"Nós não somos seres humanos tendo uma experiência espiritual. Somos seres espirituais tendo uma experiência humana"

(Teillard de Chardin)

19 fevereiro 2013

Somos todos como Pilatos?



  
“Mas entregou Jesus à vontade deles.” — Lucas, 23:25


Pilatos hesitava. 
Seu coração era um pêndulo entre duas forças poderosas...
De um lado, era a consciência transmitindo-lhe a vontade superior dos Planos Divinos, de outro, era a imposição da turba ameaçadora, encaminhando-lhe a vontade inferior das esferas mais baixas do mundo.

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O infortúnio do juiz romano foi entregar o Senhor aos desígnios da multidão mesquinha.

Na qualidade de homem, Pôncio Pilatos era portador de defeitos naturais que nos caracterizam a quase todos na experiência em que o nobre patrício se encontrava, mas como juiz, naquele instante, seu imenso desejo era de acertar.

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Queria ser justo e ser bom no processo do Messias Nazareno, entretanto, fraquejou pela vontade enfermiça, cedendo à zona contrária ao bem.

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Examinando o fenômeno, todavia, não nos move outro desejo senão de analisar nossa própria fragilidade.

Quantas vezes agimos até ontem, ao modo de Pilatos, nas estradas da vida? Imaginemos  o tribunal de Jerusalém transportado ao nosso foro íntimo.

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Jesus não se punha contra o nosso exame, mas, esperando pela nossa decisão, aí permanece conosco a Sua ideia Divina e Salvadora.

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Qual aconteceu ao juiz, nosso coração transforma-se em pêndulo, entre as exortações da consciência eterna e as requisições dos desejos inferiores.

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Quase que invariavelmente, entregamos o pensamento de Jesus às zonas baixas, onde este sofre a mesma crucificação do Mestre.

Vemos assim que Pilatos converteu-se em profundo símbolo para a caminhada humana.


(Pilatos, in “Alma e Luz”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel)



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Dica de livro: “Amor de Redenção”, de Francine Rivers



Sinopse:

Califórnia, 1850. Uma época em que os homens vendiam a própria alma por um punhado de ouro e as mulheres vendiam o próprio corpo por um lugar para dormir.

Angel aprendeu a não esperar dos homens nada além de traição.

Vendida como prostituta ainda criança, a única maneira que ela encontra para sobreviver é mantendo o ódio bem vivo em seu coração. E o que ela mais odeia são os homens que a usaram, deixando-a com um imenso vazio interior.

Até o dia em que ela conhece Michael Hosea.

Um homem que busca o divino em todas as coisas, Michael obedece ao chamado de Deus para que se case com Angel e a ame incondicionalmente.  

Aos poucos, ele vai conquistando um lugar cada dia maior no coração de sua esposa.

Mas com a chegada inesperada desse amor, Angel é invadida por sentimentos arrebatadores de medo e de desprezo por si mesma, fugindo de volta à escuridão, para longe do amor perseverante de seu marido, morrendo de medo da verdade que já não pode negar: sua transformação definitiva deve vir daquele que a ama mais até do que Michael... 

Aquele que jamais vai abandoná-la.


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“Amor de Redenção” é um clássico atemporal, uma história transformadora sobre o amor incondicional, redentor e absoluto que está ao alcance de todos nós, independente de nossa opção religiosa.

Uma pequena obra de arte. 

Francine Rivers  nos cativa através de um texto fácil, ao mesmo tempo que toca em temas pesados que nos revoltam.

Uma viagem muitas vezes crua e dolorida para o leitor, mas que docemente nos obriga a buscar com ansiedade o capitulo seguinte.

No livro vemos a paciência que Deus tem para conosco, o livre arbítrio que Ele nos dá para escolhermos  os nossos caminhos.  

Vemos como simplesmente Deus nos ama, e que isso nos basta.

Um  livro forte e inesquecível. Que mostra a força de Deus nos pequenos detalhes de nossa vida. 

Recomendadíssimo!

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16 fevereiro 2013

Pai Nosso, Filho Meu...




Filho meu, que estás na terra e te sentes preocupado, confuso, desorientado, só, triste e angustiado…

Eu conheço perfeitamente o teu nome e o pronuncio bendizendo-o, porque te amo e te aceito assim como és.

Construiremos juntos o meu Reino, do qual tu és meu herdeiro e não estarás sozinho, pois Eu estou em ti, assim como tu estás em Mim.

Desejo que tu faças sempre a Minha vontade, porque a Minha vontade é que tu sejas humanamente feliz.

Terás o pão de cada dia… Não te preocupes.

Entretanto, lembra-te: não é somente teu; peço a ti que o divida sempre com o teu próximo. Lembra-te também que dou a ti, pois confio e sei que tu sabes que é para ti e para todos os teus irmãos… 

Compartilha com eles.

Perdoo sempre as tuas ofensas. Aliás, absolvo-te antes mesmo que as cometa. Sei que as cometerás, mas também sei que às vezes é o único modo que tens para aprender, crescer e aproximar-te de Mim.

Peço-te somente que da mesma forma perdoes a ti mesmo e àqueles que te ferem.

Sei que terás tentações e Estou certo que as superarás.

Segura a Minha mão, agarra-te sempre em Mim e Eu te darei o discernimento e a força para que te livres do mal.

Somente por Mim poderás alcançá-la, porque Eu sou o amor e a paz… a verdade… o caminho… e a vida.

Amém.


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Fonte: internet

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13 fevereiro 2013

Provérbio Sioux



Não ande atrás de mim, talvez eu não saiba liderá-lo. Por favor, nem ande em minha frente, talvez eu não saiba segui-lo. Ande ao meu lado para que juntos possamos crescer e galgar os degraus da elevação da consciência.

(Tatanka Yotanka)

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Tatanka Yotanka - também conhecido como “Touro Sentado”, foi um chefe indígena da tribo dos sioux  hunkpapa. Viveu entre os anos de 1834 e 1890. Foi um importante líder político e espiritual, capaz de reunir as tribos Lakota na resistência da defesa de suas terras. 

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Convites



É bom que compreendamos, com urgência, que recebemos  convites em todos os momentos.
Para que possamos entender a vontade de Deus, surgem convites de todos os ângulos, como sendo a voz de Deus pelas mensagens que derramam os Espíritos, através da força mediúnica,

pela boca de um companheiro,

pela presença de uma criança,

pela sustentação dos amigos.

pelo livro que se lê...

pelos alimentos que nos servem,

pela água que tomamos,

pela vestes que nos cobrem,

pela moradia que nos ampara...

pelos conselhos recebidos,

pela cura de uma enfermidade,

pela presença mesma de ouro,

pelos veículos que nos transportam...

pela Terra, que nos acolhe,

pelas estrelas que se nos encontram,

pela consciência que nos ajuda,

por Jesus que nos guia!

Esses convites vêm de Deus, como bênçãos da Luz, nos induzindo para o amor...

(extraído de “Páginas Esparsas 2”, Espírito Bezerra de Menezes / João Nunes Maia)

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12 fevereiro 2013

Um cachorro chamado “Fé”



Muitas vezes vemos entre os animais, aquilo que raramente vemos entre os "seres humanos": superação.

Apresento-lhes um cachorro chamado FAITH (Fé)!

"Fé" é na realidade uma cadelinha que nasceu na véspera de Natal no ano de 2002.

Nasceu apenas com as duas patas traseiras e uma dianteira, que posteriormente precisou ser amputada logo após seu nascimento.


Como está claro, não conseguia andar; e até a sua própria mãe a rejeitou.

Seu primeiro dono também pensou que "Fé" jamais conseguiria andar, e considerou "colocá-la a dormir"....

A essa altura, sua atual dona, Jude Stringfellow, conheceu-a e pediu para ficar com ela. Determinada, foi ela quem ensinou e treinou este pequeno cão a andar por si só.

Chamou-o 'Faith', ou Fé.



A princípio, ela a colocou numa prancha de skate, para que sentisse o movimento...usou depois manteiga de amendoim para atraí-la e como recompensa, para que se levantasse e saltasse apenas nas duas pernas.

Ao fim de apenas 6 meses, "Fé" começou a aprender a equilibrar-se nas pernas traseiras, e a saltar para a frente, movendo-se assim.

Depois de mais treinos na neve, pode  "caminhar" como um ser humano.



Faith adora movimentar-se por todo o lado agora...

Onde quer que  ele vá, atrai sobre si todas as atenções. Tornou-se famosa na cena internacional, e já apareceu em programas de televisão e em jornais.

Há  inclusive um livro, cujo título é “With a Little Faith” (Com um pouco de fé), publicado a seu respeito. 




Considerou-se ainda incluí-la num dos filmes de Harry Potter. 

Sua dona, Jude Stringfellew , deixou o trabalho como Professora, e planeja levá-la numa volta ao mundo, como exemplo de superação.




Na vida, existem sempre coisas que não desejamos, porém, basta olhar a vida noutra perspectiva para que nos sintamos melhor.

Espero que esta mensagem leve às pessoas, uma nova maneira de pensar e que possam sentir e agradecer cada novo dia como uma benção.

"Faith" é a demonstração contínua do valor e da maravilha que é a Vida.

Um pequeno pedido apenas: que esta história não deixe de circular.

Faith the Dog's Official Web Site: http://faiththedog.info/


(recebido por email)


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Papa Pio XII – Um médium no Vaticano



Quem foi Pio XII??

Comecemos por situar esse Papa no século XX para que as coisas tenham uma ordem desejável.

Pio XII foi Papa no momento histórico mais difícil do século XX. 

Seu pontificado, longo, de 19 anos (1939-1958), inclui todo o cruel período da Segunda Guerra.

Ao ser eleito sucessor de Pedro, o cardeal  Eugênio Pacelli, diplomata experiente, sabia das terríveis dificuldades que teria pela frente - e dispôs-se a enfrentá-las.

Enfrentou-as dentro de seu estilo mais marcante, a discrição e o silêncio já citados. Não há mais sábio modo de agir quando se está no meio da tormenta: silêncio não significa omissão...

A ação discreta de Pio XII também foi reconhecida por gente como o scholar judeu Pinchas E. Lapide, pesquisador sobre papas e catolicismo, que em seu livro Three Popes and the Jews (Londres, 1967) estima que Pio XII e inúmeros padres, freiras e leigos católicos tenham salvo de 700 mil a 850 mil judeus da fúria nazista até à custa da própria vida em não poucos casos.

Como foi reconhecida pelos rabinos italianos que, em comissão, agradeceram a ele pessoalmente, depois da guerra, o que fizera pelos judeus perseguidos, escondendo-os em casas religiosas, defendendo-lhes a vida de vários modos.

Um deles, Israel Zolli, acabou convertido ao catolicismo. Ao ser batizado, escolheu o nome de Eugênio. E explicou que estava homenageando o papa que tinha salvado tantos judeus.



A palavra espírita dita por Divaldo Franco


Diz-nos Divaldo que o então Cardeal Eugenio Pacelli em um dia de fevereiro de 1939 estava muito preocupado com as dores do mundo, visto que as nações eram recém-saídas de uma primeira grande guerra em que a Alemanha saiu muito arranhada...

Era fevereiro de 39 e em certa madrugada desceu à cripta subterrânea para orar junto ao túmulo de Pio X, seu grande amigo que um dia lhe deu o anel e chapéu de cardinalato...

Aquela oração preocupada e sintonizada foi ouvida e a vibração local se modificou ao que ele abriu os olhos, tendo na sua frente uma aparição espiritual muito querida para sua vida - Era o espírito Pio X.

O susto e contentamento foi de inopino, ao que o Cardeal murmurou:

- Santidade...!

O espírito totalmente visível aos olhos de Eugênio, disse com carinho e gravidade de voz: 

- Venho em nome do Senhor dizer que se prepare para assumir o comando do Clero católico e serás Papa...

Eugênio Pacelli analisando a gravidade da mensagem de importante peso para época, murmurou em emoção:

- Não posso ser Papa, pois Pio XI governa com sabedoria e benignidade...

-  Serás Papa, Pacelli,  e em breve o mundo entrará num caos de hostilidade e descontentamento, necessitando assim de uma nova governança...

A entidade se despediu e desapareceu na psicosfera espiritual ambiente, deixando o então Cardeal pensativo e insone dali por diante...

Alguns dias depois o Papa governante cai doente e o mal não foi diagnosticado adequadamente, falecendo em poucas horas de coma...

Por unanimidade Eugênio foi eleito Papa Pio XII - conhecido como o Papa da paz, a enfrentar a fúria belicosa e obsessiva dominante. O mundo recebeu a notícia que a fumaça branca saíra das chaminés novamente, conforme orientação espiritual antecipada no subsolo do Vaticano.



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09 fevereiro 2013

Dica de vídeo: "Nos bastidores de uma Reunião Espírita"



Excelente apresentação de Américo Sucena, com o recurso de ilustrações  do Projeto Imagem, em que se descreve em detalhes preciosos tudo aquilo que acontece em uma reunião espírita e que é invisível aos nosso olhar, como encarnados.

Vale a pena conferir!


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Dica de livro: "A Obsessão e Seus Mistérios", de Carlos Bernardo Loureiro



“A Obsessão e Seus Mistérios” é uma tentativa de Carlos Bernardo Loureiro de colocar, nas páginas de um só livro, a longa experiência obtida em mais de trinta anos de pesquisas na seara da mediunidade e de trabalhos junto a Espíritos obsessores dos mais variados níveis e tendências.

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Com uma linguagem clara e didática, o autor nos mostra a obsessão desde a época de Jesus ate nossos dias, suas variadas formas, inclusive sua relação com a criminologia.

Editora Mnêmio Túlio.

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Marimbondos no poço



Há mais de 30 anos atuo numa região de recomposição e resgate, muito conhecida pelos espíritas como “Umbral”.

Seria como o simbólico “purgatório” dos católicos.

Na última passagem fui padre, numa região do triângulo mineiro, onde tive, no início do Século recém findo, contato direto com o professor Eurypedes Barsanulfo, já que a cidade de Sacramento também pertencia à paróquia onde eu exercia o sacerdócio.

Por designação desse Apóstolo do Bem, sem méritos para isso, desde 1977 coordeno o trabalho de apoio e recuperação de irmãos que, encarnados, possuíam talentos artísticos, sobretudo musicais. Meu relato agora se refere a outro tipo.

Tenho observado, aqui no umbral, um expressivo aumento da população espírita, com pessoas de notável conhecimento doutrinário, principalmente nas regiões mais inferiores, onde os humores são muito pesados, com insuportável calor, alternado por frios inclementes, lama e substâncias gelatinosas, caldos de cheiro repelente e aparência repugnante.

É o que chamamos aqui simplesmente de “poço”.

Importante observar que a revolta do ser simples tem uma aparência e efeitos ruins a seu redor, mas a do culto, ilustrado, ornado com títulos e saberes, é um espetáculo tenebroso, na acepção mais perversa do termo.

O espectro semelhante a lavas vulcânicas, que se forma em torno e sobre esses pobres irmãos, é arrepiante, tremendo, auto-gerados, com formações próprias, na insubordinação. Uma barrela de tons lúgubres, malcheirosos.

E nos informam os obreiros que trabalham no socorro a estes infelizes seres, da dificuldade em fazer com que eles se recomponham.

Porque aquele que não conhece a Verdade, ou dela pouco sabe, quando a descobre, dissolve suas culpas no arrependimento, e se transforma, em pouco tempo. 

Mas, o que dizer ao que detém conhecimentos e informações que costumam estar até acima dos que os abordam?

Com isso, geram uma forte energia negativa, sulfurosa, que remonta às visões de Alighieri sobre o inferno.

A revolta provém das dores intensas produzidas nas quedas morais e mentais, que carregaram consigo. As reações ânimo-energéticas afetam as estruturas do perispírito retido, causando dor profunda, contínua.

E os irmãos, evoluídos em teoria, mas falhos em algumas atitudes definidas como muito graves, não aceitam a prova, rebelando-se na maior parte das vezes. 

E clamam por Jesus, por Deus, pelos amigos que estejam em posição superior. A maioria passou na existência carnal grande tempo a pregar, sem vivenciar. Mas, devido à gravidade dos erros acumulados, precisam atravessar períodos de expiações, que agravados pela contumácia são ampliados, elastecidos.

É importante observar que, o maior sofrimento e a dose de mais intensa prova geralmente são conferidas aos religiosos de todos os segmentos, e sobretudo, ultimamente, aos espíritas.

Isso nos faz lembrar Jesus, na advertência de que ao que muito for dado, muito será pedido.

E quais são essas faltas de tamanha gravidade? Muitas vezes as cometemos sem nos darmos conta de sua profundidade. Este é o fundamental objetivo dessa mensagem.

Exemplifico - certo dirigente espírita das Minas Gerais, de grande vulto. conhecido pela erudição e liderança, ao se encaminhar, após o desencarne consciente, para o setor de triagem, se surpreendeu por ser designado às regiões umbralinas.

Sob a acusação de discriminação, racismo e orgulho aviltado, foi-lhe mostrado, na tela da vida, os atos e os efeitos, que produziram feridas morais enormes nos atingidos e precipitaram discípulos e seguidores em erros também de grande monta.

E tudo estava sintetizado em um pequeno folheto, um impresso, de dimensões pequenas, que trazia um trecho da chamada “Pureza Doutrinária”.

Nesse informe alertava ao mundo sobre a Verdade da Doutrina espírita, da necessidade em seguir Kardec (O Codificador sempre reagiu a isso, pedindo, ao revés, que sigamos Jesus), e condenava veementemente aos cultos místicos, a que chamou de supersticiosos e inferiores, citando de modo condenatório, pessoas que usavam o termo “espírita” para trabalhos em terreiros, e em outros locais, numa inclemente censura aos praticantes dos atos de magia, esoterismo e de origem africana.

Cerca de 800 mil desses folhetos já foram distribuídos, em diversas impressões, espalhados em muitos lugares, o que, infelizmente continua até hoje.

Nessa miscelânea, e baseado na “bula” muitos julgaram poder agredir, ou mesmo desprezar os que, por razões diversas, decidem por práticas diferentes do culto a Deus. 

Aí, o “ não julgueis para não serdes julgados” era mera teoria. E o “amai-vos uns aos outros” se esquadrinhava apenas nos limites dos festivos salões de palestras.

Acolher, ensinar, orientar, compreender não servia. 

Os méritos conseguidos em vida pelo esforçado dirigente eram grandes, mas, a quota de dívidas auferida pelos efeitos de tão desastrosa empreitada era muito maior.

Sofre muito ainda o nosso irmão. E isso prosseguirá até que compreenda e se arrependa, de verdade. O radicalismo de uma ortodoxia discriminatória é um grave e deletério descaminho.

Temos rogado em nossas orações para que a consciência venha rápida. Não tem vindo, pois ele insiste em ser socorrido por altas patentes celestes.

Jesus, e todas as doutrinas e religiões que dEle se derivam não precisam de defensores, menos de fiscais.

O punho cerrado tem que ser trocado pela mão estendida. 

Acreditamos que o Mestre espere menos marimbondos e mais abelhas!

Propagar, difundir, espalhar, ensinar os preceitos firmados pelo Divino Mestre é indispensável.

Porém, jamais devemos nos descuidar das frestas por onde entra o mal, ou por onde sai o ódio, que podem, como temos assistido, intoxicar e comprometer todo o bem que é feito, às vezes de uma vida inteira.

“Amai-vos e instruí-vos”, na exortação do ínclito codificador aos espíritas não cria privilégios nem superioridade formal, mas aumenta a responsabilidade em servir, em praticar, indiscriminadamente, o amor de Cristo!

Muitos destes deteriorados irmãos, vigiaram os outros, o mundo, e se esqueceram de vigiarem-se a si próprios.

Assim, assistimos a subida a planos luminosos de caridosos seres, que passaram pela vida sem grandes conhecimentos, mas auxiliaram na elevação e no Bem ao semelhante, mesmo porfiando em humildes e despojados terreiros, tendas, barracos e cafuas.

Enquanto isso, laureados e amedalhados “doutores de Deus” são conduzidos a regiões pantanosas e de sofrimento, para o acerto de contas, inevitável, com as próprias consciências.

Enquanto descem, imploram o apoio de amigos e exigem, sem eco, a ajuda e intercessão do Papa, Lutero, Kardec, Chico Xavier e outros.

Em vão.

(Pe. Aldo)


Mensagem recebida pelo médium Arael Magnus em sessão pública no Celest- Centro Espírita Luz na Estrada, em 17 de Janeiro de 2009.
Fundoamor- Fundação Operatta de Amparo e Orientação- Sabará MG- fundoamo@gmail.com



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