"Nós não somos seres humanos tendo uma experiência espiritual. Somos seres espirituais tendo uma experiência humana"

(Teillard de Chardin)

10 julho 2011

Não é bolinho


Você sabe o que têm em comum, prezado leitor, os nomes abaixo?


John Barrymore (1882-1942), ator norte-americano.

Charles Boyer (1897-1978), ator francês.

Camilo Castelo Branco (1825-1890), escritor português.

Kurt Cobain (1967-1994), músico norte-americano.

Demóstenes (384-322 a.C.), orador e político grego.

Rainer Werner Fassbinder (1946-1982), cineasta alemão.

Hermes Fontes (1888-1930), escritor brasileiro.

Judy Garland (1922-1969), atriz norte-americana.

Romain Gary (1914-1980), escritor e diplomata francês.

Hermann Goering (1893-1946), marechal alemão.

Vincent van Gogh (1853-1890), pintor holandês.

Ernest Hemingway (1898-1961), escritor norte-americano.

Adolf Hitler (1889-1945), político alemão.

Alan Ladd (1913-1964), ator norte-americano.

Jack London (1876-1916), escritor norte-americano.

Marilyn Monroe (1926-1962), atriz norte-americana.

Nero (37-68), imperador romano.

Antero de Quental (1842-1891), poeta português.

Alberto Santos Dumont (1873-1932), inventor brasileiro.

Saul (1115-1055 a.C.), rei hebreu.

Sêneca (4-65), filósofo romano.

Getúlio Vargas (1883-1954), político brasileiro.

Virgínia Woolf (1882-1941), escritora inglesa.

Stefan Zweig (1881-1942), escritor judeu-austríaco.

Pedro Nava (1903-1984), médico e escritor brasileiro.


Se você pensou em suicídio, acertou. Todos se mataram.

Em dado momento de suas existências, por motivos variados, resolveram que não era interessante continuar a viver.

Incontável o número de personalidades ilustres da Humanidade a entrarem por essa porta falsa, que apenas nos precipita em sofrimentos mil vezes acentuados.
Fosse a existência contida nos limites do berço ao túmulo e, sem dúvida, o suicídio seria a grande solução para os problemas e dores da Terra.

Ocorre que somos seres imortais. Já vivíamos antes do berço e continuaremos a viver depois do túmulo, onde colheremos as conseqüências do que fizemos de nossa vida, de nosso corpo.

Falta a todos aqueles que se precipitam no suicídio um conhecimento mínimo a respeito do assunto.

É exatamente o que o Espiritismo nos oferece, ao estabelecer contato entre a Terra e o Além, convidando-nos a refletir sobre a experiência danosa dos suicidas, que afirmam, invariavelmente, em suas confidências:

- Ah! Se eu soubesse!

Sem dúvida, outro teria sido o rumo de suas cogitações, evitando o abismo.

O objetivo deste livro, amigo leitor, é oferecer-lhe condições para refletir sobre o assunto.

Em sistema de perguntas e respostas, tento abordar aqui todas as facetas relacionadas com o suicídio, à luz da Doutrina Espírita.

Estou certo de que se você o ler atentamente, acabará por convencer-se de que é preferível enfrentar os desafios da Terra, a precipitar-se em tormentos, sinalizados há milênios pelas religiões tradicionais, mas de uma forma distante, especulativa. Hoje temos uma visão de perto, ampla e assustadora, do que acontece com o suicida, graças a esse "binóculo para visualizar o Além", que é o Espiritismo.

Estou certo, também, de que você terá sempre à mão este livro para oferecê-lo a amigos, conhecidos, familiares, vizinhos e colegas de trabalho, conscientizando-os de que, segundo a expressão popular, suicídio "não é bolinho".

Deus o abençoe, meu caro, com o fortalecimento de suas convicções sobre a imortalidade, proporcionado pela Doutrina Espírita, a fim de que jamis permita, em situação alguma, tome coro em sua mente a perigosa idéia de que seria melhor morrer.


Bauru, SP, julho de 2006.

Richard Simonetti

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fonte:  Livro “Suicídio, tudo o que você precisa saber.” - Richard Simonetti


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