “O último adeus”, a primeira idéia
que vem à mente é de um homem que perdeu a mulher amada.
É isso que vemos. Um homem jovem, vigoroso, nu (os detalhes
perfeitos da musculatura impressionam) beijando uma mulher, também jovem, de
olhos fechados, já morta.
Mas, na realidade, aconteceu o contrário.
A obra foi encomendada por Maria Cantarella, viúva de
Antonino Cantarella, falecido em 1942.
Os papéis são invertidos. Parece-me que ela quis representar
não só a imortalidade do amor e da paixão do casal, mas apresentar,
principalmente, a quem vê o monumento, o homem de sua vida em todo seu vigor,
pleno, vivo.
E ela, morta.
Talvez seja uma representação mais perfeita da saudade.
Quem fica é condenado a uma morte em vida.
“Ao Nino, meu esposo,
meu guia e motivo eterno de minha saudade e de meu pranto” - são os dizeres
na lápide ao lado.
Maria, dez anos mais jovem, só se juntaria ao amado quatro décadas depois.
*
Sempre gosto de lembrar: cemitérios são museus.
Além das interpretações que a história – contrária ao que se
vê – pode gerar, surgem outras dúvidas.
Infelizmente, a ação de vândalos contribui em muito para
apagar os registros históricos mais visíveis.
Muitas vezes, o visitante comum sequer saberá quando o
homenageado nasceu ou faleceu, já que os números ou placas com datas são
arrancados.
No caso de “O último
adeus”, isso me chamou bastante atenção.
Na sepultura, a data de morte de Nino aparecia da seguinte
maneira: 23-*2-1*4* (onde os asteriscos representam os números arrancados).
Tudo que se poderia dizer é que havia morrido na antevéspera
do Natal de algum ano na década de 1940.
Mas há uma informação que confunde
ainda mais. Na base do monumento, lê-se: A. OLIANI – S. PAULO 30-06-928. Como a
estátua teria sido feita em 1928 (não há o “1” no entalhe) se foi encomendada
após a morte de Nino, em 1942?
Um pouco mais de conhecimento histórico-biográfico e a
confusão aumenta.
Em 1928, Alfredo Oliani tinha apenas 22 anos de idade e
estava iniciando seus estudos.
Obra criada em 1928, mas só executada em 1942
após a encomenda? Entalhe feito posteriormente com data errada?
A atenção a esses detalhes levam a novas visitas, às buscas
nos arquivos dos cemitérios, ao estudo da vida e da obra dos artistas, à
familiarização com seu estilo, ao reconhecimento de outras obras sem que se
precise conferir a assinatura…
Histórias pessoais e História da Arte é o que encontramos em
cemitérios.
São cheios de vida e de vidas.
(texto de Sandro Fortunato)
* * *
Primitivamente, a cabeça devia ser regida pelo coração; ela só deveria servir para engrandecê-lo.
Hoje a cabeça do homem reina sobre o seu coração, quando é
ao coração que o cetro deveria pertencer; vale dizer que o amor é superior à
ciência, dado que a ciência deveria ser apenas o archote do amor e que esse
archote é inferior àquele que ele ilumina.
(Louis-Claude de Saint-Martin)
* * *
24 agosto 2014
Como agir ao ver um Espírito?
Ao abordar as manifestações visuais em ‘O Livro dos Médiuns’
(Capítulo VI), Allan Kardec questiona sobre as razões que levam os Espíritos a
se manifestarem visivelmente.
Neste sentido, os Benfeitores da Codificação esclarecem que,
de acordo com a natureza de tais Espíritos, seus objetivos podem ser bons ou
maus.
No caso de alguns Espíritos, a finalidade é “amedrontar e
muitas vezes vingar-se” (questão 6).
Já os Espíritos que vêm com boa intenção, o fazem para
“consolar as pessoas que deles guardam saudades, provar-lhes que existem e
estão perto delas, dar conselhos e, algumas vezes, pedir para si mesmos
assistência” (questão 6-a).
Observando os fenômenos de clarividência e os relatos de
aparições, Allan Kardec, no item 107 de ‘O Livro dos Médiuns’, complementa que
“as aparições não trazem um fim muito determinado, mas pode dizer-se que, em
geral, os Espíritos que assim aparecem são atraídos pela simpatia”.
Ou seja, em função de nossos sentimentos e pensamentos,
atraímos Espíritos de natureza semelhante que, dada as condições para a
produção do fenômeno, far-se-ão visíveis.
Mais além, orientam os Espíritos Superiores que, no caso de
tais aparições, deve-se travar com os Espíritos uma conversação, “perguntando
ao Espírito quem ele é, o que deseja e em que se lhe pode ser útil. Se se
tratar de um Espírito infeliz e sofredor, a comiseração que se lhe testemunhar
o aliviará. Se for um Espírito bondoso, pode acontecer que traga a intenção de
dar bons conselhos” (questão 11).
E as respostas virão, seja por meio de sons articulados ou,
na maioria das vezes, através da transmissão dos pensamentos.
Portanto, como nos diversos campos do relacionamento, a
melhor forma de conhecer as intenções de alguém é perguntando.
(João Paulo de Fáveri)
* * *
Mortes violentas - o que acontece com os Espíritos?
Ontem e hoje,
conversando e/ou teclando com muitas pessoas via internet, algumas delas me
questionaram sobre o que acontece com as pessoas que desencarnam com os seus
corpos destroçados, como foi o caso do presidenciável Eduardo Campos e das
demais pessoas que estavam no avião com ele.
Como chegam ao mundo espiritual?
Sentem, no outro lado da vida, as dores dos ferimentos e das rupturas do corpo
físico? Sentem-se também destroçados?
Aprendemos com os
Benfeitores Espirituais, que a morte do corpo físico, quase sempre, nem é
notada pelo espírito, tamanha é a naturalidade da passagem de um plano para o
outro.
Isso significa que muitos espíritos desencarnam e levam
muito tempo para descobrir, perceberem que já deixaram o corpo material.
Aprendemos, também, com a doutrina espírita, que quando
reencarnado, o espírito dispõe de dois corpos de manifestação: o corpo físico e
o perispírito (corpo espiritual), sendo o segundo, o elo de ligação da alma e
do corpo físico.
Isso significa que quando estamos em vigília, o espírito se
vale do corpo físico e quando está desdobrado pelo sono ou quando desencarna,
se vale do corpo espiritual para as suas manifestações e atividades.
Quando acontece da pessoa ir, aos poucos, perdendo a
vitalidade para a vida física, ou seja, vai envelhecendo o corpo material, o
espírito vai também desprendendo-se naturalmente desse corpo, até a sua total
ruptura com ele. Assim sendo, muitas vezes, a morte poderá significar para o
espírito a libertação de suas aflições da vida material.
Já quando o ser humano está em plena força física e
desencarna, entra em um estado de perturbação, não entendendo o que está lhe
acontecendo, vindo a ser ajudado pelos amigos espirituais e familiares que
utilizam-se de hospitais ou casas transitórias para atender em suas primeiras
necessidades.
Geralmente os Benfeitores mantém o espírito em sono profundo pelo
tempo que esse precisar, até que ele possa saber ou perceber a sua nova
condição.
Em casos de morte violenta, onde o corpo físico se destroça
por completo, como foi o caso dos ocupantes do avião acidentado em Santos, na
questão de número 162 de O Livro dos Espíritos, os Benfeitores afirmam que,
pelo fato, do homem, não raro, conservar a consciência de si mesmo durante
alguns minutos até a vida orgânica se extinguir completamente, quase sempre, a apreensão da morte lhe faz perder a
consciência antes do momento do suplício.
Ou seja, essa apreensão pode durar alguns minutos, segundos,
e nada mais ser observado pelo espírito.
Casos existem que, por merecimento, a
pessoa entra em sono profundo antes mesmo da sua morte física e nada vê ou
percebe dela. Só no Mundo Espiritual irá saber do ocorrido e observar que,
apesar de ter sido da forma que foi, seu corpo espiritual está intacto, sem nenhum
arranhão sequer.
Lembro-me de uma noite de psicografia na Casa da Prece em
Uberaba, quando Chico Xavier começou a ler as mensagens que chegaram por seu
intermédio, uma me tocou profundamente.
Tratava-se de um jovem ciclista de Santa Catarina, estudante
de medicina, que numa manhã de sol, como de costume, saiu para pedalar e foi
bruscamente atropelado por um caminhão.
Sua mãe imaginava que pelos destroços de seu corpo físico,
ele sofria muito no Mundo Espiritual. Em sua carta ele afirmava e acalmava sua
mãe dizendo apenas lembrar-se de sua apreensão quando observou a aproximação do
caminhão e nada viu e sentiu do acidente.
Dizia:
- Mãe acredite em mim, cheguei aqui sem
nenhum arranhão sequer. Foi tudo muito rápido. Fui carinhosamente envolvido
pela vovó que me levou para um abrigo confortador. Não sofra minha mãe querida,
pois não sofri nada como a senhora imagina.
Os Benfeitores afirmam que a única morte que lesa o
períspirito e faz o espírito sentir a dor daquilo que exterminou a vida do
corpo físico, é a morte pelo suicídio.
Não é castigo, trata-se apenas do inicio do processo
reeducativo que o espírito suicida precisará experimentar, para valorizar as
suas existências corpóreas futuras, como instrumento de sua evolução.
Seja qual for o tipo de morte que uma pessoa tiver, a única
coisa que o seu espírito precisará, é do conforto das preces e da aceitação
daqueles que aqui ficaram.
A morte só existe para o corpo físico, porque o espírito é
imortal.
Deus não tem nenhum dos seus filhos morto. Confiemos mais na
nossa imortalidade, pois com ela tudo mudará em nós.
(Ismael Batista - Guaxupé/ MG)
* * *
23 agosto 2014
Qual figura histórica você é?
De acordo com sua
personalidade, com qual figura histórica você teria mais afinidade?
Um conquistador
implacável da Antiguidade? O pai de uma Ciência? Ou talvez um artista que lança
sua luz sobre aspectos da natureza humana?
Eu sou Homero. E você?
Faça o teste em
* * *
Leiam e meditem...
Primeiro dia de aula, o professor de 'Introdução ao Direito'
entrou na sala e a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que
estava sentado na primeira fila:
- Qual é o seu nome?
- Chamo-me Nelson, Senhor.
- Saia de minha aula e não volte nunca mais! - gritou o
desagradável professor.
Nelson estava desconcertado. Quando voltou a si, levantou-se
rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala.
Todos estavam assustados e indignados, porém ninguém falou
nada.
- Agora sim! - vamos começar .
- Para que servem as leis? perguntou o professor.
Seguiam
assustados ainda os alunos, porém pouco a pouco começaram a responder à sua
pergunta:
- Para que haja uma ordem em nossa sociedade.
- Não! - respondia o professor.
- Para cumpri-las.
- Não!
- Para que as pessoas erradas paguem por seus atos.
- Não!
- Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?!
- Para que haja justiça - falou timidamente uma garota.
- Até que enfim! É isso, para que haja justiça. E agora, para que serve a justiça?
Todos começaram a ficar incomodados pela atitude tão
grosseira.
Porém, seguíamos
respondendo:
- Para salvaguardar os direitos humanos...
- Bem, que mais? - perguntava o professor .
- Para diferençar o certo do errado, para premiar a quem faz
o bem...
- Ok, não está mal, porém respondam a esta pergunta:
"Agi corretamente ao expulsar Nelson da sala de
aula?"
Todos ficaram calados, ninguém respondia.
- Quero uma resposta decidida e unânime!
- Não! - responderam todos a uma só voz.
- Poderia dizer-se que cometi uma injustiça?
- Sim!
- E por que ninguém fez nada a respeito?
Para que queremos
leis e regras se não dispomos da vontade necessária para praticá-las?
Cada um
de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça. Todos.
Não voltem a ficar calados, nunca mais!
Vá buscar o Nelson - disse. Afinal, ele é o professor, eu
sou aluno de outro período.
Aprenda - quando não defendemos nossos direitos, perdemos a
dignidade. E dignidade não se negocia.
* * *
(Imagem do post - Escultura de Adolf Gustav Vigeland.
Parque
Vigeland, Oslo, Noruega)
22 agosto 2014
Dica de vídeo: "As cores das flores"
Uma criança cega
precisa escrever uma redação sobre as cores das flores. O vídeo nos mostra de que forma o pequeno menino, enxergando com o coração, realiza esta tarefa.
* * *
Deus conhece nossas necessidades
Uma mulher vestida de
forma simples e com um rosto sofrido, entrou em uma loja.
Aproximou-se do dono e envergonhada perguntou se poderia levar alguns
produtos e pagar depois.
Com uma voz suave, ela explicou que seu
marido estava muito doente e que não podia trabalhar, que tinham
sete filhos e precisavam de alimentos.
O dono da loja,
inflexível, pediu para que a mulher fosse embora. Porém, a mulher
pensando em sua família continuou implorando: "Por favor
senhor, eu pagarei assim que puder". O dono da loja negou
dizendo que não poderia dar crédito para uma pessoa que ele não
conhecia.
Perto da entrada da
loja estava um cliente que escutou a conversa. O cliente se aproximou
e disse ao dono que ele se responsabilizaria pelas compras da mulher,
mas ele ignorou.
O dono da loja se virou
para mulher e perguntou: "Você tem uma lista de compras?",
ela respondeu "Sim senhor".
"Está bem,
coloque sua lista na balança e o quanto pesar sua lista, eu vou lhe
dar em alimentos", disse ele.
Ela hesitou por um
momento e de cabeça baixa, pegou em sua carteira um pedaço de papel
e escreveu sobre ele.
Em seguida, com receio, a mulher colocou o
papel na balança. Ao fazer isto a balança abaixou de uma vez, como
se tivesse colocado uma pedra sobre ela.
O dono da loja e o cliente
olharam com espanto e admiração. O dono da loja começou a colocar
alimentos do outro lado da balança, mas ela nem se mexia.
Ele
continuou a colocar mais e mais alimentos, mas como a balança nunca
se igualava, ele não aguentou e pegou o pedaço de papel para ver se
havia algum truque.
O dono da loja olhou o
papel e leu com espanto... não era uma lista de compras, era uma
oração. Que dizia: "Querido Deus, o Senhor conhece minhas
necessidades, deixo esta situação em suas mãos".
O dono da loja deu a
mulher todos os alimentos que estavam na balança e ficou em silêncio
enquanto a mulher saía da loja.
* * *
20 agosto 2014
Carpe diem
Enquanto estiver vivo,
sinta-se vivo.
Se sentir saudades do
que fazia, volte a fazê-lo.
Não viva de
fotografias amareladas...
Continue, quando todos
esperam que desista.
Não deixe que
enferruje o ferro que existe em você.
Faça com que em vez de
pena, tenham respeito por você.
Quando não conseguir
correr através dos anos, trote.
Quando não conseguir
trotar, caminhe.
Quando não conseguir
caminhar, use uma bengala.
Mas nunca se detenha.
(Madre Teresa de
Calcutá)
* * *
19 agosto 2014
Que Deus leve, para bem longe de nós,
tudo aquilo que nos
diminui,
tudo que nos atrasa,
tudo que pensamos ser
bom e não é.
Que nos livre dos
enganos e das ilusões,
que nos permita tomar
decisões hoje,
que antes, os apegos
vazios tornavam impossíveis.
Que alargue nossa
visão...
que estreite nosso
orgulho...
que nos molde à Sua
Vontade.
Amém.
(Gi Stadnicki)
* * *
Nunca diga "te amo" se não te interessa. Nunca fale sobre sentimentos se estes
não existem. Nunca toque numa vida se não pretende romper um
coração. Nunca olhe nos olhos de alguém se não quiser vê-lo se
derramar em lágrimas por causa de ti.
A coisa mais cruel que alguém
pode fazer é permitir que alguém se apaixone por você quando você
não pretende fazer o mesmo.
(Martha Medeiros)
* * *
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